Efeito da instrução e do monitoramento sobre as taxas de respostas em FI e Extinção

• Autor(a) principal: Saldanha, Maíra Mayumi Kasuya
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UEL
• Texto Completo: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15586
• topic: Análise do comportamento; Reforço (Psicologia); Monitoramento; Comportamento; Instruções, métodos, etc; Behavioral analysis; Reinforcement (Psychology); Behavior (Psychology); Instruction, methods, etc

Resumo: Ao seguir instruções os seres humanos se comportam de maneira eficaz em muitas situações sem terem a necessidade de se exporem às contingências que modelariam tais comportamentos (eg, pilotar avião, não beber líquidos nocivos, ensinar uma criança a atravessar a rua etc) Entre as variáveis que têm sido estudadas acerca do abandono ou seguimento de uma regra está o monitoramento (presença do experimentador durante a realização da tarefa experimental) O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência do monitoramento e de instruções, inacurada e mínima, sobre o comportamento em programas de reforço em que há liberação de reforços (múltiplo FI FI) e quando não há liberação de reforços (múltiplo EXT EXT) O instrumento utilizado foi o software ProgRef v4 Participaram 14 universitários que foram distribuídos aleatoriamente em três grupos, os quais foram expostos à duas condições: múltiplo FI3s FI3s e múltiplo EXT EXT Os participantes do Grupo Instrução Inacurada-Monitorado (II-M) e do Grupo Instrução Inacurada-Não Monitorado (II-NM) receberam a instrução: “Pressione o botão rapidamente para ganhar pontos” e os participantes do Grupo Instrução Mínima-Monitorado (IM-M) receberam a instrução: “Pressione o botão para ganhar pontos” O monitoramento ocorreu apenas para os grupos II-M e IM-M e consistiu na presença do experimentador em um componente do programa de reforço múltiplo e ausência no outro Cada sessão teve duração de 1 minutos O critério para encerramento da Condição FI foi a estabilidade na taxa de resposta ou oito sessões e para a Condição EXT foi cinco sessões Três de cinco participantes do Grupo II-M emitiram taxas de respostas relativamente mais altas no componente monitorado na primeira sessão da Condição FI, mas ao longo das sessões do múltiplo FI FI essa relação não se manteve Na Condição EXT do Grupo II-M apenas um participante apresentou taxas de respostas mais elevadas, em todas as sessões, no componente monitorado As taxas de respostas do Grupo II-NM foram relativamente mais altas no início de ambos componentes Ao contrário do Grupo II-M, três de cinco participantes do Grupo IM-M apresentaram taxas mais elevadas no componente não monitorado na primeira sessão da Condição FI e na maioria das sessões as taxas foram mais elevadas no componente não monitorado tanto no múltiplo FI FI quanto no múltiplo EXT EXT As taxas de respostas dos participantes dos grupos II-M e II-NM foram relativamente mais altas que a dos participantes do Grupo IM-M Os resultados do presente estudo sugerem que a instrução inacurada favoreceu altas taxas de respostas em comparação à instrução mínima, em relação ao monitoramento não houve diferenciação sistemática nas taxas de respostas entre os componentes de ambas as condições para o Grupo II-M e, para o Grupo IM-M as taxas de respostas tenderam a ser mais altas no componente não monitorado, principalmente na Condição EXT