A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Maria Helena Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Texto Completo: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20365
Resumo: Esta tese nasce da pretensão de pensar, uma vez mais, sobre a objetividade científica a partir de um ponto de vista feminista. O encontro com a vasta bibliografia dedicada ao tema me levou, no entanto, a mobilizar algumas outras páginas na história da filosofia, da ciência e do feminismo. Essas leituras exigiram a análise de noções igualmente importantes, como a natureza, a cultura e a situação da sexualidade na tríade, que constitui a própria base do conhecimento ocidental: natureza-cultura-objetividade. Essa separação, como defendemos, é tão artificial quanto orgânica quando analisada através das lentes estabelecidas desde as luzes modernas. Apontar as fraturas que também caracterizam essas fronteiras, como afirma Donna Haraway (1985), é um desafio para quem ambiciona uma análise feminista sobre conceitos tão caros à ciência e à filosofia. Para isso, analisamos a autoridade da natureza quanto à descrição e prescrição acerca do feminino na história da filosofia e da ciência. Dispomos de textos filosóficos e científicos que tinham em comum o detalhamento da natureza humana, corpos e mentes, fundamentados e permitidos pela autoridade da natureza sobre suas características sexual, fisiológica, psicológica e moral. Por esta análise, se verifica como, atualmente, a objetividade opera como uma ferramenta alternativa à natureza. Desse modo, a objetividade prolifera, simultaneamente, como um mecanismo de produção e produto da ciência que a instituiu. Para melhor entendê-la, analisamos o percurso das epistemologias feministas ocidentais através de seus questionamentos e tensões, que passam pelo reconhecimento de seu caráter plural e da compreensão da ciência como situada e parcial. Dentre suas muitas vozes, optamos por explorar os trabalhos de Harding e Haraway que revolucionaram, cada uma a seu modo e com diferenças significativas entre si, os estudos feministas sobre ciência. Harding pensa a objetividade à luz dos estudos pós-coloniais, que ela defende como uma maneira responsável de fazer ciência, e defende a proposta de uma “objetividade forte”. Esse conceito toma como ponto de partida a diversidade, que antes era desconsiderada por refletir demandas de grupos historicamente subalternizados. De outro modo, o tecnofeminismo de Haraway implode a fronteira natureza-cultura, erguida inicialmente pela ciência moderna. Seu conceito de ciborgue e de identidades fraturadas marcam a superação das fronteiras entre fabricado e orgânico, homem e animal, real e virtual e sexo e gênero. Haraway, enquanto bióloga, filósofa e feminista, entende que o mundo que habitamos excede e contradiz o que as explicações modernas tentaram delimitar. Por isso, sua “testemunha modesta” é localizada e seu olhar, como o de todo e qualquer, bem como sua produção é sempre parcial. Por fim, miramos o passado “pelo que foi, e contra o que foi” a fim de anunciar o que será: a revolução feminista que desejamos ver na ciência e nas categorias em que ela se fundou (natureza-cultura-objetividade) será plural ou não será. Através de duas experiências feministas na educação, buscamos demonstrar como tais propostas se aproximam ou se afastam do feminismo como “luta contra a opressão sexista” que entende as relações de gênero, raça e classe como igualmente fundamentais para esse projeto político.
