Antiterapias, de Jacques Fux: uma ode ao texto infinito

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Beretta, Laysa Louise
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: REVELL : Revista de Estudos Literários da UEMS
Texto Completo: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/4222
Resumo: Jacques Fux criou um método restritivo para citar e revisitar a literatura em Antiterapias (2012). Assim, o autor insere citações que vão se incorporando ao texto, vão “plagiando por antecipação” (FUX, 2014, p.13). De acordo com Gerard Genette em Palimpsestos (1982), há dois tipos de relação textual: a intertextual e a hipertextual. A primeira refere-se ao eixo da intertextualidade, que é a presença efetiva de um texto no outro “sob sua forma explícita e mais literal” (GENETTE, 1982, p. 9). A segunda, por sua vez, refere-se ao eixo da hipertextualidade, que é “todo texto derivado de um texto anterior por simples transformação” (GENETTE, 1982, p. 15). Dessa forma e evocando Tiphaine Samoyault, Laurent Jenny, Jorge Luís Borges e, sobretudo, Genette, pretendo observar a intertextualidade a partir da memória e a hipertextualidade a partir da revisitação literária para vislumbrar o que eu chamo de texto infinito na obra de Jacques Fux.
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