Avaliação do status de vitamina D e marcadores inflamatórios e de toxicidade ao tratamento quimioterápico em pacientes com câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Micheletti, Pâmela Lonardoni
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9145
Resumo: Resumo: Introdução: O câncer da mama ainda é a forma mais comum de câncer entre as mulheres, ocupando o primeiro lugar em incidência no Brasil É uma doença multifatorial, podendo ser adquirida no decorrer da vida ou por transmissão hereditária Diante da necessidade de se diagnosticar precocemente mulheres com câncer de mama, é imprescindível avaliar marcadores prognósticos que são capazes de predizer o desfecho da doença como a viatmina D, bem como identificar antecipadamente a cardiotoxicidae que é um dos efeitos tóxicos da quimioterapia responsável por altas taxas de mortalidade Artigo 1: O objetivo do trabalho foi avaliar os níveis plasmáticos da 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) ao diagnóstico e verificar sua relação com parâmetros clínicos e prognósticos em mulheres com câncer de mama e sua relação com a agressividade da doença Esse estudo envolveu um total de 147 mulheres com carcinoma ductal infiltrativo da mama Foram coletas amostras de sangue e as pacientes foram submetidas a procedimentos cirúrgicos para coleta do tumor As biópsias de tumor foram classificadas por imunohistoquímica em 4 subtipos moleculares: Luminal A, Luminal B, HER 2 positivo e triplo negativo A 25(OH)D foi avaliada em amostras de plasma usando um kit comercial à base de quimioluminescência (Architet ™, Abbot) Os resultados foram comparados pelo teste t de Student ou pelo teste de Mann-Whitney, de acordo com a distribuição das variâncias A média de idade ao diagnóstico foi de 56,1 anos Foi observado que menores níveis plasmáticos de vitamina D ao diagnóstico estavam relacionados à marcadores clínicos de pior prognóstico como: invasão linfonodal (23,69 ± ,94 ng/mL em linfonodos negativos e 2,34 ± 1,3 ng/mL em linfonodos positivos, p = ,39), quimiorresistência (2,45 ± 1,32 ng/mL em quimiorresistente e 23,54 ± ,83 ng/mL em quimioresponsiva, p = ,454), metástases (2,58 ± 1,18 ng/mL em pacientes metastáticos e 23,61 ± ,94 ng/mL naqueles sem metástase, p = ,5), portadoras de tumores triplo-negativos quando comparados aos tumores luminais (23,42 ± ,99 ng/mL em triplo negativos e 17,17 ± 2,89 ng/mL em tumores luminais A, p = ,49), e óbito nos dois primeiros anos do diagnóstico (23,62 ± ,8 ng/mL em pacientes vivas 2 anos após o diagnóstico e 19,71 ± 1,54 ng/mL em pacientes que morreram, p = ,197) O estudo mostrou que níveis plasmáticos mais baixos de 25(OH)D no momento do diagnóstico estão diretamente associados a marcadores clínicos de mau prognóstico em câncer de mama Em conclusão, os níveis reduzidos de vitamina D no plasma ao diagnóstico de câncer de mama podem ser um marcador plausível do prognóstico da doença Artigo 2: O presente estudo teve como objetivo avaliar marcadores do dano cardíaco (CK total, CKMB e PCR), marcadores inflamatórios (ferro livre, homocisteína e TNF-a) bem como o lipidograma em pacientes com câncer de mama submetidas à ciclos agudos de doxorrubicina, paclitaxel ou trastuzumabe e verificar se existe associação entre esses marcadores e a toxicidade ao tratamento quimioterápico Foram incluídas no estudo 12 pacientes com câncer de mama e 5 controles saudáveis Todas as análises foram realizadas em sistemas automatizados, e o TNF-a foi avaliado por método imunoenzimático (ELISA, eBioscience) Para as análises estatísticas cada grupo foi comparado com os controles de acordo com sua normalidade pelo teste t de Student e teste de Mann-Whitney Nossos resultados mostraram que níveis plasmáticos aumentados de CK-MB foram encontrados no grupo tratado com paclitaxel e naqueles tratados com trastuzumabe quando comparados aos controles (CTR 1,26±,338 U/L; DOX 5,28±2,73 U/L; PTX 8,78±4,2 U/L, TZ 6,9±1,97 U/L, p <,1) Os níveis plasmáticos de hsPCR foram significativamente maiores nos três grupos após os tratamentos (CTR ,66±,18 mg/dL; DOX 4,8±1,23 mg/dL, p = ,5; PTX 7,12±1,87 mg/dL, p = ,6; TZ 3,12±,68 mg/dL, p = ,95) O lipidograma mostrou um aumento significativo nos níveis de colesterol total em pacientes tratados com paclitaxel (PTX 21,7±19,54, p = ,5) e trastuzumabe (TZ 218,3±16,79, p = ,317), em relação aos controles saudáveis (CTR Colesterol 167,1±7,85); e nos níveis de triglicerídeos (DOX 187,6±25,6, p = ,231, PTX 21,7±19,54, p = ,277, TZ 218,3±16,79, p = ,127), em relação aos controles (CTR Triglicerídeos 137,9±5,24) A