Degradabilidade in situ e digestibilidade intestinal in vitro de alguns alimentos concentrados para bovinos

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Autor(a) principal: Beran, Fernando Henrique Brussi
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10164
Resumo: Resumo: Foram utilizados quatro bovinos da raça holandesa, machos, castrados, dotados de cânula ruminal permanente, pesando em média 65kg, mantidos em pastejo e recebendo mistura mineral “ad libtum” O presente trabalho teve como objetivo avaliar a degradação ruminal “in situ” da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e matéria orgânica (MO) de 12 alimentos concentrados: grão de girassol integral (GI), grão de girassol parcialmente desengordurado (GD), farelo de girassol (FG), torta de girassol com uma passagem pela prensa (T 1x), torta de girassol com duas passagens pela prensa (T 2x), para retirada do óleo, grão de soja comercial (SI), grão de soja comercial parcialmente desengordurado (SD), farelo de soja (FS), caroço de algodão (CA), farelo de algodão (FA), gérmen de milho desengordurado (GM) e um concentrado comercial com 36% de PB (CC) Os alimentos foram moídos em moinhos dotados com peneira com crivos de 2 mm de diâmetro Foram incubados 5 g de MS de cada um dos alimentos citados em sacos de náilon com poros de diâmetro de 5 micras selados a quente, medindo 14 x 7 cm, para os tempos de 12; 2; e 33 h de fermentação ruminal O tempo de 33 h corresponde a taxa de passagem ruminal de 3%/h, os tempos de 2 e 12 h correspondem as taxas de passagem preconizadas pelo AFRC (1993) de 5 e 8%/h, respectivamente A degradabilidade efetiva da MS a uma taxa de passagem de 5%/h foram respectivamente: 69,11; 51,37; 6,38; 58,38; 67,27; 84,68; 82,65; 85,66; 48,99; 58,76; 65,66 e 66,3% Para PB foram respectivamente: 9,7; 9,67; 89,83; 94,48; 95,93; 84,74; 85,23; 86,56; 89,84; 8,79; 62,71 e 62,8% Para MO foram: 68,52; 49,6; 58,91; 56,95; 66,14; 84,5; 81,91; 85,28; 48,17; 57,25; 62,76 e 68,31%, respectivamente, para os alimentos citados acima O CC e o GM apresentaram as menores DE da PB, porém somente o CC teria maiores escapes de proteína para ser digerida nos intestinos, pois o GM apresenta pouca PB em sua constituição Os resíduos dos alimentos não-degradados no rúmen, nos respectivos tempos, foram submetidos à digestão com solução de pepsina, pH 1,9, durante uma hora, e posteriormente, solução de pancreatina, pH 7,8, durante 24 horas, ambas a 38ºC, sendo então os resíduos analisados para matéria seca, matéria orgânica e nitrogênio total A determinação da digestibilidade intestinal da matéria seca não-degradada no rúmen a uma taxa de passagem de 5%/h, variou de 7,88 a 37,72%, sendo que o GD, CA e GI apresentaram as piores digestibilidades, o CC e a SI as melhores A digestibilidade da proteína não-degradada no rúmen, variou de 13,67 a 81,76%, para mesma taxa de passagem, tendo o CA e GI as menores digestibilidades, enquanto o CC e o FS as maiores digestibilidades A matéria orgânica apresentou digestibilidade variando de 7,93 a 37,14%, também para uma taxa de passagem de 5%/h, sendo que o GD e GI foram os menos digestíveis, o CC e a SI foram os mais digestíveis
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2; e 33 h de fermentação ruminal O tempo de 33 h corresponde a taxa de passagem ruminal de 3%/h, os tempos de 2 e 12 h correspondem as taxas de passagem preconizadas pelo AFRC (1993) de 5 e 8%/h, respectivamente A degradabilidade efetiva da MS a uma taxa de passagem de 5%/h foram respectivamente: 69,11; 51,37; 6,38; 58,38; 67,27; 84,68; 82,65; 85,66; 48,99; 58,76; 65,66 e 66,3% Para PB foram respectivamente: 9,7; 9,67; 89,83; 94,48; 95,93; 84,74; 85,23; 86,56; 89,84; 8,79; 62,71 e 62,8% Para MO foram: 68,52; 49,6; 58,91; 56,95; 66,14; 