A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galhego, Vilma Aparecida
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Soletras (São Gonçalo. Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/59853
Resumo: Este artigo tem por objetivo estudar os espaços de clausura e de abertura inscritos no livro No Inferno a fim de estabelecer o percurso de conexão com os espaços exteriores às ilhas cabo-verdianas, movimento este que, no referido texto, se dá, principalmente, no diálogo com a literatura-mundo. O confinamento vivido pela personagem pode ser visto a partir da incapacidade de narrar, gerando um aprisionamento condicionado à linguagem, mas não ao da narrativa, descrevendo os impasses do escritor na contemporaneidade. Logo, o mapa que, no romance, estabelece a ponte entre Cabo Verde e os espaços externos às ilhas advém de dispositivos engendrados no texto, tais como referências, alusões, citações, intertextualidade, colagem, bricolagem, em um processo de desconstrução dos textos acoplados à narrativa, tornando-a contemporânea na medida em que a converte num espaço infernal e em constante movimento. A análise ancora-se, teoricamente, nos estudos de Giorgio Agamben, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jeanne Marie Gagnebin e Walter Benjamin. 
id UERJ-13_03821a88f883f43fb2e86435085e98db
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/59853
network_acronym_str UERJ-13
network_name_str Soletras (São Gonçalo. Online)
repository_id_str
spelling A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.literaturaleituralinguagensEste artigo tem por objetivo estudar os espaços de clausura e de abertura inscritos no livro No Inferno a fim de estabelecer o percurso de conexão com os espaços exteriores às ilhas cabo-verdianas, movimento este que, no referido texto, se dá, principalmente, no diálogo com a literatura-mundo. O confinamento vivido pela personagem pode ser visto a partir da incapacidade de narrar, gerando um aprisionamento condicionado à linguagem, mas não ao da narrativa, descrevendo os impasses do escritor na contemporaneidade. Logo, o mapa que, no romance, estabelece a ponte entre Cabo Verde e os espaços externos às ilhas advém de dispositivos engendrados no texto, tais como referências, alusões, citações, intertextualidade, colagem, bricolagem, em um processo de desconstrução dos textos acoplados à narrativa, tornando-a contemporânea na medida em que a converte num espaço infernal e em constante movimento. A análise ancora-se, teoricamente, nos estudos de Giorgio Agamben, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jeanne Marie Gagnebin e Walter Benjamin. Universidade do Estado do Rio de Janeiro2021-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/5985310.12957/soletras.2021.59853SOLETRAS; No. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo VerdeSOLETRAS; N. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo VerdeSOLETRAS; n. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo VerdeRevista Soletras; Núm. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo VerdeSOLETRAS; No. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo Verde2316-88381519-7778reponame:Soletras (São Gonçalo. Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/59853/40785Copyright (c) 2021 SOLETRASinfo:eu-repo/semantics/openAccessGalhego, Vilma Aparecida2022-06-23T11:36:41Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/59853Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletrasPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/oai||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br2316-88381519-7778opendoar:2022-06-23T11:36:41Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
title A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
spellingShingle A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
Galhego, Vilma Aparecida
literatura
leitura
linguagens
title_short A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
title_full A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
title_fullStr A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
title_full_unstemmed A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
title_sort A biblioteca como porta de saída e a literatura como ponto de chegada: espaços de abertura e diálogo no romance No Inferno.
author Galhego, Vilma Aparecida
author_facet Galhego, Vilma Aparecida
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Galhego, Vilma Aparecida
dc.subject.por.fl_str_mv literatura
leitura
linguagens
topic literatura
leitura
linguagens
description Este artigo tem por objetivo estudar os espaços de clausura e de abertura inscritos no livro No Inferno a fim de estabelecer o percurso de conexão com os espaços exteriores às ilhas cabo-verdianas, movimento este que, no referido texto, se dá, principalmente, no diálogo com a literatura-mundo. O confinamento vivido pela personagem pode ser visto a partir da incapacidade de narrar, gerando um aprisionamento condicionado à linguagem, mas não ao da narrativa, descrevendo os impasses do escritor na contemporaneidade. Logo, o mapa que, no romance, estabelece a ponte entre Cabo Verde e os espaços externos às ilhas advém de dispositivos engendrados no texto, tais como referências, alusões, citações, intertextualidade, colagem, bricolagem, em um processo de desconstrução dos textos acoplados à narrativa, tornando-a contemporânea na medida em que a converte num espaço infernal e em constante movimento. A análise ancora-se, teoricamente, nos estudos de Giorgio Agamben, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jeanne Marie Gagnebin e Walter Benjamin. 
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-12-31
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/59853
10.12957/soletras.2021.59853
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/59853
identifier_str_mv 10.12957/soletras.2021.59853
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/59853/40785
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 SOLETRAS
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 SOLETRAS
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv SOLETRAS; No. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo Verde
SOLETRAS; N. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo Verde
SOLETRAS; n. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo Verde
Revista Soletras; Núm. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo Verde
SOLETRAS; No. 42 (2021): Dossiê: Sentir-se/estar apartado, estabelecer elos: tendências insulares na literatura de Cabo Verde
2316-8838
1519-7778
reponame:Soletras (São Gonçalo. Online)
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Soletras (São Gonçalo. Online)
collection Soletras (São Gonçalo. Online)
repository.name.fl_str_mv Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv ||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br
_version_ 1799318601368338432