Tempo e liberdade na filosofia bergsoniana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ekstasis: Revista de Hermenêutica e Fenomenologia |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/Ekstasis/article/view/49448 |
Resumo: | Nossa intenção com este artigo é analisar o modo como Bergson construiu uma crítica contumaz ao tempo da mecânica em contraposição ao tempo da experiência concreta. No seu Ensaio sobre os dados imediatos da consciência Bergson mostra como o tempo da mecânica é um tempo especializado (medir o tempo equivale a controlar que o movimento de um objeto em um espaço coincida com o movimento dos ponteiros dentro do espaço que é o quadrante do relógio). Bem diferente é o tempo da experiência concreta: se a espacialidade é a característica das coisas, a duração é a característica da consciência. A consciência capta imediatamente o tempo como duração. E duração quer dizer que o eu vive o presente com a memória do passado e a antecipação do futuro. Nesse sentido, veremos como Bergson liga à ideia de duração, como característica fundamental da consciência, sua defesa da liberdade e sua crítica ao determinismo, quando este presume poder explicar a vida da consciência. |
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