Efeitos do ciclo de intermitência na dinâmica da comunidade fitoplanctônica em rios semiáridos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPB |
Texto Completo: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4108 |
Resumo: | Em rios intermitentes, há dois eventos naturais de perturbações hidrológicas: a seca e a cheia, os quais ocorrem de maneira alternada e exercem um papel importante no funcionamento do sistema. A seca provoca o influxo hídrico no leito do rio, podendo reduzir a biodiversidade aquática local. A cheia também atua de diferentes formas na composição das comunidades aquáticas de rios intermitentes. Perante o exposto, este trabalho objetiva: avaliar o efeito do regime hidrológico (seca e chuva) sobre a dinâmica estrutural e funcional da comunidade fitoplanctônica em rios semiáridos com regime intermitente. Quatro rios intermitentes semiáridos foram avaliados: Boa Vista, Gurinhém, Gurinhenzinho e Paraíba. As amostragens da seca ocorreram nos meses de setembro, outubro e novembro de 2018, e da cheia em junho, julho, agosto e setembro de 2019. Em ambos os períodos houve variações significativas na riqueza de espécies para os rios Gurinhém (PERMANOVA: F1,30 = 17,14; p = 0,001) e Gurinhenzinho (PERMANOVA: F1,30 = 7,86; p = 0,014) não sendo detectadas diferenças para o rio Boa Vista e Paraíba. A diversidade estimada pelo índice de Shannon Wiener não apresentou diferenças significativas para os rios entre as fases analisadas. Avaliando a distribuição dos grupos funcionais (GF’s) nos rios, observamos que nenhum deles apresentou diferenças significativas em relação a biomassa entre as fases de seca e cheia (PERMANOVA: F1,14= 1,096; p= 0,362). Durante o estudo, três grupos foram dominantes em relação a biomassa: Bacillariophyta, Chlorophyta e Cyanophyta. O GF mais representativo em termos de biomassa foi o D, em ambas as fases hidrológicas, seguida de C e P. O agrupamento dos GF’s C, P e D nos rios estudados, ocorreu, provavelmente, pela seleção de formas mais resistentes às condições de turbulência impostas pelos ambientes lóticos. Houve o aumento nas concentrações de STD durante a fase cheia. Isto é esperado, uma vez que o aumento do escoamento superficial decorrente das chuvas promove o aporte de substâncias orgânicas e inorgânicas no sistema. Os resultados indicam que a pluviosidade foi um fator determinante para ocasionar um aumento nas concentrações de sólidos totais dissolvidos e diminuição nas concentrações de clorofila-a. A diminuição da transparência da água em função das altas concentrações de STD podem ter favorecido a ocorrência dos GF’s D, P e C e pode ter sido determinante para as diferenças na riqueza das espécies fitoplanctônicas nos rios entre as fases de seca e cheia. |
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As amostragens da seca ocorreram nos meses de setembro, outubro e novembro de 2018, e da cheia em junho, julho, agosto e setembro de 2019. Em ambos os períodos houve variações significativas na riqueza de espécies para os rios Gurinhém (PERMANOVA: F1,30 = 17,14; p = 0,001) e Gurinhenzinho (PERMANOVA: F1,30 = 7,86; p = 0,014) não sendo detectadas diferenças para o rio Boa Vista e Paraíba. A diversidade estimada pelo índice de Shannon Wiener não apresentou diferenças significativas para os rios entre as fases analisadas. Avaliando a distribuição dos grupos funcionais (GF’s) nos rios, observamos que nenhum deles apresentou diferenças significativas em relação a biomassa entre as fases de seca e cheia (PERMANOVA: F1,14= 1,096; p= 0,362). Durante o estudo, três grupos foram dominantes em relação a biomassa: Bacillariophyta, Chlorophyta e Cyanophyta. O GF mais representativo em termos de biomassa foi o D, em ambas as fases hidrológicas, seguida de C e P. 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As amostragens da seca ocorreram nos meses de setembro, outubro e novembro de 2018, e da cheia em junho, julho, agosto e setembro de 2019. Em ambos os períodos houve variações significativas na riqueza de espécies para os rios Gurinhém (PERMANOVA: F1,30 = 17,14; p = 0,001) e Gurinhenzinho (PERMANOVA: F1,30 = 7,86; p = 0,014) não sendo detectadas diferenças para o rio Boa Vista e Paraíba. A diversidade estimada pelo índice de Shannon Wiener não apresentou diferenças significativas para os rios entre as fases analisadas. Avaliando a distribuição dos grupos funcionais (GF’s) nos rios, observamos que nenhum deles apresentou diferenças significativas em relação a biomassa entre as fases de seca e cheia (PERMANOVA: F1,14= 1,096; p= 0,362). Durante o estudo, três grupos foram dominantes em relação a biomassa: Bacillariophyta, Chlorophyta e Cyanophyta. O GF mais representativo em termos de biomassa foi o D, em ambas as fases hidrológicas, seguida de C e P. 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A diminuição da transparência da água em função das altas concentrações de STD podem ter favorecido a ocorrência dos GF’s D, P e C e pode ter sido determinante para as diferenças na riqueza das espécies fitoplanctônicas nos rios entre as fases de seca e cheia.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Estadual da ParaíbaPró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGPBrasilUEPBPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTABarbosa, José Etham de Lucena60166649449Azevedo, Daniele Jovem da Silva06941595493Ceballos, Beatriz Susana Ovruski de16025539473Cordeiro, Raquel da Silva07173037484Dantas, Millena Nunes2022-02-14T13:18:05Z2021-01-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfDANTAS, Millena Nunes. Efeitos do ciclo de intermitência na dinâmica da comunidade fitoplanctônica em rios semiáridos. 2021. 66f. 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