Avaliação do risco de exposição de cães à contaminação natural por micotoxinas
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13429 |
Resumo: | Resumo: O Brasil possui a segunda maior população de cães (34,3 milhões) e gatos (18,3 milhões) do mundo, sendo que em 21 o consumo de ração para animais de companhia foi de aproximadamente 1,83 milhões de toneladas, movimentando um total de R$ 7,26 bilhões de reais Portanto, é necessário avaliar não apenas a composição nutricional da ração, mas a sua inocuidade com o monitoramento, entre outros contaminantes, das micotoxinas Micotoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos filamentosos que podem contaminar naturalmente os cereais utilizados como matéria prima na fabricação de ração destinada a cães Além de prejuízos financeiros, a contaminação natural da ração por uma ou mais micotoxina pode gerar efeitos tóxicos sinérgicos ou aditivos No Brasil e no mundo são poucos os trabalhos que relatam a ocorrência de micotoxinas em ração destinada a cães e a avaliação do nível de exposição desses animais Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas em 1 amostras de ração destinada a cães coletadas na residência do proprietário do animal na região norte do Estado do Paraná, no período de dezembro 21 a dezembro 211, assim como avaliar o risco de exposição desses animais a essas micotoxinas As concentrações de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foram determinadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) sistema isocrático de fase reversa A exposição de cães a micotoxinas foi avaliada por meio da estimativa de parâmetros como a ingestão diária aceitável (ADI) e o nível seguro na dieta animal (SPDL) de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas Fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foram detectadas em 68, 95 e 68% do total de amostras, com níveis que variaram de ,3 a ,38 µgg-1 (média = ,12 µgg-1), 5,45 a 442,24 ngg-1 (média = 49,2 ngg-1) e ,34 a 3,88 ngg-1 (média = 1,54 ngg-1), respectivamente Em 8, 86 e 9% das amostras os níveis de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foram inferiores a ,2 µgg-1, 8 ngg-1 e 2, ngg-1, respectivamente, entretanto a co-contaminação por diferentes micotoxinas, e a possibilidade de efeitos sinérgicos e aditivos, deve ser levada em consideração Neste estudo a co-contaminação por duas ou três micotoxinas foi detectada em 5 a 68% do total de amostras A frequência de contaminação por fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foi alta, porém os níveis médios detectados são considerados baixos, uma vez que, a provável ingestão diária (1,823 µg fumonisinas/Kg peso animal/dia, ,936 µg zearalenona/Kg peso animal/dia e ,24 µg aflatoxinas/Kg peso animal/dia) em comparação com os níveis de ingestão diária aceitável (ADI) e o nível seguro na dieta animal (SPDL) foram baixos Assim sendo, o risco de exposição de cães alimentados com as rações analisadas pode ser considerado baixo e a ração segura quanto à presença dessas micotoxinas No entanto, considerando que as micotoxinas constituem um problema difícil de evitar e que a co-contaminação pode produzir uma potencialização dos efeitos tóxicos, o monitoramento da cadeia de produção é essencial para avaliar os riscos de exposição animal Os resultados indicam a necessidade de uma legislação específica de micotoxinas que atenda os critérios de segurança para animais de companhia, assim como, a adoção de medidas de prevenção e monitoramento da contaminação natural no processo de fabricação da ração |
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Avaliação do risco de exposição de cães à contaminação natural por micotoxinasMicotoxinasAnimais domésticosAlimentação e raçõesRaçõesIndústriaMycotoxinsFeeding and feedsIndustryAgricultural biotechnologyFeed - Domestic animalsResumo: O Brasil possui a segunda maior população de cães (34,3 milhões) e gatos (18,3 milhões) do mundo, sendo que em 21 o consumo de ração para animais de companhia foi de aproximadamente 1,83 milhões de toneladas, movimentando um total de R$ 7,26 bilhões de reais Portanto, é necessário avaliar não apenas a composição nutricional da ração, mas a sua inocuidade com o monitoramento, entre outros contaminantes, das micotoxinas Micotoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos filamentosos que podem contaminar naturalmente os cereais utilizados como matéria prima na fabricação de ração destinada a cães Além de prejuízos financeiros, a contaminação natural da ração por uma ou mais micotoxina pode gerar efeitos tóxicos sinérgicos ou aditivos No Brasil e no mundo são poucos os trabalhos que relatam a ocorrência de micotoxinas em ração destinada a cães e a avaliação do nível de exposição desses animais Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas