O fenômeno do mundo como fio condutor para uma compreensão heideggeriana de Aristóteles

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quintilhano, Guilherme Devequi
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10532
Resumo: Resumo: O presente trabalho tem o intuito de pesquisar o fenômeno do mundo (Welt) como fio condutor para uma compreensão heideggeriana de Aristóteles, perpassando pela compreensão metafísica e trilhando alguns caminhos para a tentativa de ruptura da substância em Heidegger Para tal problemática, foram selecionados alguns textos entre 1927 e 1931 O ponto de partida é a grande obra de 1927, Ser e Tempo, na qual temos o desenvolvimento do fenômeno do mundo, apresentação do conceito ser-aí e o debate com a tradição filosófica Os textos posteriores – Sobre a essência do fundamento (1928), Introdução à filosofia (1928-1929), Os conceitos fundamentais da metafísica (1929-193) e A interpretação de Aristóteles (1931) – continuam com o debate e o desenvolvimento do fenômeno do mundo Mas é na preleção de 1929-193 que, Heidegger estreita a relação entre mundo e metafísica, por conseguinte, mundo é um dos caminhos apontado para questão metafísica Desse modo, neste período, o filósofo da floresta Negra aponta a raiz da metafísica, que são as más traduções e interpretações dos enunciados aristotélicos, a partir do enunciado sobre o motor imóvel, no Livro IV da Metafísica aristotélica A partir disso, a tradição apresenta e diz o mundo a partir de enunciados lógicos, por exemplo, o martelo é uma ferramenta, tendo como suporte o princípio de não contradição de Aristóteles Após a identificação dessa raiz metafísica, o regresso para Ser e Tempo torna-se válido, pois, o debate ocorre a partir dos enunciados aristotélicos traduzidos pela tradição e o Livro IV torna-se uma leitura de entrada para compreensão metafísica, por conseguinte, na grande obra de 1927, argumentamos que, Heidegger, ao desenvolver o modo cotidiano do ser-aí de conhecer o mundo, procura romper com a substância última dos objetos
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