A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Kleberson da Silva
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Soletras (São Gonçalo. Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/7002
Resumo: Em 28 de setembro de 1871, foi promulgada a lei do Impériodo Brasil de número 2.040, conhecida como “Lei do Ventre Livre”.Lei emancipacionista que visava extinguir a escravidão de forma lentae gradual (Brasil, 1871, p. 149), mantendo o contingente de mãode-obra disponível aos lavradores. Mesmo assim, a classe senhorial,ao menos uma parcela, reagiu a esta lei. Em seu conjunto, a Lei nãofoi “bem recebida pelos senhores”. Acusaram o governo imperial deinterferir nas relações escravistas violando o direito de propriedade, ede desorganizar o trabalho. Ademais, tais senhores defendiam umaemancipação “conduzida pelos mecanismos tradicionais de concessãode alforrias”, como forma de garantir uma “transição ordeira”,que mantivesse a autoridade (ex)senhorial sobre a mão deobra liberta.5 Questão que como veremos esteve, em 1875, presente no romancede Bernardo Guimarães.
id UERJ-13_08da99723e24a64df0aaf931b58e1adf
oai_identifier_str oai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/7002
network_acronym_str UERJ-13
network_name_str Soletras (São Gonçalo. Online)
repository_id_str
spelling A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃESEm 28 de setembro de 1871, foi promulgada a lei do Impériodo Brasil de número 2.040, conhecida como “Lei do Ventre Livre”.Lei emancipacionista que visava extinguir a escravidão de forma lentae gradual (Brasil, 1871, p. 149), mantendo o contingente de mãode-obra disponível aos lavradores. Mesmo assim, a classe senhorial,ao menos uma parcela, reagiu a esta lei. Em seu conjunto, a Lei nãofoi “bem recebida pelos senhores”. Acusaram o governo imperial deinterferir nas relações escravistas violando o direito de propriedade, ede desorganizar o trabalho. Ademais, tais senhores defendiam umaemancipação “conduzida pelos mecanismos tradicionais de concessãode alforrias”, como forma de garantir uma “transição ordeira”,que mantivesse a autoridade (ex)senhorial sobre a mão deobra liberta.5 Questão que como veremos esteve, em 1875, presente no romancede Bernardo Guimarães.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2009-08-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/700210.12957/soletras.2009.7002SOLETRAS; No. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-24SOLETRAS; N. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-24SOLETRAS; n. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-24Revista Soletras; Núm. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-24SOLETRAS; No. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-242316-88381519-7778reponame:Soletras (São Gonçalo. Online)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/7002/4949Alves, Kleberson da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-26T19:27:49Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/7002Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletrasPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/soletras/oai||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br2316-88381519-7778opendoar:2018-06-26T19:27:49Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃES
title A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃES
spellingShingle A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃES
Alves, Kleberson da Silva
title_short A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃES
title_full A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃES
title_fullStr A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃES
title_full_unstemmed A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃES
title_sort A ESCRAVA ISAURA E A INVIABILIDADE ECONOMICA DA ESCRAVIDÃO CONSIDERAÇÕES SOBRE O ANTIESCRAVISMO DE BERNARDO GUIMARÃES
author Alves, Kleberson da Silva
author_facet Alves, Kleberson da Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Alves, Kleberson da Silva
description Em 28 de setembro de 1871, foi promulgada a lei do Impériodo Brasil de número 2.040, conhecida como “Lei do Ventre Livre”.Lei emancipacionista que visava extinguir a escravidão de forma lentae gradual (Brasil, 1871, p. 149), mantendo o contingente de mãode-obra disponível aos lavradores. Mesmo assim, a classe senhorial,ao menos uma parcela, reagiu a esta lei. Em seu conjunto, a Lei nãofoi “bem recebida pelos senhores”. Acusaram o governo imperial deinterferir nas relações escravistas violando o direito de propriedade, ede desorganizar o trabalho. Ademais, tais senhores defendiam umaemancipação “conduzida pelos mecanismos tradicionais de concessãode alforrias”, como forma de garantir uma “transição ordeira”,que mantivesse a autoridade (ex)senhorial sobre a mão deobra liberta.5 Questão que como veremos esteve, em 1875, presente no romancede Bernardo Guimarães.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-08-05
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/7002
10.12957/soletras.2009.7002
url https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/7002
identifier_str_mv 10.12957/soletras.2009.7002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.e-publicacoes.uerj.br/soletras/article/view/7002/4949
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv SOLETRAS; No. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-24
SOLETRAS; N. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-24
SOLETRAS; n. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-24
Revista Soletras; Núm. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-24
SOLETRAS; No. 17 (2009): Janeiro-Junho (SUPLEMENTO); 15-24
2316-8838
1519-7778
reponame:Soletras (São Gonçalo. Online)
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Soletras (São Gonçalo. Online)
collection Soletras (São Gonçalo. Online)
repository.name.fl_str_mv Soletras (São Gonçalo. Online) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv ||soletrasonline@yahoo.com.br|| paulo.centrorio@uol.com.br|| maricrisribas@uol.com.br
_version_ 1799318599733608448