A tradução como estratégia de ensino e aprendizado contínuo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zuccarello, Maria Franca
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Italiano UERJ
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaitalianouerj/article/view/7673
Resumo: Resumo: Com esta nossa comunicação objetivamos falar a respeito do trabalho que desenvolvemos como tradutores, de orientadores do estágio do Escritório Modelo de Tradução-Italiano, e da disciplina eletiva de Introdução aos Estudos de Tradução-Italiano I e II no curso de Graduação Português/Italiano, assim como professores da disciplina de Tradução (Italiano-Português e Português-Italiano) no curso de Especialização Latu Sensu. Porque, como professores de uma língua estrangeira, estamos sempre buscando novas e velhas formas de ensinar nossa língua. A tradução, apesar de ser considerada, já há muito tempo, uma metodologia superada, é uma excelente forma de ensinar e de aprender, pois traduzir textos permite que o tradutor esteja sempre em dia com o que há de mais recente nos campos literário e não literário. E, enfim, porque traduzir é uma arte e ser tradutor é ser um artista: é como se um pintor estivesse diante de uma tela e pintasse com outras cores um novo original, para que a mesma cena possa ser vista com outros olhos. A este propósito, queremos mostrar um trabalho desenvolvido no decorrer de nossas aulas de “Introdução aos Estudos de Tradução-Italiano”: Ritratti d’autore, um pequeno livro composto por umas quarenta pequenas histórias, escrito por Mimmo Chisari, professor de Italiano e de Latim de uma pequena cidade siciliana. São histórias de personagens de uma das muitas cidadezinhas da Sicília, que ele diz serem “personagens longínquas, quase indistinguíveis, fantasmas e sombras do passado, destinados com o tempo a desaparecer totalmente se não fossem, subitamente, fixados no papel para começar a existir de forma autônoma”. Para nós, o autor faz uma pintura de cada história, onde os personagens são distantes da realidade atual da própria Sicilia, mas falam de heranças culturais que se renovam a cada nova escritura, a cada nova leitura, ampliando os nossos horizontes – e os de nossos alunos – para espaços mais vastos. Este foi um trabalho bastante gratificante, apesar de difícil porque, sendo o sujeito do livrinho a vida daquela cidade (assim como de muitas outras), os personagens usam o dialeto siciliano para se expressarem, e os dialetos são hoje “línguas” muito distantes da italiana, apesar de serem ainda muito usados por representarem a alma do povo. Palavras-chave: Tradução. Tradutor. Ensino de tradução. Abstract: In questa nostra comunicazione intendiamo parlare sul lavoro que sviluppiamo come traduttori, come tutor di tirocinanti dello Studio Modello di Traduzione – Italiano e delle discipline elettive Introduzione agli Studi di Traduzione – Italiano I e II, inserite nel corso di laurea Portoghese/Italiano, così come professori della disciplina Traduzione (Italiano-Portoghese e Portoghese-Italiano), nel corso dei Specializzazione Lato Sensu. Perché, come professori di una lingua straniera, stiamo sempre cercando nuove/vecchie forme per insegnare la nostra lingua. Tradurre, nonostante sia considerata, già da molto tempo, una metodologia superata, è un’eccellente forma di insegnare e di apprendere, visto che tradurre testi permette al traduttore di essere sempre aggiornato con ciò di più recente nel campo letterario e non letterario. E in ultima analisi perché tradurre è un’arte ed essere traduttore è lo stesso di essere un artista: è come se un pittore fosse davanti a un quadro e dipingesse con altri colori un nuovo originale, perché la stessa scena potesse essere vista con altri occhi. A questo proposito vogliamo mostrare un lavoro sviluppato durante le nostre lezioni di “Introduzione agli Studi di Traduzione – Italiano”: Ritratti d’autore, un piccolo libro composto da una quarantina di storielle, scritto da Mimmo Chisari, professore di Italiano e di Latino in una piccola città siciliana. Sono storie di personaggi di una delle molte cittadine siciliane, che lui dice di essere “personaggi lontani, quasi indistinguibili, fantasmi e ombre del passato, destinati con il tempo a scomparire totalmente se non fossero, improvvisamente, fissati al ruolo per cominciare a esistere in modo autonomo”. Per noi l’autore fa una pittura di ogni storia, una pittura in cui i personaggi sono distanti dalla realtà attuale della propria Sicilia, ma parlano di retaggio culturale che si rinnova in ogni nuova scrittura, in ogni nuova lettura, ampliando i nostri orizzonti – e quelli dei nostri alunni – per spazi più vasti. È stato un lavoro molto gratificante, malgrado difficile, perché essendo il soggetto del libriccino la vita di quella città (così come di molte altre), i personaggi usano il dialetto siciliano per esprimersi, e i dialetti sono oggi “lingue” molto distanti dall’italiano, malgrado siano ancora molto usati perché rappresentano l’anima del popolo. Key words: Traduzione. Traduttore. Insegnamento della traduzione.