análise do TNF-a circulante mostrou aumento dessa citocina em todos os grupos tratados quando comparados aos controles (CTR 9,47±1,56 pg/mL; DOX 42,31±17,96 pg/mL, p = ,1 ; PTX 38,27±9,12 pg/mL, p = ,23 e TZ 89,6±12,11, p = ,32) Os níveis plasmáticos de homocisteína foram significativamente aumentados nos três grupos tratados em relação aos controles saudáveis (CTR 7,8±,397 µmol/L; 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DOX 5,28±2,73 U/L; PTX 8,78±4,2 U/L, TZ 6,9±1,97 U/L, p <,1) Os níveis plasmáticos de hsPCR foram significativamente maiores nos três grupos após os tratamentos (CTR ,66±,18 mg/dL; DOX 4,8±1,23 mg/dL, p = ,5; PTX 7,12±1,87 mg/dL, p = ,6; TZ 3,12±,68 mg/dL, p = ,95) O lipidograma mostrou um aumento significativo nos níveis de colesterol total em pacientes tratados com paclitaxel (PTX 21,7±19,54, p = ,5) e trastuzumabe (TZ 218,3±16,79, p = ,317), em relação aos controles saudáveis (CTR Colesterol 167,1±7,85); e nos níveis de triglicerídeos (DOX 187,6±25,6, p = ,231, PTX 21,7±19,54, p = ,277, TZ 218,3±16,79, p = ,127), em relação aos controles (CTR Triglicerídeos 137,9±5,24) A análise do TNF-a circulante mostrou aumento dessa citocina em todos os grupos tratados quando comparados aos controles (CTR 9,47±1,56 pg/mL; DOX 42,31±17,96 pg/mL, p = ,1 ; PTX 38,27±9,12 pg/mL, p = ,23 e TZ 89,6±12,11, p = ,32) Os níveis plasmáticos de homocisteína foram significativamente aumentados nos três grupos tratados em relação aos controles saudáveis (CTR 7,8±,397 µmol/L; 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and in triglyceride levels (DOX 1876 ± 256, p = 231, PTX 217 ± 1954, p = 277, TZ 2183 ± 1679, p = 127), in relation to the controls (CTR Triglycerides 1379 ± 524) Analysis of circulating TNF-a showed an increase in this cytokine in all treated groups compared to controls (CTR 947 ± 156 pg / mL, DOX 4231 ± 1796 pg / mL, p = 1; PTX 3827 ± 912 pg / mL, p = 23 and TZ 896 ± 1211, p = 32) Plasma levels of homocysteine were significantly increased in the three treated groups relative to healthy controls (CTR 78 ± 397 µmol / L, DOX 911 ± 83 µmol / L, p = 21, PTX 195 ± , 86 µmol / L, p = 5 and TZ 995 ± 115 µmol / L, p = 396) Free iron was also found to be significantly elevated in all groups (CTR 8917 ± 95 µg / dL, DOX 1388 ± 186 µg / dL, p = 193, PTX 113 ± 18 6 µg / dL, p = 45 and TZ 125 ± 464 µg / dl, p = 58) Our data demonstrated that routine markers of evaluation of cardiac damage such as CKMB and CRP are altered in the blood after acute treatment in patients with breast cancer As well as lipidogram and pro-inflammatory markers such as TNF-a, homocysteine and free iron After the analyzes, it is suggested that routine cardiac injury markers show indications that they could be used as possible indicators of drug-induced cardiotoxicity used in chemotherapyDichi, Isaías [Orientador]Herrera, Ana Cristina do AmaralWatanabe, Maria Angelica EharaMazzuco, Tânia LongoPires, Bruno Ricardo BarretoPanis, Carolina [Coorientadora]Micheletti, Pâmela Lonardoni2024-05-01T11:49:42Z2024-05-01T11:49:42Z2018.0021.06.2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/9145porDoutoradoCiências da SaúdeCentro de Ciências da SaúdePrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:17Zoai:repositorio.uel.br:123456789/9145Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:17Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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DOX 5,28±2,73 U/L; PTX 8,78±4,2 U/L, TZ 6,9±1,97 U/L, p <,1) Os níveis plasmáticos de hsPCR foram significativamente maiores nos três grupos após os tratamentos (CTR ,66±,18 mg/dL; DOX 4,8±1,23 mg/dL, p = ,5; PTX 7,12±1,87 mg/dL, p = ,6; TZ 3,12±,68 mg/dL, p = ,95) O lipidograma mostrou um aumento significativo nos níveis de colesterol total em pacientes tratados com paclitaxel (PTX 21,7±19,54, p = ,5) e trastuzumabe (TZ 218,3±16,79, p = ,317), em relação aos controles saudáveis (CTR Colesterol 167,1±7,85); e nos níveis de triglicerídeos (DOX 187,6±25,6, p = ,231, PTX 21,7±19,54, p = ,277, TZ 218,3±16,79, p = ,127), em relação aos controles (CTR Triglicerídeos 137,9±5,24) A análise do TNF-a circulante mostrou aumento dessa citocina em todos os grupos tratados quando comparados aos controles (CTR 9,47±1,56 pg/mL; DOX 42,31±17,96 pg/mL, p = ,1 ; PTX 38,27±9,12 pg/mL, p = ,23 e TZ 89,6±12,11, p = ,32) Os níveis plasmáticos de homocisteína foram significativamente aumentados nos três grupos tratados em relação aos controles saudáveis (CTR 7,8±,397 µmol/L; 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