POLÍTICAS LINGUÍSTICAS E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: FAZERES COLONIZADOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Verônica Araújo
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Alves, Valdirene Jesus, Amaral, Márcia Silva, Modl, Fernanda Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fólio - Revista de Letras
Texto Completo: https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/2783
Resumo: Neste artigo, discutimos sobre fazeres e práticas norteadores do ensino de língua materna e suas implicações nos ínfimos resultados das políticas linguísticas brasileiras consolidadas em programas, e projetos que visam desenvolver domínios básicos em leitura e escrita. Desse modo, asseveramos que a ineficiência dessas políticas decorre de posições teórico-metodológicas assumidas de forma acríticas, as quais, sustentadas em teorias importadas são inadequadas para solucionar nossos problemas. Além disso, apontamos a inexistência de políticas linguísticas efetivas que pensem os problemas de ensino de língua numa perspectiva local, em um país de dimensões continentais com realidades internas diversas e singulares. Para isso, amparamos nos pressupostos teóricos da Linguística Aplicada, Moita Lopes (2006; 2013), Pennycook (2006) quando abordam a linguagem na perspectiva local; no enfoque dado às questões de políticas linguísticas, Rajagopalan (2003, 2013a, 2013b), Calvet (2007), Correa (2014); e, por fim, na abordagem teórica pós-colonial, Mignolo (2005), Quijano (2005) e Walsh (2007, 2013).
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