Trajetórias de vida de mulheres negras e suas colaborações para (re)Educação das relações étnico-raciais
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ |
Texto Completo: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16434 |
Resumo: | The present dissertation deals with the life trajectories of black women who work in Education, aware of their own racial identity and of the anti-racist struggle, in the expectation of verifying whether the schooling process contributed to their social ascension, whether oppressions decreased or if form gave the apparatus to fight them and motivate new trajectories. Therefore, we start from the understanding of race as a socio-historical construction, analyzing the obstacles and advances in the trajectory of the black population and understanding racism from the contributions of Almeida (2018) who highlights it as structural and structuring, since the organization of society supports the perpetuation of the status quo. Aiming to reach new epistemologies, we spoke with researchers from the theoretical perspective Modernity / Coloniality (MC), such as Quijano (2005) and Bernardino-Costa and Grosfoguel (2016), and also, with black feminists such as hooks (2017) and Ribeiro (2017) to we emphasize decolonial education and black feminist thinking as motivators to reach a new way of thinking about society and the dynamics of social relations, and thus we propose to insert black women in the category of knowledge-makers who instigate (re) Education of relationships ethnic-racial, which is of great value for the black population, but also fundamental for society as a whole, since racism and other oppressions affect everyone and not only those who are on the receiving end of dehumanizing processes. Through the narratives of the education professionals interviewed, we verified the importance of representativeness being linked to the social and epistemic place in order not to contradict the anti-racist struggle. And we can also see the impacts on the worldviews and the views on the school of Renata, Mônica and Edna from their experiences. We rethought the role of the school in the face of the structural exclusions that affect it, based on the collaborations of the black women interviewed and the dialogues with Gomes (2008 and 2012) that highlights the need for the decolonization of curricula, Candau (2008) and Zeichner (2008) who lead us to reflections on respect for human rights and social justice, respectively. Finally, we conclude that black women are powerful, life stories teach and corroborate for the good of all, blacks and non-blacks. |
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Therefore, we start from the understanding of race as a socio-historical construction, analyzing the obstacles and advances in the trajectory of the black population and understanding racism from the contributions of Almeida (2018) who highlights it as structural and structuring, since the organization of society supports the perpetuation of the status quo. Aiming to reach new epistemologies, we spoke with researchers from the theoretical perspective Modernity / Coloniality (MC), such as Quijano (2005) and Bernardino-Costa and Grosfoguel (2016), and also, with black feminists such as hooks (2017) and Ribeiro (2017) to we emphasize decolonial education and black feminist thinking as motivators to reach a new way of thinking about society and the dynamics of social relations, and thus we propose to insert black women in the category of knowledge-makers who instigate (re) Education of relationships ethnic-racial, which is of great value for the black population, but also fundamental for society as a whole, since racism and other oppressions affect everyone and not only those who are on the receiving end of dehumanizing processes. Through the narratives of the education professionals interviewed, we verified the importance of representativeness being linked to the social and epistemic place in order not to contradict the anti-racist struggle. And we can also see the impacts on the worldviews and the views on the school of Renata, Mônica and Edna from their experiences. We rethought the role of the school in the face of the structural exclusions that affect it, based on the collaborations of the black women interviewed and the dialogues with Gomes (2008 and 2012) that highlights the need for the decolonization of curricula, Candau (2008) and Zeichner (2008) who lead us to reflections on respect for human rights and social justice, respectively. Finally, we conclude that black women are powerful, life stories teach and corroborate for the good of all, blacks and non-blacks.A presente dissertação versa sobre as trajetórias de vida de mulheres negras que atuam na Educação, conscientes da própria identidade racial e da luta antirracista, na expectativa de verificar se o processo de escolarização contribuiu para ascensão social destas, se diminuiu as opressões ou se de alguma forma deu aparato para combatê-las e motivar novas trajetórias. Para tanto, partimos do entendimento da raça como uma construção sócio histórica, analisando os entraves e avanços na trajetória da população negra e compreendendo o racismo a partir das contribuições de Almeida (2018) que o destaca como estrutural e estruturante, visto que a organização da sociedade corrobora para a perpetuação do status quo. Visando galgar novas epistemologias, dialogamos com pesquisadores da perspectiva teórica Modernidade/Colonialidade (MC), como Quijano (2005) e Bernardino-Costa e Grosfoguel (2016), e também, com feministas negras como hooks (2017) e Ribeiro (2017) para ressaltarmos a educação decolonial e o pensamento feminista negro como motivadores para o alcance de uma nova forma de pensar a sociedade e a dinâmica das relações sociais, e assim propomos inserir mulheres negras na categoria de formadoras de saberes que instigam a (re)Educação das relações étnico-raciais, o que é de grande valia para a população negra, mas também fundamental para o conjunto da sociedade, visto que o racismo e as demais opressões atingem a todos e não somente aos que estão na ponta receptiva dos processos desumanizantes. Através das narrativas das profissionais da educação entrevistadas verificamos a importância de a representatividade estar atrelada ao lugar social e ao lugar epistêmico para não contradizer a luta antirracista. E também constatamos os impactos acerca das visões de mundo e das visões sobre a escola de Renata, Mônica e Edna a partir de suas experiências. Repensamos a função da escola diante das exclusões estruturais que a atinge, a partir das colaborações das mulheres negras entrevistadas e dos diálogos com Gomes (2008 e 2012) que destaca a necessidade da descolonização dos currículos, Candau (2008) e Zeichner (2008) que nos remetem a reflexões acerca do respeito aos direitos humanos e justiça social, respectivamente. Por fim, concluímos que mulheres negras são potentes, histórias de vida ensinam e corroboram para o bem de todos, negros e não negros.Submitted by Albert CAP/A (albert.vaz@uerj.br) on 2021-08-10T17:45:15Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao - Claúdia Gomes Cruz - 2020 - Completa.pdf: 1388214 bytes, checksum: 00350e5d019b7da7cdcb34f0e2be1b26 (MD5)Made available in DSpace on 2021-08-10T17:45:15Z (GMT). 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