O Jus post bellum (justiça após a guerra) nas Relações Internacionais Contemporâneas: Entre a Teoria e a Narrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Neiba |
Texto Completo: | https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/article/view/27883 |
Resumo: | Tradicionalmente, a Teoria da Guerra Justa (TGJ) é concebida por dois conceitos fundamentais sobre conflitos: razões justas para iniciá-lo (jus ad bellum); e formas justas para lutá-lo (jus in bello). Recentemente outro conceito emergiu, sobre as formas justas para se terminar um conflito e a transição para um contexto de paz (jus post bellum - JPB), que analisaremos. Neste artigo pretendemos: a) apresentar os princípios normativos do JPB; b) demonstrar sua aplicabilidade nos cenários pós-conflitos, conforme a literatura liberal humanitária; c) criticar algumas premissas apresentadas por seus teóricos. Desde 1990, intensifica-se uma agenda humanitária de operações de paz e ajuda a Estados não-liberais, sobretudo via ONU. Assim, diversos pesquisadores buscam compreender os limites morais dos atores internacionais no pós-conflito. Então, perguntamos: o JPB surge para auxiliar uma agenda de responsabilidade dos Estados “vencedores” sob os “derrotados”, ou seria funcional corroborando a uma agenda intervencionista das potências internacionais, supostamente benéfica? |
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O Jus post bellum (justiça após a guerra) nas Relações Internacionais Contemporâneas: Entre a Teoria e a NarrativaRelações Internacionais. Teoria da Guerra Justa. Estudos de Paz.Jus Post Bellum; Intervencionismo Liberal; Perspectivas críticaTradicionalmente, a Teoria da Guerra Justa (TGJ) é concebida por dois conceitos fundamentais sobre conflitos: razões justas para iniciá-lo (jus ad bellum); e formas justas para lutá-lo (jus in bello). Recentemente outro conceito emergiu, sobre as formas justas para se terminar um conflito e a transição para um contexto de paz (jus post bellum - JPB), que analisaremos. Neste artigo pretendemos: a) apresentar os princípios normativos do JPB; b) demonstrar sua aplicabilidade nos cenários pós-conflitos, conforme a literatura liberal humanitária; c) criticar algumas premissas apresentadas por seus teóricos. Desde 1990, intensifica-se uma agenda humanitária de operações de paz e ajuda a Estados não-liberais, sobretudo via ONU. Assim, diversos pesquisadores buscam compreender os limites morais dos atores internacionais no pós-conflito. Então, perguntamos: o JPB surge para auxiliar uma agenda de responsabilidade dos Estados “vencedores” sob os “derrotados”, ou seria funcional corroborando a uma agenda intervencionista das potências internacionais, supostamente benéfica?Universidade do Estado do Rio de JaneiroCAPESDuarte Amaral, Rodrigo Augusto2017-04-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/article/view/2788310.12957/neiba.2016.27883Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil; v. 5 (2016): Dossiê: SimpoRI 2016; e27883Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil; v. 5 (2016): Dossiê: SimpoRI 2016; e278832317-3459reponame:Revista Neibainstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/article/view/27883/20225https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/article/downloadSuppFile/27883/12285info:eu-repo/semantics/openAccess2021-12-08T21:59:50Zoai:www.e-publicacoes.uerj.br:article/27883Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/indexPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/neiba/oaiuerjneiba@gmail.com ; ppeuerj@gmail.com2317-34592317-3459opendoar:2021-12-08T21:59:50Revista Neiba - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false |
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