JANE EYRE E A CONSTRUÇÃO DE UMA VOZ DE REBELDIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fay, Claudia
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
DOI: 10.12957/seminal.2021.58142
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58142
Resumo: RESUMO: O presente artigo tem por objetivo analisar através da trajetória da personagem título do romance Jane Eyre, escrito por Charlotte Brontë em 1847, como uma voz autoral feminina se levanta e quebra convenções sociais, questiona relações de poder e estereótipos culturalmente estabelecidos, borrando, assim, as fronteiras entre os gêneros e tendo sempre como princípio norteador seu amor próprio e sua sede por igualdade. De forma a desenvolver uma leitura crítica da obra parte-se de uma teoria feminista-marxista, a qual entende as obras literárias enquanto projetos políticos que trazem em si as lutas e contradições do momento histórico no qual nascem e do qual falam, questionando a ideologia dominante ao penetrar na realidade social, econômica, mental e política. A compreensão do feminino, assim, não se constitui como uma verdade essencial, mas como um constructo social elaborado por uma sociedade centrada na Voz do Pai. Por fim, a questão de gênero é levada para além de suas fronteiras, dissolvendo-as e propondo-se através de Jane Eyre uma identidade não presa a um sexo delimitador de atitudes e comportamentos.
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spelling JANE EYRE E A CONSTRUÇÃO DE UMA VOZ DE REBELDIAOpressão femininaMoral vitorianaRompimento com o binarismoRESUMO: O presente artigo tem por objetivo analisar através da trajetória da personagem título do romance Jane Eyre, escrito por Charlotte Brontë em 1847, como uma voz autoral feminina se levanta e quebra convenções sociais, questiona relações de poder e estereótipos culturalmente estabelecidos, borrando, assim, as fronteiras entre os gêneros e tendo sempre como princípio norteador seu amor próprio e sua sede por igualdade. De forma a desenvolver uma leitura crítica da obra parte-se de uma teoria feminista-marxista, a qual entende as obras literárias enquanto projetos políticos que trazem em si as lutas e contradições do momento histórico no qual nascem e do qual falam, questionando a ideologia dominante ao penetrar na realidade social, econômica, mental e política. A compreensão do feminino, assim, não se constitui como uma verdade essencial, mas como um constructo social elaborado por uma sociedade centrada na Voz do Pai. Por fim, a questão de gênero é levada para além de suas fronteiras, dissolvendo-as e propondo-se através de Jane Eyre uma identidade não presa a um sexo delimitador de atitudes e comportamentos.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2022-01-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/5814210.12957/seminal.2021.58142Caderno Seminal; n. 40 (2021): Escrita de Mulheres: prosa em línguas estrangeiras e comparatismos1806-91421414-4298reponame:Caderno Seminal Digitalinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJporhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/58142/40808Copyright (c) 2021 Caderno Seminalinfo:eu-repo/semantics/openAccessFay, Claudia2023-11-30T18:28:51Zoai:ojs.www.e-publicacoes.uerj.br:article/58142Revistahttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminalPUBhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/oaidarciliasimoes@gmail.com||flavgarc@gmail.com||flavgarc@gmail.com||darciliasimoes@gmail.com|| flavgarc@gmail.com|| flavgarc@gmail.com1806-91421806-9142opendoar:2023-11-30T18:28:51Caderno Seminal Digital - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
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