id UERJ_6bdcc895e5484a3da892badccf0b3e0c
oai_identifier_str oai:www.bdtd.uerj.br:1/20365
network_acronym_str UERJ
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
repository_id_str 2903
spelling A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismosNature-culture en construction: histoires de la philosophie et de la science sur les corps et les féminismesObjectivitéNature-cultureFéminismeÉpistémologie historiqueÉpistémologies féministesObjetividadeNatureza-culturaFeminismoEpistemologia históricaEpistemologias feministasCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIACIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::EPISTEMOLOGIAEsta tese nasce da pretensão de pensar, uma vez mais, sobre a objetividade científica a partir de um ponto de vista feminista. O encontro com a vasta bibliografia dedicada ao tema me levou, no entanto, a mobilizar algumas outras páginas na história da filosofia, da ciência e do feminismo. Essas leituras exigiram a análise de noções igualmente importantes, como a natureza, a cultura e a situação da sexualidade na tríade, que constitui a própria base do conhecimento ocidental: natureza-cultura-objetividade. Essa separação, como defendemos, é tão artificial quanto orgânica quando analisada através das lentes estabelecidas desde as luzes modernas. Apontar as fraturas que também caracterizam essas fronteiras, como afirma Donna Haraway (1985), é um desafio para quem ambiciona uma análise feminista sobre conceitos tão caros à ciência e à filosofia. Para isso, analisamos a autoridade da natureza quanto à descrição e prescrição acerca do feminino na história da filosofia e da ciência. Dispomos de textos filosóficos e científicos que tinham em comum o detalhamento da natureza humana, corpos e mentes, fundamentados e permitidos pela autoridade da natureza sobre suas características sexual, fisiológica, psicológica e moral. Por esta análise, se verifica como, atualmente, a objetividade opera como uma ferramenta alternativa à natureza. Desse modo, a objetividade prolifera, simultaneamente, como um mecanismo de produção e produto da ciência que a instituiu. Para melhor entendê-la, analisamos o percurso das epistemologias feministas ocidentais através de seus questionamentos e tensões, que passam pelo reconhecimento de seu caráter plural e da compreensão da ciência como situada e parcial. Dentre suas muitas vozes, optamos por explorar os trabalhos de Harding e Haraway que revolucionaram, cada uma a seu modo e com diferenças significativas entre si, os estudos feministas sobre ciência. Harding pensa a objetividade à luz dos estudos pós-coloniais, que ela defende como uma maneira responsável de fazer ciência, e defende a proposta de uma “objetividade forte”. Esse conceito toma como ponto de partida a diversidade, que antes era desconsiderada por refletir demandas de grupos historicamente subalternizados. De outro modo, o tecnofeminismo de Haraway implode a fronteira natureza-cultura, erguida inicialmente pela ciência moderna. Seu conceito de ciborgue e de identidades fraturadas marcam a superação das fronteiras entre fabricado e orgânico, homem e animal, real e virtual e sexo e gênero. Haraway, enquanto bióloga, filósofa e feminista, entende que o mundo que habitamos excede e contradiz o que as explicações modernas tentaram delimitar. Por isso, sua “testemunha modesta” é localizada e seu olhar, como o de todo e qualquer, bem como sua produção é sempre parcial. Por fim, miramos o passado “pelo que foi, e contra o que foi” a fim de anunciar o que será: a revolução feminista que desejamos ver na ciência e nas categorias em que ela se fundou (natureza-cultura-objetividade) será plural ou não será. Através de duas experiências feministas na educação, buscamos demonstrar como tais propostas se aproximam ou se afastam do feminismo como “luta contra a opressão sexista” que entende as relações de gênero, raça e classe como igualmente fundamentais para esse projeto político.Cette thèse part de la prétention de penser, encore une fois, l'objectivité scientifique d'un point de vue féministe. La rencontre avec la vaste bibliographie consacrée au sujet m'a cependant conduit à mobiliser quelques autres pages de l'histoire de la philosophie, des sciences et du féminisme. Ces lectures ont nécessité l'analyse de notions tout aussi importantes, comme la nature, la culture et la situation de la sexualité dans la triade, qui constitue la base même du savoir occidental : nature-culture-objectivité. Cette séparation, comme nous le défendons, est aussi artificielle qu'organique lorsqu'elle est analysée à travers le prisme établi depuis la lumière moderne. Souligner les fractures qui caractérisent aussi ces frontières, comme l'affirme Donna Haraway (1985), est un défi pour celles qui aspirent à une analyse féministe de concepts si chers à la science et à la philosophie. Pour cela, nous analysons l'autorité de la nature concernant la description et la prescription du féminin dans l'histoire de la philosophie et des