Extração térmica, química e enzimática de pectina de bagaço de laranja

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calliari, Caroline Maria
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8489
Resumo: Resumo: Pectina é um polissacarídeo estrutural presente na parede celular de vegetais com a função de conferir rigidez Apresenta capacidade de formar gel em condições específicas e devido a essa propriedade, é amplamente utilizada como espessante ou estabilizante na indústria de alimentos Para a produção industrial de pectina são utilizados bagaço de laranja e de outros citrus, porém a maior parte do bagaço de laranja residual da extração de suco é destinada à alimentação animal O processo industrial de extração de pectina emprega ácidos minerais como o clorídrico ou o sulfúrico, o que o torna altamente poluente Visando desenvolver um processo alternativo de extração de pectina a partir de bagaço de laranja obtido da extração industrial de suco, foram testados neste trabalho processos de extração térmica, química e enzimática Na extração química foram testados os ácidos orgânicos acético e cítrico e na extração enzimática os experimentos foram realizados com poligalacturonase comercial de Aspergillus niger e poligalacturonase produzida em laboratório, de Kluyveromyces marxianus Para definir a melhor extração em função do rendimento foi utilizada a Metodologia de Superfície de Resposta com delineamentos fatoriais de Box-Behnken 33 Além disso, foram determinadas as características de poder de geleificação e porcentagem de ácido galacturônico das pectinas extraídas O grau de esterificação da pectina obtida da extração com ácido cítrico foi determinado A extração com ácido cítrico foi o processo mais eficiente, com rendimento máximo de 39,23%, quando se utilizou 4% de bagaço de laranja, ácido cítrico 3,5% e temperatura de 75ºC Apesar de ter resultado em rendimento mais baixo (15,61%), a extração com poligalacturonase de Kluyveromyces fragilis porduzida no laboratório resultou em pectina com características que a indicam como a de melhor qualidade entre as obtidas
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