O CASO DE –A-MO(S) VERSUS –E-MO(S) e –E-MO(S) VERSUS –I-MO(S): VARIAÇÃO MORFÊMICA OU ESPECIALIZAÇÃO TEMPORAL?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Ivelã
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caderno Seminal Digital
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/cadernoseminal/article/view/32693
Resumo: Sobre o fenômeno linguístico da concordância verbal de primeira pessoa do plural (1PP) em verbos regulares de 1ª e 2ª conjugação (CI e CII), em contextos de presente e pretérito perfeito do Indicativo (IdPr e IdPt2), observamos que existem formas de realização não-canônicas (AMARAL, 1920; CASTILHO, 1992, 2016; CÂMARA JUNIOR, 1970). Nesse contexto, falemo(s) e comimo(s) são exemplos de formas não-canônicas (NC) que variariam com as canônicas (falamos e comemos). No entanto, conforme dados de Pereira, Lehmkuhl-Coelho e Loregian-Penkal (2016) e Foeger, Yaconvenco e Scherre (2017), parece que essas formas NC costumam estar bastante associadas a contextos de Pretérito Perfeito do Indicativo, o que indicaria uma especialização para um contexto temporal específico. Desse modo, se cada uma das formas se especializar para um contexto (falamos para IdPr, e falemos para IdPt2), é possível ainda tratá-las como variantes? Essa especialização de fato está acontecendo ou tem havido variação entre as formas canônicas e não-canônicas? A partir disso, pode-se dizer que se trate de um fenômeno morfêmico ou morfológico? Com base nessas indagações, propomo-nos a fazer uma discussão teórica sobre variação em relação a tal fenômeno linguístico. Para tanto, nosso suporte teórico ancora-se em: Weinreich, Labov e Herzog (2006 [1975], 1968), Labov (2008 [1972], 1978, 1984, 1994, 2001), Weiner e Labov (1983), Lavandera (1978), Guy (2000, 2001), Tagliamonte (2006), Camacho (2010), entre outros.
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