sciences. Nous avons des textes philosophiques et scientifiques qui avaient en commun les détails de la nature humaine, des corps et des esprits, étayés et autorisés par l'autorité de la nature sur ses caractéristiques sexuelles, physiologiques, psychologiques et morales. A travers cette analyse, il est vérifié comment, actuellement, l'objectivité fonctionne comme un outil alternatif à la nature. De cette façon, l'objectivité prolifère, à la fois, en tant que mécanisme de production et produit de la science qui l'a instituée. Pour mieux la comprendre, nous analysons la trajectoire des épistémologies féministes occidentales à travers leurs questionnements et leurs tensions, qui incluent la reconnaissance de leur caractère pluriel et la compréhension de la science comme située et partielle. Parmi leurs nombreuses voix, nous avons choisi d'explorer les œuvres de Harding et Haraway qui ont révolutionné, chacune à sa manière et avec des différences significatives les unes par rapport aux autres, les études féministes de la science. Harding pense l'objectivité à la lumière des postcolonial studies, qu'elle défend comme une manière responsable de faire de la science, et défend la proposition d'une « objectivité forte ». Ce concept prend comme point de départ la diversité, qui était auparavant ignorée car elle reflète les exigences de groupes historiquement subordonnés. Sinon, le technoféminisme de Haraway fait imploser la frontière nature-culture, érigée initialement par la science moderne. Son concept de cyborg et d'identités fracturées marque le dépassement des frontières entre le manufacturé et l'organique, l'homme et l'animal, le réel et le virtuel, et le sexe et le genre. Haraway, en tant que biologiste, philosophe et féministe, comprend que le monde que nous habitons dépasse et contredit ce que les explications modernes ont tenté de délimiter. Dès lors, son « modeste témoin » est localisé et son regard, comme celui de tout le monde, ainsi que sa production est toujours partial. Enfin, nous regardons le passé « pour ce qu'il était et contre ce qu'il était » pour annoncer ce qu'il sera : la révolution féministe que nous voulons voir dans la science et dans les catégories sur lesquelles elle s'est fondée (nature-culture-objectivité) sera au pluriel ou ne le sera pas. À travers deux expériences féministes en éducation, nous cherchons à démontrer comment de telles propositions abordent ou s'écartent du féminisme comme une « lutte contre l'oppression sexiste » qui comprend les relations de genre, de race et de classe comme tout aussi fondamentales pour ce projet politique.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade do Estado do Rio de JaneiroCentro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências HumanasBrasilUERJPrograma de Pós-Graduação em FilosofiaVideira, Antonio Augusto Passoshttp://lattes.cnpq.br/1855174964691600Mendonça, André Luís de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/9099355484592679Motta, Maria Cristina Machadohttp://lattes.cnpq.br/7043118782881855Melo, Rebeca Furtado dehttp://lattes.cnpq.br/7660762036417775Machado, Rita de Cassia Fragahttp://lattes.cnpq.br/8882999172098781Soares, Maria Helena Silva2023-09-26T17:14:22Z2021-12-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfSOARES, Maria Helena Silva. A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos. 2021. 191 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20365porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJinstname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)instacron:UERJ2024-02-27T16:50:24Zoai:www.bdtd.uerj.br:1/20365Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.bdtd.uerj.br/PUBhttps://www.bdtd.uerj.br:8443/oai/requestbdtd.suporte@uerj.bropendoar:29032024-02-27T16:50:24Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)false
dc.title.none.fl_str_mv A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos
Nature-culture en construction: histoires de la philosophie et de la science sur les corps et les féminismes
title A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos
spellingShingle A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos
Soares, Maria Helena Silva
Objectivité
Nature-culture
Féminisme
Épistémologie historique
Épistémologies féministes
Objetividade
Natureza-cultura
Feminismo
Epistemologia histórica
Epistemologias feministas
CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::EPISTEMOLOGIA
title_short A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos
title_full A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos
title_fullStr A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos
title_full_unstemmed A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos
title_sort A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos
author Soares, Maria Helena Silva
author_facet Soares, Maria Helena Silva
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Videira, Antonio Augusto Passos
http://lattes.cnpq.br/1855174964691600
Mendonça, André Luís de Oliveira