84,5; 81,91; 85,28; 48,17; 57,25; 62,76 e 68,31%, respectivamente, para os alimentos citados acima O CC e o GM apresentaram as menores DE da PB, porém somente o CC teria maiores escapes de proteína para ser digerida nos intestinos, pois o GM apresenta pouca PB em sua constituição Os resíduos dos alimentos não-degradados no rúmen, nos respectivos tempos, foram submetidos à digestão com solução de pepsina, pH 1,9, durante uma hora, e posteriormente, solução de pancreatina, pH 7,8, durante 24 horas, ambas a 38ºC, sendo então os resíduos analisados para matéria seca, matéria orgânica e nitrogênio total A determinação da digestibilidade intestinal da matéria seca não-degradada no rúmen a uma taxa de passagem de 5%/h, variou de 7,88 a 37,72%, sendo que o GD, CA e GI apresentaram as piores digestibilidades, o CC e a SI as melhores A digestibilidade da proteína não-degradada no rúmen, variou de 13,67 a 81,76%, para mesma taxa de passagem, tendo o CA e GI as menores digestibilidades, enquanto o CC e o FS as maiores digestibilidades A matéria orgânica apresentou digestibilidade variando de 7,93 a 37,14%, também para uma taxa de passagem de 5%/h, sendo que o GD e GI foram os menos digestíveis, o CC e a SI foram os mais digestíveisDissertação (Mestrado em Ciência Animal) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência AnimalAbstract: Were used, four males bovine of the breed Holstein, castrated, endowed of permanent ruminal cannula, whit 65 kg liveweight, in pasture maintained, and receiving mineral mixture "ad libtum" The present paper had as objective evaluate the ruminal degradation "in situ" of the dry matter (DM), crude protein (CP) and organic matter (OM) of 12 concentrated feeds: whole raw sunflower (WSF), degreased partially sunflower (DSF), sunflower meal (SFM), sunflower pie with one press pass (T 1x), sunflower pie with two press pass (T 2x), for retreat of the oil, whole raw soybean (WS), degreased partially soybean (DS), soybean meal (SM), whole raw cottonseed (WC), cottonseed meal (CM), degreased corn germ (CG) and a commercial concentrate with 36% of CP (CC) The feeds were ground through screen with sieves of 2 mm diameter Were incubated 5 g of DM of each one of the mentioned feeds in nylon bags with of diameter 5 micras stamped the hot, measuring 14 x 7 cm, for the times of 12; 2; and 33 h the ruminal fermentation The time of 33 h corresponds the ruminal pass rate of 3%/h, the times of 2 and 12 h correspond the passage rates extolled by AFRC (1993) of 5 and 8%/h, respectively The effective degradability of DM to a passage rate of 5%/h for they were respectively: 6911; 5137; 638; 5838; 6727; 8468; 8265; 8566; 4899; 5876; 6566 and 663% For CP had been respectively: 97; 967; 8983; 9448; 9593; 8474; 8523; 8656; 8984; 879; 6271 and 628% For OM had been: 6852; 496; 5891; 5695; 6614; 845; 8191; 8528; 4817; 5725; 6276 e 6831%, respectively, for feeds mentioned above The CC and CG presented the smallest ED of CP, however only the CC have larger protein escapes to be digested in the intestines, because CG presents few PB in her constitution The rumen-undegradable feeds residues, in the respective times, were submitted to the digestion with pepsin solution, pH 19, during one hour, and later, pancreatic solution, pH 78, for 24 hours, both to 38ºC, being the residues analyzed to dry matter, organic matter and total nitrogen The determination of the intestinal digestibility of the dry matter rumen-undegradable to a rate of passage of 5%/h, ranged from 788 to 3772%, DSF, CM and WSF presented the lowest digestibility, CC and WS the better The digestibilidade of the protein rumen-undegradable, ranged from 1367 to 8176%, for same rate of passage, tends CM and WSF the lowest digestibility, while CC and SM presented the