“Nada sobre nós, sem nós”? O corpo na construção do autista como sujeito social e político
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/27075 |
Resumo: | A aprovação da Lei no 12.764, que reconhece os autistas como pessoas com deficiência para todos os efeitos legais, marca também a aliança dos familiares de autistas com um movimento social e político mais amplo, o movimento das pessoas com deficiência. Entretanto, o caso do autismo e o de pessoas com deficiência intelectual grave impõem enormes desafios a esse modelo de ativismo. Este artigo discute a construção do autista como sujeito social e político a partir da observação das diferentes formas de interação entre autistas e pais/cuidadores, com especial atenção aos usos do corpo nessas interações. Para tal, examino dois casos paradigmáticos, observados no trabalho de campo, e proponho que as diferentes dinâmicas relacionais que se estabelecem entre pais/cuidadores e autistas sinalizam diferentes estratégias de ativismo e de construção do sujeito autista. |
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“Nada sobre nós, sem nós”? O corpo na construção do autista como sujeito social e político¿»Nada sobre nosotros, sin nosotros»? El cuerpo en la construcción del autista como sujeto social y político.“Nothing about us, without us”? The body in the construction of people with autism as social and political subjectsautismodeficiênciacorporeidadeativismocidadaniaautismodiscapacidadcorporidadactivismoautismdisabilityembodimentactivismA aprovação da Lei no 12.764, que reconhece os autistas como pessoas com deficiência para todos os efeitos legais, marca também a aliança dos familiares de autistas com um movimento social e político mais amplo, o movimento das pessoas com deficiência. Entretanto, o caso do autismo e o de pessoas com deficiência intelectual grave impõem enormes desafios a esse modelo de ativismo. Este artigo discute a construção do autista como sujeito social e político a partir da observação das diferentes formas de interação entre autistas e pais/cuidadores, com especial atenção aos usos do corpo nessas interações. Para tal, examino dois casos paradigmáticos, observados no trabalho de campo, e proponho que as diferentes dinâmicas relacionais que se estabelecem entre pais/cuidadores e autistas sinalizam diferentes estratégias de ativismo e de construção do sujeito autista.The approval of Brazilian federal law 12.764, which recognizes people with autism as persons with a disability for all legal purposes, also points to the alliance between parents of autistic people and the larger political movement of people with disabilities. However, autism and severe intellectual disabilities pose great challenges to this model of activism. This article discusses the construction of autistic people as political and social subjects, based on observations of the different forms of interaction between people with autism and parents/ caregivers, with special attention to the uses of the body. Examining two paradigmatic cases, observed during fieldwork, I argue that the different relational dynamics established between parents/caregivers and autistic people index different strategies of activism and of construction of the autistic subject.La aprobación de la Ley Nro. 12764, que reconoce los autistas como sujetos con discapacidad para todos los efectos legales, marca también la alianza de los familiares de autistas con un movimiento social más amplio: el movimiento de las personas con discapacidad. Sin embargo, tanto el autismo como otros casos de deficiencia intelectual grave imponen enormes desafíos para este modelo de activismo. El presente artículo discute la construcción de la persona con autismo como sujeto social y político sobre la base de observaciones de diferentes formas de interacción entre autistas y padres/cuidadores, con especial atención en los usos del cuerpo en las interacciones. Con este propósito, examino dos casos paradigmáticos durante recogidos a través de trabajo de campo y propongo que las diferentes dinámicas relacionales que se establecen entre padres/cuidadores e autistas indexan diferentes estrategias de activismo y de construcción del sujeto autista.CLAM/IMS/UERJ2017-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresetnografiaapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/27075Sexuality, Health and Society - Latin American Journal; No. 25 (2017); 212-230Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana; Núm. 25 (2017); 212-230Sexualidade, Saúde e Sociedade Revista Latino-Americana; n. 25 (2017); 212-2301984-6487reponame:Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/article/view/27075/20302Rios, Clarice Monteiro Machadoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-04-24T19:01:52Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/27075Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedadPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/SexualidadSaludySociedad/oaimariaglugones@gmail.com||sexualidadsaludysociedad@gmail.com1984-64871984-6487opendoar:2018-04-24T19:01:52Sexualidad. Salud y Sociedad (Rio de Janeiro) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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A aprovação da Lei no 12.764, que reconhece os autistas como pessoas com deficiência para todos os efeitos legais, marca também a aliança dos familiares de autistas com um movimento social e político mais amplo, o movimento das pessoas com deficiência. Entretanto, o caso do autismo e o de pessoas com deficiência intelectual grave impõem enormes desafios a esse modelo de ativismo. Este artigo discute a construção do autista como sujeito social e político a partir da observação das diferentes formas de interação entre autistas e pais/cuidadores, com especial atenção aos usos do corpo nessas interações. Para tal, examino dois casos paradigmáticos, observados no trabalho de campo, e proponho que as diferentes dinâmicas relacionais que se estabelecem entre pais/cuidadores e autistas sinalizam diferentes estratégias de ativismo e de construção do sujeito autista. |
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