VIOLÊNCIA AMBIENTAL URBANA EM JOSÉ DA PENHA-RN: O CASO DOS BAIRROS ALTO DUQUE DE CAXIAS E BOA ESPERANÇA

• Autor(a) principal: Silva, Miqueias Virginio da
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Carneiro, Rosalvo Nobre
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Geotemas
• Texto Completo: https://periodicos.apps.uern.br/index.php/GEOTemas/article/view/612
• topic: José da Penha; Qualidade de Vida; Violência Ambiental

Objetiva-se neste trabalho analisar como os impactos ambientais na cidade de José da Penha-RN, especificamente dos Bairros Alto Duque de Caxias e Boa Esperança podem apontar para uma realidade violenta ao meio ambiente urbano destes, e consequentemente para um comprometimento da qualidade de vida ambiental de seus moradores e uma implicação nas relações dos moradores com os seus espaços de conví­vio a partir de suas ações. O presente estudo baseia-se nas pesquisas bibliográficas de Waiselfiz (2002), Minayo (2006) como também de Lima (2012) a partir do conceito de violência no ponto de vista ambiental, além de pesquisas realizadas junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatí­stica (IBGE) e a Prefeitura Municipal de José da Penha. Foi realizada uma pesquisa de campo e registros fotográficos, além da aplicação de 30 (trinta) questionários no Bairro Alto Duque de Caxias e 10 (dez) no Bairro Boa Esperança, abrangendo assim, um total de 20% das famí­lias residentes em tais localidades. De acordo com os resultados, constatou-se que dentre as causas de caráter ambientais existentes nos bairros em estudo, as ocorrências de poluição, queimadas, lixo e esgotos a céu aberto são os que aparecem com mais evidência nas paisagens dos bairros, comprometendo, por sua vez, o conví­vio e a qualidade de vida dos moradores. Assim, conclui-se que, a partir da existência destes fatos de agressão ao meio ambiente urbano, a realidade dos bairros em estudo tem determinado uma desestabilização nas relações constituí­das entre sociedade e natureza e logo diversas ações violentas a estes espaços.