metamorfosis literaria: por lecturas que generen experiencias de pensamiento en las clases de filosofía
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/42860 |
Resumo: | O presente artigo compartilha uma experiência filosófica vivenciada a partir do acompanhamento e relato de uma aula de filosofia e da questão: que pode uma obra literária/leitura(s) suscitar como uma experiência de pensamento numa aula de filosofia? Seguindo a reflexão do como o ato da leitura literária pode constituir-se viés proponente para principiar experiência de pensamento, fio condutor de um diálogo que movimentará a roda da conversa, dialogamos e traçamos um caminhar paralelo ora por metáfora, ora por comparação, entre o relato dessa experiência vivenciada na escola da rede pública municipal e a transformação/metamorfose da borboleta. A partir de então, projetamos num dizer poético a leveza, o convite para o voo, para possibilidades de perder o chão a fim de ganhar e habitar nos ares que dá, literalmente, voz a uma criança do primeiro ano com provável diagnóstico de autismo, há seis meses inserida no ensino regular, que não falava em público. Pensando a experiência conforme Larrosa (2011) como algo que afeta, perpassa, “isso que me passa”, e o pensar na escola pública a partir de Kohan (2016), como sendo esse um dos paradoxos imperativos e preocupação primeira das práticas educacionais, perseguimos o objetivo de apresentar a filosofia para/com crianças como uma possibilidade real de oportunizar o romper de casulos, a concretização de um ciclo da metamorfose de uma infância ou da própria educação no/para o pensar; apresentamos, enfim, a importância da filosofia na/para a educação, sendo ela literariamente a oportunidade para estimular o pensar. |
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Seguindo a reflexão do como o ato da leitura literária pode constituir-se viés proponente para principiar experiência de pensamento, fio condutor de um diálogo que movimentará a roda da conversa, dialogamos e traçamos um caminhar paralelo ora por metáfora, ora por comparação, entre o relato dessa experiência vivenciada na escola da rede pública municipal e a transformação/metamorfose da borboleta. A partir de então, projetamos num dizer poético a leveza, o convite para o voo, para possibilidades de perder o chão a fim de ganhar e habitar nos ares que dá, literalmente, voz a uma criança do primeiro ano com provável diagnóstico de autismo, há seis meses inserida no ensino regular, que não falava em público. Pensando a experiência conforme Larrosa (2011) como algo que afeta, perpassa, “isso que me passa”, e o pensar na escola pública a partir de Kohan (2016), como sendo esse um dos paradoxos imperativos e preocupação primeira das práticas educacionais, perseguimos o objetivo de apresentar a filosofia para/com crianças como uma possibilidade real de oportunizar o romper de casulos, a concretização de um ciclo da metamorfose de uma infância ou da própria educação no/para o pensar; apresentamos, enfim, a importância da filosofia na/para a educação, sendo ela literariamente a oportunidade para estimular o pensar.El presente artículo comparte una experiencia filosófica vivida a partir del acompañamiento y relato de una clase de filosofía y de la pregunta: ¿qué puede una obra literaria/lectura(s) suscitar como experiencia de pensamiento en una clase de filosofía? Siguiendo la reflexión de cómo el acto de la lectura literaria puede constituirse en un planteamiento para comenzar una experiencia de pensamiento, hilo conductor de un diálogo que pondrá en movimiento la rueda de la conversación, dialogamos y trazamos un caminar paralelo ya por metáfora, ya por comparación, entre el relato de esa experiencia vivida en la escuela de la red pública municipal y la transformación/metamorfosis de la mariposa. A partir de ésto, proyectamos en un lenguaje poético la ligereza, la invitación al vuelo, a posibilidades de salir del suelo a fin de ganar y habitar en los aires que da, literalmente, voz a un niño de primer año con probable diagnóstico de autismo, hace seis meses incorporado en la enseñanza regular, que no hablaba en público. Pensando la experiencia de acuerdo con Larrosa (2011) como algo que afecta, que se impregna, "eso que me pasa ", y el pensar en la escuela pública a partir de Kohan (2016), como una de las paradojas imperativas y preocupación primera de las prácticas educacionales, perseguimos el objetivo de presentar la filosofía para/con niños como una posibilidad real de propiciar la eclosión de capullos, la concreción de un ciclo de metamorfosis de una infancia o de la propia educación en/para el pensar; presentamos, en fin, la importancia de la filosofía en/para la educación, siendo ella literalmente la oportunidad para estimular el pensar.This article discusses a philosophical experience that occurred through observing and writing an account of a philosophy class with this question in mind: What can a literary work/reading evoke as an experience of thought in a philosophy class? We attempt to answer this by reflecting on how the act of literary reading can constitute a proponent bias to initiate an experience of thought, common thread of a dialogue that will drive the entire conversation. To this end, we dialogue and delineate a parallel path, based on a comparison between the account of this experience in a municipal public school and the transformation/metamorphosis of a butterfly. We then seek to convey through poetic language a lightness, an invitation to fly, to enable us to leave the ground and inhabit the air that literally gives voice to a first grader, probably autistic, who had spent the last six months in regular classes, but who did not speak in public. We see experience as Larrosa (2011) does, as something that affects, that passes through, “this that happens to me,” while we adopt Kohan’s (2016) view of thinking in public schools as one of the mandatory paradoxes and primary purposes of education. In so doing, our goal is to present philosophy for/with children as a real possibility to enable leaving a cocoon, the bringing to fruition of a cycle of metamorphosis from childhood or from education itself in/to thought. This article thus argues in favor of the importance of philosophy in education, since it literally provides the opportunity to stimulate thought.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2019-06-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/4286010.12957/childphilo.2019.42860childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-13childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-13childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-131984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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