CANINE VISCERAL LEISHMANIASIS AND AVAILABLE TREATMENTS - LITERATURE REVIEW

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Danielle Marques
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Porto, Mirna Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista de Ciência Veterinária e Saúde Pública
Texto Completo: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/46468
Resumo: A Leishamaniose Visceral Canina é umas das doenças causadas por protozoários de maior acometimento e preocupação em todo o mundo. Isto se deve principalmente pelo fato da sua fácil disseminação através do vetor flebótomo Lutzomya longipalpis e pela impossibilidade de cura do principal reservatório presente nos meios urbanos, o cão. As formas de controle aplicadas e existentes hoje no Brasil se baseiam no controle da proliferação do vetor e do seu contato com animais infectados, com o uso de coleiras e pour-ons contendo substâncias inseticidas e repelentes, assim como de seu repasto em outros animais e humanos. Em caso de animais soropositivos, a medida a ser tomada é a eutanásia, visando, dessa forma, diminuir a quantidade de reservatórios viáveis na sociedade. Entretanto, por motivos de afetividade e de bem-estar animal, essa é uma medida controversa, que gera muitos questionamentos sobre sua efetividade, levantando debates no Brasil sobre a possibilidade de se investir no tratamento dos animais, assim como é feito em outros países. O principal impedimento para que isto ocorra é a falta de tratamentos autorizados pelos órgãos de saúde, pois estes são à base de medicamentos utilizados no tratamento humano, o que é proibido, segundo a Portaria Interministerial nº 1.426/2008.
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