em 1 amostras de ração destinada a cães coletadas na residência do proprietário do animal na região norte do Estado do Paraná, no período de dezembro 21 a dezembro 211, assim como avaliar o risco de exposição desses animais a essas micotoxinas As concentrações de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foram determinadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) sistema isocrático de fase reversa A exposição de cães a micotoxinas foi avaliada por meio da estimativa de parâmetros como a ingestão diária aceitável (ADI) e o nível seguro na dieta animal (SPDL) de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas Fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foram detectadas em 68, 95 e 68% do total de amostras, com níveis que variaram de ,3 a ,38 µgg-1 (média = ,12 µgg-1), 5,45 a 442,24 ngg-1 (média = 49,2 ngg-1) e ,34 a 3,88 ngg-1 (média = 1,54 ngg-1), respectivamente Em 8, 86 e 9% das amostras os níveis de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foram inferiores a ,2 µgg-1, 8 ngg-1 e 2, ngg-1, respectivamente, entretanto a co-contaminação por diferentes micotoxinas, e a possibilidade de efeitos sinérgicos e aditivos, deve ser levada em consideração Neste estudo a co-contaminação por duas ou três micotoxinas foi detectada em 5 a 68% do total de amostras A frequência de contaminação por fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foi alta, porém os níveis médios detectados são considerados baixos, uma vez que, a provável ingestão diária (1,823 µg fumonisinas/Kg peso animal/dia, ,936 µg zearalenona/Kg peso animal/dia e ,24 µg aflatoxinas/Kg peso animal/dia) em comparação com os níveis de ingestão diária aceitável (ADI) e o nível seguro na dieta animal (SPDL) foram baixos Assim sendo, o risco de exposição de cães alimentados com as rações analisadas pode ser considerado baixo e a ração segura quanto à presença dessas micotoxinas No entanto, considerando que as micotoxinas constituem um problema difícil de evitar e que a co-contaminação pode produzir uma potencialização dos efeitos tóxicos, o monitoramento da cadeia de produção é essencial para avaliar os riscos de exposição animal Os resultados indicam a necessidade de uma legislação específica de micotoxinas que atenda os critérios de segurança para animais de companhia, assim como, a adoção de medidas de prevenção e monitoramento da contaminação natural no processo de fabricação da raçãoDissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Exatas, Programa de Pós-Graduação em BiotecnologiaAbstract: Brazil has the second largest population of dogs (343 million) and cats (183 million) in the world, and in 21, consumption of feed for dogs and cats was 183 million tons, which accounted for $434 billion in Brazil Therefore, it is necessary to evaluate not only the nutritional composition of dog feed but the sanitary conditions concerning mycotoxins contamination Mycotoxins are toxic secondary metabolites produced by filamentous fungi which can naturally contaminate the grains used as feedstock for feed production intended for dogs In addition to economic losses, natural contamination of feed by one or more mycotoxins can cause toxic effects on animal health, however, the co-occurrence can cause additive effects In Brazil and in the world there are few data about the occurrence of mycotoxins in dog feed and about exposure assessment of dogs to mycotoxins Thus, the objective of this study was to analyze the occurrence of fumonisins, zearalenone and aflatoxins in 1 dog feed samples collected at the dog´s owner house in the northern region of Paraná State, from December 21 to December 211, as well as assess the exposure degree of animals to these mycotoxins Fumonisin, zearalenone and aflatoxin concentrations were determined by reversed-phase isocratic high performance liquid chromatography (HPLC) The exposure degree of dogs to mycotoxins were estimated by acceptable daily intake (ADI) and safe pet dietary level (SPDL) for fumonisins, zearalenone and aflatoxins in dog feed Fumonisins, aflatoxins and zearalenone were detected in 68, 95 and 68% of the samples, with levels ranging from 3 to 38 µgg-1 (mean = 12 µgg-1), from 545 to 44224 ngg-1 (mean = 492 ngg-1) and from 34 to 388 ngg-1 (mean = 154 ngg-1), respectively In 8, 86 and 9% samples fumonisins, zearalenone and aflatoxins levels were lower than µgg-1, 8 ngg-1, and 2 ngg-1, respectively, however mycotoxins co-contamination and the possible synergistic and additive effects must be taken into account Co-occurrence of fumonisins, zearalenone and aflatoxins was detected in 5 to 68% of the total samples Despite the high frequency of fumonisin, zearalenone and aflatoxin contamination in feed samples, the mean levels detected were low