Análise dos polimorfismos genéticos rs1800468 e rs1800469 e níveis plasmáticos de TGFB1 na leucemia linfoide aguda infantojuvenil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UEL |
Texto Completo: | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15931 |
Resumo: | Resumo: A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de neoplasia hematológica que afeta as células precursoras das linhagens B e T, com maior incidência na faixa pediátrica Sua fisiopatologia envolve o bloqueio da diferenciação e a elevada proliferação das células precursoras, denominadas blastos leucêmicos Apesar do desconhecimento, acredita-se que a leucemogênese origine-se de uma complexa interação entre fatores ambientais e genéticos que propicia as modificações celulares Na LLA, vários estudos de análises genéticas, como polimorfismos de base única (SNPs), têm sido realizados na tentativa de encontrar marcadores que possam estar relacionados com à susceptibilidade a doença ou influenciar a resposta à quimioterapia O fator de crescimento transformador B1 (TGFB1) é uma citocina pleiotrópica capaz de exercer várias funções biológicas, como moduladora do sistema imune e reguladora da proliferação de células epiteliais e hematológicas No contexto patológico e carcinogênico, esta citocina pode favorecer a invasão e provocar metástase por meio da modulação do sistema imune e microambiente tumoral O gene que codifica a citocina TGFB1 apresenta dois polimorfismos na região promotora, rs18468 (G-8A) e rs18469 (C-59T), os quais vêm se destacando como possíveis marcadores associados ao câncer e outras doenças Neste estudo, objetivou-se avaliar estes polimorfismos e os níveis plasmáticos de TGFB1, e determinar sua associação com a susceptibilidade e o prognóstico em pacientes infantojuvenis com LLA A análise dos polimorfismos genéticos foi realizada pelo método de reação em cadeia da polimerase seguido de avaliação do tamanho dos fragmentos de restrição (PCR-RFLP), e os níveis plasmáticos de TGFB1 foram quantificados por ensaio de imunoadsorção ligado à enzima (ELISA) Não foram observadas associações entre os dois polimorfismos (rs18468 e rs18469) com susceptibilidade ou risco de recidiva da LLA (p>,5) Na análise de expressão proteica, os polimorfismos da região promotora não foram associados às alterações da concentração plasmática do TGFB1 No entanto, pacientes com LLA apresentaram concentração média de TGFB1 significativamente reduzida em relação ao grupo controle (p<,1) A quimioterapia parece exercer influência na modulação da concentração plasmática desta citocina Ao diagnóstico, os pacientes com LLA apresentaram níveis plasmáticos significativamente menores quando comparados aos pacientes em tratamento (p=,8) e em remissão (p=,2) Além disso, a concentração de TGFB1 plasmático nos pacientes foi restaurada durante a remissão, sendo similar ao grupo controle (p=,95) Portanto, este estudo demonstra os efeitos de uma função imune desregulada na LLA infantojuvenil, no que se refere ao TGFB1, e indica uma possível regulação do TGFB1 induzida pelo tratamento na LLA |
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Análise dos polimorfismos genéticos rs1800468 e rs1800469 e níveis plasmáticos de TGFB1 na leucemia linfoide aguda infantojuvenilLeucemia linfóidePolimorfismo (Genética)CitocinasCâncerAspectos genéticosLymphoblastic leukemiaGenetic polymorphismCytokinesResumo: A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de neoplasia hematológica que afeta as células precursoras das linhagens B e T, com maior incidência na faixa pediátrica Sua fisiopatologia envolve o bloqueio da diferenciação e a elevada proliferação das células precursoras, denominadas blastos leucêmicos Apesar do desconhecimento, acredita-se que a leucemogênese origine-se de uma complexa interação entre fatores ambientais e genéticos que propicia as modificações celulares Na LLA, vários estudos de análises genéticas, como polimorfismos de base única (SNPs), têm sido realizados na tentativa de encontrar marcadores que possam estar relacionados com à susceptibilidade a doença ou influenciar a resposta à quimioterapia O fator de crescimento transformador B1 (TGFB1) é uma citocina pleiotrópica capaz de exercer