NEOPROCESSUALISMO E A LEI “MARIA DA PENHA”: ACESSO DAS MULHERES À ORDEM JURÍDICA JUSTA
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Argumenta (Online) |
Texto Completo: | https://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/626 |
Resumo: | O princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição, além de garantir o acesso formal à Justiça, deve ser interpretado no sentido de assegurar o acesso à ordem jurídica justa. Assim, a Lei n.º 11.340/06, com o escopo de tutelar efetivamente os direitos das mulheres e dotar de eficácia plena dispositivos da Constituição Federal, positivou instrumentos processuais de urgência e previu a instalação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Referidas medidas são adequadas, pois garantem a proteção dos direitos do sexo feminino de forma efetiva e célere. O presente artigo pretende demonstrar, por meio de pesquisa em fontes bibliográficas, que a inovação legislativa é necessária para se assegurar a igualdade substancial entre os sexos, visto que o tratamento processual comum demonstrava ser ineficaz na tutela dos direitos materiais do gênero. Em razão da histórica discriminação das mulheres e da violência doméstica ou familiar suportada pelo sexo feminino, ações afirmativas nesse sentido são necessárias para a inclusão, por meio do processo, das mulheres no sistema constitucional de garantias e direitos fundamentais. |
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NEOPROCESSUALISMO E A LEI “MARIA DA PENHA”: ACESSO DAS MULHERES À ORDEM JURÍDICA JUSTAO princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição, além de garantir o acesso formal à Justiça, deve ser interpretado no sentido de assegurar o acesso à ordem jurídica justa. Assim, a Lei n.º 11.340/06, com o escopo de tutelar efetivamente os direitos das mulheres e dotar de eficácia plena dispositivos da Constituição Federal, positivou instrumentos processuais de urgência e previu a instalação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Referidas medidas são adequadas, pois garantem a proteção dos direitos do sexo feminino de forma efetiva e célere. O presente artigo pretende demonstrar, por meio de pesquisa em fontes bibliográficas, que a inovação legislativa é necessária para se assegurar a igualdade substancial entre os sexos, visto que o tratamento processual comum demonstrava ser ineficaz na tutela dos direitos materiais do gênero. Em razão da histórica discriminação das mulheres e da violência doméstica ou familiar suportada pelo sexo feminino, ações afirmativas nesse sentido são necessárias para a inclusão, por meio do processo, das mulheres no sistema constitucional de garantias e direitos fundamentais.Universidade Estadual do Norte do Paraná2013-02-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/62610.35356/argumenta.v13i13.181Argumenta Journal Law; Argumenta nº 13; 209-2242317-38821676-280010.35356/argumenta.v13i13reponame:Argumenta (Online)instname:UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP)instacron:UENPporhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/article/view/626/638Copyright (c) 2014 Revista Argumentainfo:eu-repo/semantics/openAccessALVES, Pedro Gonzaga2022-08-16T13:24:57Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/626Revistahttp://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/indexPUBhttps://seer.uenp.edu.br/index.php/argumenta/oai||mestrado.ccsa@uenp.edu.br2317-38821676-2800opendoar:2022-08-16T13:24:57Argumenta (Online) - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP)false |
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