A noção de espírito livre de Nietzsche e sua relação com a figura e a metafísica schopenhauerianas
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10449 |
Resumo: | Resumo: Nesta Dissertação , tratamos principalmente de duas obras de Nietzsche: Schopenhauer como educador (1874) e Humano, demasiado humano (1878-8) No texto escrito em sua homenagem, Schopenhauer é descrito por Nietzsche como um homem combativo, independente do Estado e crítico das opiniões de sua própria época Tal caracterização permite vinculá-lo, ainda que precariamente, à tipologia do espírito livre Sabemos, contudo, que a noção de espírito livre será fixada efetivamente apenas em Humano, demasiado humano Nessa obra, a crítica à metafísica será incorporada ao tipo espírito livre e, sendo assim, Schopenhauer já não pode mais ser um “modelo” desse tipo, devido justamente ao fundamento metafísico de seu pensamento Tendo em vista que, em Humano, o espírito livre é aquele que contesta os princípios metafísicos e opõe-se à tradição, o espírito cativo, por sua vez, é aquele afeiçoado às crenças da tradição, tais como a existência de um mundo transcendental e suas pretensas leis morais Nesse sentido, a metafísica schopenhaueriana é caracterizada como cativa Nosso intento é mostrar a suposta etapa de surgimento da noção de espírito livre em torno da “personagem” Schopenhauer e sua posterior maturação expressa pelo contraste à metafísica schopenhaueriana exposto em vários excertos de Humano |
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A noção de espírito livre de Nietzsche e sua relação com a figura e a metafísica schopenhauerianasFilosofia alemãMetafísicaPhilosophy, GermanMetaphysicsResumo: Nesta Dissertação , tratamos principalmente de duas obras de Nietzsche: Schopenhauer como educador (1874) e Humano, demasiado humano (1878-8) No texto escrito em sua homenagem, Schopenhauer é descrito por Nietzsche como um homem combativo, independente do Estado e crítico das opiniões de sua própria época Tal caracterização permite vinculá-lo, ainda que precariamente, à tipologia do espírito livre Sabemos, contudo, que a noção de espírito livre será fixada efetivamente apenas em Humano, demasiado humano Nessa obra, a crítica à metafísica será incorporada ao tipo espírito livre e, sendo assim, Schopenhauer já não pode mais ser um “modelo” desse tipo, devido justamente ao fundamento metafísico de seu pensamento Tendo em vista que, em Humano, o espírito livre é aquele que contesta os princípios metafísicos e opõe-se à tradição, o espírito cativo, por sua vez, é aquele afeiçoado às crenças da tradição, tais como a existência de um mundo transcendental e suas pretensas leis morais Nesse sentido, a metafísica schopenhaueriana é caracterizada como cativa Nosso intento é mostrar a suposta etapa de surgimento da noção de espírito livre em torno da “personagem” Schopenhauer e sua posterior maturação expressa pelo contraste à metafísica schopenhaueriana exposto em vários excertos de HumanoDissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em FilosofiaAbstract: In this thesis, we deal mainly with two Nietzsche's works: Schopenhauer as Educator (1874) and Human, All Too Human (1878-8) In the text written in Schopenhauer's tribute, he is described by Nietzsche as a combative man, independent from the State, and a critic of the ideas from his own epoch Such a description allows us to faintly link him with the 'free spirit' typology However, we are aware that the notion of free spirit will be established only in Human, All Too Human In the aforementioned work, the criticism of metaphysics will be integrated with the free spirit 'type' and, as a result, Schopenhauer cannot be a 'model' of such type anymore, thanks to the metaphysical foundation of his philosophy Considering that, in Human, the free spirit is the one who contests any metaphysical principles and opposes itself to what is traditional, the captive spirit, in its turn, is the one attached to the beliefs inherited from tradition, such as the existence of a transcendental world and its alleged moral laws In this sense, Schopenhauerian metaphysics can be considered a captive one Our intent is to show the supposed advent stage of the notion of free spirit around the Schopenhauer 'character' and its further maturation, expressed by Nietzsche's opposition to Schopenhauerian metaphysics that is present in many parts of HumanWeber, José Fernandes [Orientador]Gonçalves, AlexanderGiubilato, Giovanni JanCosta, Amanda Oshiro2024-05-01T12:43:05Z2024-05-01T12:43:05Z2019.0015.04.2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10449porMestradoFilosofiaCentro de Letras e Ciências HumanasPrograma de Pós-graduação em FilosofiaLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:21Zoai:repositorio.uel.br:123456789/10449Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:21Repositório Institucional da UEL - Universidade Estadual de Londrina (UEL)false |
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