várias funções biológicas, como moduladora do sistema imune e reguladora da proliferação de células epiteliais e hematológicas No contexto patológico e carcinogênico, esta citocina pode favorecer a invasão e provocar metástase por meio da modulação do sistema imune e microambiente tumoral O gene que codifica a citocina TGFB1 apresenta dois polimorfismos na região promotora, rs18468 (G-8A) e rs18469 (C-59T), os quais vêm se destacando como possíveis marcadores associados ao câncer e outras doenças Neste estudo, objetivou-se avaliar estes polimorfismos e os níveis plasmáticos de TGFB1, e determinar sua associação com a susceptibilidade e o prognóstico em pacientes infantojuvenis com LLA A análise dos polimorfismos genéticos foi realizada pelo método de reação em cadeia da polimerase seguido de avaliação do tamanho dos fragmentos de restrição (PCR-RFLP), e os níveis plasmáticos de TGFB1 foram quantificados por ensaio de imunoadsorção ligado à enzima (ELISA) Não foram observadas associações entre os dois polimorfismos (rs18468 e rs18469) com susceptibilidade ou risco de recidiva da LLA (p>,5) Na análise de expressão proteica, os polimorfismos da região promotora não foram associados às alterações da concentração plasmática do TGFB1 No entanto, pacientes com LLA apresentaram concentração média de TGFB1 significativamente reduzida em relação ao grupo controle (p<,1) A quimioterapia parece exercer influência na modulação da concentração plasmática desta citocina Ao diagnóstico, os pacientes com LLA apresentaram níveis plasmáticos significativamente menores quando comparados aos pacientes em tratamento (p=,8) e em remissão (p=,2) Além disso, a concentração de TGFB1 plasmático nos pacientes foi restaurada durante a remissão, sendo similar ao grupo controle (p=,95) Portanto, este estudo demonstra os efeitos de uma função imune desregulada na LLA infantojuvenil, no que se refere ao TGFB1, e indica uma possível regulação do TGFB1 induzida pelo tratamento na LLADissertação (Mestrado em Patologia Experimental) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalAbstract: Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is a type of hematologic malignancy which affects precursor cells of B and T lineages, with higher incidence in childhood Its pathophysiology involves blockage of differentiation and elevated proliferation of precursor cells, denominated leukemic blasts In spite of unfamiliarity, it is believed that leukemogenesis results from complex intercommunication between environmental and genetic factors which propitiate cell modifications In ALL, several studies of genetic analyses, such as single nucleotide polymorphisms (SNPs) have been realized in attempt to search for markers that could be related with susceptibility to disease or influence in chemotherapy response The transforming growth factor B1 (TGFB1) is a pleotropic cytokine able to exert biological functions, like immunomodulation and regulator of cell proliferation of epithelial and hematologic cells In pathologic and carcinogenic context, this cytokine can promote invasion and induce metastasis through immunomodulation and tumor microenvironment The gene that codifies TGFB1 cytokine presents two polymorphisms in promoter region, rs18468 (G-8A) and rs18469 (C-59T), in which have been highlighted as possible markers associated with cancer and other diseases In this study, the aim was to evaluate these polymorphisms and TGFB1 plasma levels, and to determine its association with susceptibility and prognosis in childhood patients with ALL Analysis of genetic polymorphisms was performed by polymerase chain reaction method by evaluation of restriction fragment length polymorphism (PCR-RFLP), and TGFB1 plasma levels were quantified by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) There were not observed associations between two polymorphisms (rs18468 and rs18469) with susceptibility or risk of relapse in ALL (p>5) In protein expression analysis, the polymorphisms of promoter region were not associated to changes of TGFB1 plasma concentration However, patients with ALL showed significantly decreased mean TGFB1 concentration when compared to controls (p<1) Chemotherapy seems to exert influence in