Since the probable daily intake (1823 µg fumonisins/Kg body weight/day, 936 µg zearalenone/Kg bw/day and 24 µg aflatoxins/Kg bw/day) values in comparison with acceptable daily intake and safe pet food level were low, the exposure degree of dogs in northern Paraná State could be assumed to be low and, therefore, the feed sample were safe However, taking into account that mycotoxin is a difficult problem to avoid and the co-occurrence of mycotoxins can cause potentiation of toxic effects, monitoring the production chain is essential to assess the risks to which animals are exposed The results indicate the need for specific mycotoxin guidelines that meet the safety criteria for pets, as well as the adoption of preventive measures and monitoring of natural contamination in the feed manufacturing processOno, Elisabete Yurie Sataque [Orientador]Freire, Roberta LemosOliveira, Teresa Cristina Rocha Moreira deBissoqui, Lucas Yamasaki2024-05-01T14:15:06Z2024-05-01T14:15:06Z2012.0013.04.2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13429porMestradoBiotecnologiaCentro de Ciências ExatasPrograma de Pós-graduação em BiotecnologiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:07Zoai:repositorio.uel.br:123456789/13429Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:07Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: O Brasil possui a segunda maior população de cães (34,3 milhões) e gatos (18,3 milhões) do mundo, sendo que em 21 o consumo de ração para animais de companhia foi de aproximadamente 1,83 milhões de toneladas, movimentando um total de R$ 7,26 bilhões de reais Portanto, é necessário avaliar não apenas a composição nutricional da ração, mas a sua inocuidade com o monitoramento, entre outros contaminantes, das micotoxinas Micotoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos filamentosos que podem contaminar naturalmente os cereais utilizados como matéria prima na fabricação de ração destinada a cães Além de prejuízos financeiros, a contaminação natural da ração por uma ou mais micotoxina pode gerar efeitos tóxicos sinérgicos ou aditivos No Brasil e no mundo são poucos os trabalhos que relatam a ocorrência de micotoxinas em ração destinada a cães e a avaliação do nível de exposição desses animais Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas em 1 amostras de ração destinada a cães coletadas na residência do proprietário do animal na região norte do Estado do Paraná, no período de dezembro 21 a dezembro 211, assim como avaliar o risco de exposição desses animais a essas micotoxinas As concentrações de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foram determinadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) sistema isocrático de fase reversa A exposição de cães a micotoxinas foi avaliada por meio da estimativa de parâmetros como a ingestão diária aceitável (ADI) e o nível seguro na dieta animal (SPDL) de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas Fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foram detectadas em 68, 95 e 68% do total de amostras, com níveis que variaram de ,3 a ,38 µgg-1 (média = ,12 µgg-1), 5,45 a 442,24 ngg-1 (média = 49,2 ngg-1) e ,34 a 3,88 ngg-1 (média = 1,54 ngg-1), respectivamente Em 8, 86 e 9% das amostras os níveis de fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foram inferiores a ,2 µgg-1, 8 ngg-1 e 2, ngg-1, respectivamente, entretanto a co-contaminação por diferentes micotoxinas, e a possibilidade de efeitos sinérgicos e aditivos, deve ser levada em consideração Neste estudo a co-contaminação por duas ou três micotoxinas foi detectada em 5 a 68% do total de amostras A frequência de contaminação por fumonisinas, zearalenona e aflatoxinas foi alta, porém os níveis médios detectados são considerados baixos, uma vez que, a provável ingestão diária (1,823 µg fumonisinas/Kg peso animal/dia, ,936 µg zearalenona/Kg peso animal/dia e ,24 µg aflatoxinas/Kg peso animal/dia) em comparação com os níveis de ingestão diária aceitável (ADI) e o nível seguro na dieta animal (SPDL) foram baixos Assim sendo, o risco de exposição de cães alimentados com as rações analisadas pode ser considerado baixo e a ração segura quanto à presença dessas micotoxinas No entanto, considerando que as micotoxinas constituem um problema difícil de evitar e que a co-contaminação pode produzir uma potencialização dos efeitos tóxicos, o monitoramento da cadeia de produção é essencial para avaliar os riscos de exposição animal Os resultados indicam a necessidade de uma legislação específica de micotoxinas que atenda os critérios de segurança para animais de companhia, assim como, a adoção de medidas de prevenção e monitoramento da contaminação natural no processo de fabricação da ração |
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