Escritos afrodiaspóricos: uma leitura de Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS |
Texto Completo: | https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/5039 |
Resumo: | A escrita de mulheres negras – aqui representada por Ana Maria Gonçalves, reconstrói vivências e aciona memórias coletivas do passado escravocrata, bem como um presente em que ainda está a estigmatização dos corpos negros privados de identidade social, intelectual e cultural. Em uma narrativa que abrange 80 anos de história, é reconstruído – pela escrita de Kehinde – o contexto histórico do Brasil escravagista do século XIX. Há, em Um defeito de cor, narrativas e imagens do povo negro distanciadas do padrão canônico e hegemônico que desumaniza negras e negros. Além disso, a obra aponta para resgates históricos junto à representação identitária e ao protagonismo de negro apontam conceitos-chave para compreender a personagem Kehinde enquanto sujeita-protagonista de sua trajetória, que reconstrói e que subverte discursos branco-hegemônicos. A fim de provocar uma análise acerca da escrita de mulheres negras, este trabalho apresenta um olhar voltado às escritoras Ana Maria Gonçalves e Kehinde. |
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