modulation of plasma concentration of this cytokine In diagnosis, patients with ALL showed lower plasma levels when compared to treatment (p=8) and remission (p=2) Moreover, TGFB1 plasma concentration in patients was restored during remission, being similar to control group (p=95) Therefore, this study demonstrates the effects of a deregulated immune function in childhood ALL concerning to TGFB1 and indicates a possible regulation of TGFB1 induced by ALL treatmentWatanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]Oliveira, Carlos Eduardo Coral deAriza, Carolina BatistaAmarante, Marla Karine [Coorientadora]Sakaguchi, Alberto Yoichi2024-05-01T14:58:36Z2024-05-01T14:58:36Z2017.0014.03.2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/15931porMestradoPatologia ExperimentalCentro de Ciências BiológicasPrograma de Pós-Graduação em Patologia ExperimentalLondrinareponame:Repositório Institucional da UELinstname:Universidade Estadual de Londrina (UEL)instacron:UELinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-07-12T04:20:11Zoai:repositorio.uel.br:123456789/15931Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bibliotecadigital.uel.br/PUBhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/OAI/oai2.phpbcuel@uel.br||opendoar:2024-07-12T04:20:11Repositório Institucional da UEL - 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Resumo: A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de neoplasia hematológica que afeta as células precursoras das linhagens B e T, com maior incidência na faixa pediátrica Sua fisiopatologia envolve o bloqueio da diferenciação e a elevada proliferação das células precursoras, denominadas blastos leucêmicos Apesar do desconhecimento, acredita-se que a leucemogênese origine-se de uma complexa interação entre fatores ambientais e genéticos que propicia as modificações celulares Na LLA, vários estudos de análises genéticas, como polimorfismos de base única (SNPs), têm sido realizados na tentativa de encontrar marcadores que possam estar relacionados com à susceptibilidade a doença ou influenciar a resposta à quimioterapia O fator de crescimento transformador B1 (TGFB1) é uma citocina pleiotrópica capaz de exercer várias funções biológicas, como moduladora do sistema imune e reguladora da proliferação de células epiteliais e hematológicas No contexto patológico e carcinogênico, esta citocina pode favorecer a invasão e provocar metástase por meio da modulação do sistema imune e microambiente tumoral O gene que codifica a citocina TGFB1 apresenta dois polimorfismos na região promotora, rs18468 (G-8A) e rs18469 (C-59T), os quais vêm se destacando como possíveis marcadores associados ao câncer e outras doenças Neste estudo, objetivou-se avaliar estes polimorfismos e os níveis plasmáticos de TGFB1, e determinar sua associação com a susceptibilidade e o prognóstico em pacientes infantojuvenis com LLA A análise dos polimorfismos genéticos foi realizada pelo método de reação em cadeia da polimerase seguido de avaliação do tamanho dos fragmentos de restrição (PCR-RFLP), e os níveis plasmáticos de TGFB1 foram quantificados por ensaio de imunoadsorção ligado à enzima (ELISA) Não foram observadas associações entre os dois polimorfismos (rs18468 e rs18469) com susceptibilidade ou risco de recidiva da LLA (p>,5) Na análise de expressão proteica, os polimorfismos da região promotora não foram associados às alterações da concentração plasmática do TGFB1 No entanto, pacientes com LLA apresentaram concentração média de TGFB1 significativamente reduzida em relação ao grupo controle (p<,1) A quimioterapia parece exercer influência na modulação da concentração plasmática desta citocina Ao diagnóstico, os pacientes com LLA apresentaram níveis plasmáticos significativamente menores quando comparados aos pacientes em tratamento (p=,8) e em remissão (p=,2) Além disso, a concentração de TGFB1 plasmático nos pacientes foi restaurada durante a remissão, sendo similar ao grupo controle (p=,95) Portanto, este estudo demonstra os efeitos de uma função imune desregulada na LLA infantojuvenil, no que se refere ao TGFB1, e indica uma possível regulação do TGFB1 induzida pelo tratamento na LLA |
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