highest digestibility The organic matter presented digestibility varying from 793 to 3714%, also for a rate of passage of 5%/h, and DSF and WSF were the least digestible, CC and WS were the most digestibleSilva, Leandro das Dores Ferreira da [Orientador]Mendes, Ana RosáliaEzequiel, Jane Maria BertoccoBeran, Fernando Henrique Brussi2024-05-01T12:39:56Z2024-05-01T12:39:56Z2004.0020.08.2004info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10164porMestradoCiência AnimalCentro de Ciências AgráriasPrograma de Pós-graduação em Ciência AnimalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:19:58Zoai:repositorio.uel.br:123456789/10164Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:19:58Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false
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description Resumo: Foram utilizados quatro bovinos da raça holandesa, machos, castrados, dotados de cânula ruminal permanente, pesando em média 65kg, mantidos em pastejo e recebendo mistura mineral “ad libtum” O presente trabalho teve como objetivo avaliar a degradação ruminal “in situ” da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e matéria orgânica (MO) de 12 alimentos concentrados: grão de girassol integral (GI), grão de girassol parcialmente desengordurado (GD), farelo de girassol (FG), torta de girassol com uma passagem pela prensa (T 1x), torta de girassol com duas passagens pela prensa (T 2x), para retirada do óleo, grão de soja comercial (SI), grão de soja comercial parcialmente desengordurado (SD), farelo de soja (FS), caroço de algodão (CA), farelo de algodão (FA), gérmen de milho desengordurado (GM) e um concentrado comercial com 36% de PB (CC) Os alimentos foram moídos em moinhos dotados com peneira com crivos de 2 mm de diâmetro Foram incubados 5 g de MS de cada um dos alimentos citados em sacos de náilon com poros de diâmetro de 5 micras selados a quente, medindo 14 x 7 cm, para os tempos de 12; 2; e 33 h de fermentação ruminal O tempo de 33 h corresponde a taxa de passagem ruminal de 3%/h, os tempos de 2 e 12 h correspondem as taxas de passagem preconizadas pelo AFRC (1993) de 5 e 8%/h, respectivamente A degradabilidade efetiva da MS a uma taxa de passagem de 5%/h foram respectivamente: 69,11; 51,37; 6,38; 58,38; 67,27; 84,68; 82,65; 85,66; 48,99; 58,76; 65,66 e 66,3% Para PB foram respectivamente: 9,7; 9,67; 89,83; 94,48; 95,93; 84,74; 85,23; 86,56; 89,84; 8,79; 62,71 e 62,8% Para MO foram: 68,52; 49,6; 58,91; 56,95; 66,14; 84,5; 81,91; 85,28; 48,17; 57,25; 62,76 e 68,31%, respectivamente, para os alimentos citados acima O CC e o GM apresentaram as menores DE da PB, porém somente o CC teria maiores escapes de proteína para ser digerida nos intestinos, pois o GM apresenta pouca PB em sua constituição Os resíduos dos alimentos não-degradados no rúmen, nos respectivos tempos, foram submetidos à digestão com solução de pepsina, pH 1,9, durante uma hora, e posteriormente, solução de pancreatina, pH 7,8, durante 24 horas, ambas a 38ºC, sendo então os resíduos analisados para matéria seca, matéria orgânica e nitrogênio total A determinação da digestibilidade intestinal da matéria seca não-degradada no rúmen a uma taxa de passagem de 5%/h, variou de 7,88 a 37,72%, sendo que o GD, CA e GI apresentaram as piores digestibilidades, o CC e a SI as melhores A digestibilidade da proteína não-degradada no rúmen, variou de 13,67 a 81,76%, para mesma taxa de passagem, tendo o CA e GI as menores digestibilidades, enquanto o CC e o FS as maiores digestibilidades A matéria orgânica apresentou digestibilidade variando de 7,93 a 37,14%, também para uma taxa de passagem de 5%/h, sendo que o GD e GI foram os menos digestíveis, o CC e a SI foram os mais digestíveis
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