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E, enfim, porque traduzir é uma arte e ser tradutor é ser um artista: é como se um pintor estivesse diante de uma tela e pintasse com outras cores um novo original, para que a mesma cena possa ser vista com outros olhos. A este propósito, queremos mostrar um trabalho desenvolvido no decorrer de nossas aulas de “Introdução aos Estudos de Tradução-Italiano”: Ritratti d’autore, um pequeno livro composto por umas quarenta pequenas histórias, escrito por Mimmo Chisari, professor de Italiano e de Latim de uma pequena cidade siciliana. São histórias de personagens de uma das muitas cidadezinhas da Sicília, que ele diz serem “personagens longínquas, quase indistinguíveis, fantasmas e sombras do passado, destinados com o tempo a desaparecer totalmente se não fossem, subitamente, fixados no papel para começar a existir de forma autônoma”. Para nós, o autor faz uma pintura de cada história, onde os personagens são distantes da realidade atual da própria Sicilia, mas falam de heranças culturais que se renovam a cada nova escritura, a cada nova leitura, ampliando os nossos horizontes – e os de nossos alunos – para espaços mais vastos. Este foi um trabalho bastante gratificante, apesar de difícil porque, sendo o sujeito do livrinho a vida daquela cidade (assim como de muitas outras), os personagens usam o dialeto siciliano para se expressarem, e os dialetos são hoje “línguas” muito distantes da italiana, apesar de serem ainda muito usados por representarem a alma do povo. Palavras-chave: Tradução. Tradutor. Ensino de tradução. Abstract: In questa nostra comunicazione intendiamo parlare sul lavoro que sviluppiamo come traduttori, come tutor di tirocinanti dello Studio Modello di Traduzione – Italiano e delle discipline elettive Introduzione agli Studi di Traduzione – Italiano I e II, inserite nel corso di laurea Portoghese/Italiano, così come professori della disciplina Traduzione (Italiano-Portoghese e Portoghese-Italiano), nel corso dei Specializzazione Lato Sensu. Perché, come professori di una lingua straniera, stiamo sempre cercando nuove/vecchie forme per insegnare la nostra lingua. Tradurre, nonostante sia considerata, già da molto tempo, una metodologia superata, è un’eccellente forma di insegnare e di apprendere, visto che tradurre testi permette al traduttore di essere sempre aggiornato con ciò di più recente nel campo letterario e non letterario. E in ultima analisi perché tradurre è un’arte ed essere traduttore è lo stesso di essere un artista: è come se un pittore fosse davanti a un quadro e dipingesse con altri colori un nuovo originale, perché la stessa scena potesse essere vista con altri occhi. A questo proposito vogliamo mostrare un lavoro sviluppato durante le nostre lezioni di “Introduzione agli Studi di Traduzione – Italiano”: Ritratti d’autore, un piccolo libro composto da una quarantina di storielle, scritto da Mimmo Chisari, professore di Italiano e di Latino in una piccola città siciliana. Sono storie di personaggi di una delle molte cittadine siciliane, che lui dice di essere “personaggi lontani, quasi indistinguibili, fantasmi e ombre del passato, destinati con il tempo a scomparire totalmente se non fossero, improvvisamente, fissati al ruolo per cominciare a esistere in modo autonomo”. Per noi l’autore fa una pittura di ogni storia, una pittura in cui i personaggi sono distanti dalla realtà attuale della propria Sicilia, ma parlano di retaggio culturale che si rinnova in ogni nuova scrittura, in ogni nuova lettura, ampliando i nostri orizzonti – e quelli dei nostri alunni – per spazi più vasti. È stato un lavoro molto gratificante, malgrado difficile, perché essendo il soggetto del libriccino la vita di quella città (così come di molte altre), i personaggi usano il dialetto siciliano per esprimersi, e i dialetti sono oggi “lingue” molto distanti dall’italiano, malgrado siano ancora molto usati perché rappresentano l’anima del popolo. Key words: Traduzione. Traduttore. 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