http://lattes.cnpq.br/9099355484592679
Motta, Maria Cristina Machado
http://lattes.cnpq.br/7043118782881855
Melo, Rebeca Furtado de
http://lattes.cnpq.br/7660762036417775
Machado, Rita de Cassia Fraga
http://lattes.cnpq.br/8882999172098781
dc.contributor.author.fl_str_mv Soares, Maria Helena Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Objectivité
Nature-culture
Féminisme
Épistémologie historique
Épistémologies féministes
Objetividade
Natureza-cultura
Feminismo
Epistemologia histórica
Epistemologias feministas
CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::EPISTEMOLOGIA
topic Objectivité
Nature-culture
Féminisme
Épistémologie historique
Épistémologies féministes
Objetividade
Natureza-cultura
Feminismo
Epistemologia histórica
Epistemologias feministas
CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::EPISTEMOLOGIA
description Esta tese nasce da pretensão de pensar, uma vez mais, sobre a objetividade científica a partir de um ponto de vista feminista. O encontro com a vasta bibliografia dedicada ao tema me levou, no entanto, a mobilizar algumas outras páginas na história da filosofia, da ciência e do feminismo. Essas leituras exigiram a análise de noções igualmente importantes, como a natureza, a cultura e a situação da sexualidade na tríade, que constitui a própria base do conhecimento ocidental: natureza-cultura-objetividade. Essa separação, como defendemos, é tão artificial quanto orgânica quando analisada através das lentes estabelecidas desde as luzes modernas. Apontar as fraturas que também caracterizam essas fronteiras, como afirma Donna Haraway (1985), é um desafio para quem ambiciona uma análise feminista sobre conceitos tão caros à ciência e à filosofia. Para isso, analisamos a autoridade da natureza quanto à descrição e prescrição acerca do feminino na história da filosofia e da ciência. Dispomos de textos filosóficos e científicos que tinham em comum o detalhamento da natureza humana, corpos e mentes, fundamentados e permitidos pela autoridade da natureza sobre suas características sexual, fisiológica, psicológica e moral. Por esta análise, se verifica como, atualmente, a objetividade opera como uma ferramenta alternativa à natureza. Desse modo, a objetividade prolifera, simultaneamente, como um mecanismo de produção e produto da ciência que a instituiu. Para melhor entendê-la, analisamos o percurso das epistemologias feministas ocidentais através de seus questionamentos e tensões, que passam pelo reconhecimento de seu caráter plural e da compreensão da ciência como situada e parcial. Dentre suas muitas vozes, optamos por explorar os trabalhos de Harding e Haraway que revolucionaram, cada uma a seu modo e com diferenças significativas entre si, os estudos feministas sobre ciência. Harding pensa a objetividade à luz dos estudos pós-coloniais, que ela defende como uma maneira responsável de fazer ciência, e defende a proposta de uma “objetividade forte”. Esse conceito toma como ponto de partida a diversidade, que antes era desconsiderada por refletir demandas de grupos historicamente subalternizados. De outro modo, o tecnofeminismo de Haraway implode a fronteira natureza-cultura, erguida inicialmente pela ciência moderna. Seu conceito de ciborgue e de identidades fraturadas marcam a superação das fronteiras entre fabricado e orgânico, homem e animal, real e virtual e sexo e gênero. Haraway, enquanto bióloga, filósofa e feminista, entende que o mundo que habitamos excede e contradiz o que as explicações modernas tentaram delimitar. Por isso, sua “testemunha modesta” é localizada e seu olhar, como o de todo e qualquer, bem como sua produção é sempre parcial. Por fim, miramos o passado “pelo que foi, e contra o que foi” a fim de anunciar o que será: a revolução feminista que desejamos ver na ciência e nas categorias em que ela se fundou (natureza-cultura-objetividade) será plural ou não será. Através de duas experiências feministas na educação, buscamos demonstrar como tais propostas se aproximam ou se afastam do feminismo como “luta contra a opressão sexista” que entende as relações de gênero, raça e classe como igualmente fundamentais para esse projeto político.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-12-16
2023-09-26T17:14:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv SOARES, Maria Helena Silva. A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos. 2021. 191 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20365
identifier_str_mv SOARES, Maria Helena Silva. A natureza-cultura em construção: histórias de filosofia e ciência sobre corpos e feminismos. 2021. 191 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
url http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20365
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
instname_str Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron_str UERJ
institution UERJ
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
repository.mail.fl_str_mv bdtd.suporte@uerj.br
_version_ 1818990688572801024