Circulação de saberes entre instituições: um caminho para decolonização da didática da Matemática
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Odeere |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/9809 |
Resumo: | The present article falls within the framework of the Didactics of Mathematics (DM), based on the Anthropological Theory of Didactics (ATD), a theory that has the object of knowledge as its focus, analyzing it at the epistemological and institutional level and has among its primary elements of analysis, the ecology, praxeological approach and the notion of relation to the object. It is on the object relation that the article concentrates its discussion, at the theoretical level, aiming to show how DM can contribute to a debate about the epistemological decolonization of knowledge in mathematics teaching. In our analysis, we highlight the ecological approach as the main element of analysis in ATD, which, by placing itself in the analysis of the conditions and constraints of the object's life in its conceptual environment, seeks to understand how the object is placed in the curricula, by questioning what exists? what does not exist? what has disappeared and why? what exists in other life environments and are not here? Why aren't they here? Etc. DM tries, by this means, to question and denounce the teaching practices that have the epistemologies of modern, colonial, Eurocentric/Western thinking as the only ways of producing mathematical knowledge, and that, as a result, tend to subjugate, subordinate, primitivize other, non-Eurocentric/Western knowledges. At the same time, it denounces, through the praxeological approach, it proposes actions, mechanisms that make it possible to bring and discuss non-Eurocentric/Western knowledges in school spaces, to participate in the process of scientific knowledge production, through the process of circulation of knowledges or praxeologies between institutions. |
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Circulação de saberes entre instituições: um caminho para decolonização da didática da MatemáticaCirculation of knowledge between institutions: a path towards decolonization of the didactics of mathematicsCirculación del conocimiento entre instituciones: una forma de descolonizar la didáctica de las matemáticasTeoria Antropológica do DidáticoCirculação de praxeologiasDecolonização didáticaAnthropological Theory of DidacticsCirculation of praxeologiesDidactic decolonizationTeoría Antropológica de la DidácticaCirculación de praxeologíasDescolonización didácticaThe present article falls within the framework of the Didactics of Mathematics (DM), based on the Anthropological Theory of Didactics (ATD), a theory that has the object of knowledge as its focus, analyzing it at the epistemological and institutional level and has among its primary elements of analysis, the ecology, praxeological approach and the notion of relation to the object. It is on the object relation that the article concentrates its discussion, at the theoretical level, aiming to show how DM can contribute to a debate about the epistemological decolonization of knowledge in mathematics teaching. In our analysis, we highlight the ecological approach as the main element of analysis in ATD, which, by placing itself in the analysis of the conditions and constraints of the object's life in its conceptual environment, seeks to understand how the object is placed in the curricula, by questioning what exists? what does not exist? what has disappeared and why? what exists in other life environments and are not here? Why aren't they here? Etc. DM tries, by this means, to question and denounce the teaching practices that have the epistemologies of modern, colonial, Eurocentric/Western thinking as the only ways of producing mathematical knowledge, and that, as a result, tend to subjugate, subordinate, primitivize other, non-Eurocentric/Western knowledges. At the same time, it denounces, through the praxeological approach, it proposes actions, mechanisms that make it possible to bring and discuss non-Eurocentric/Western knowledges in school spaces, to participate in the process of scientific knowledge production, through the process of circulation of knowledges or praxeologies between institutions.Este artículo se enmarca en el marco de la Didáctica de las Matemáticas (DM), basado en la Teoría Antropológica de la Didáctica (TAD), teoría que tiene como foco el objeto de conocer, analizarlo a nivel epistemológico e institucional y que tiene entre los sus elementos primitivos de análisis, la ecología, el enfoque praxeológico y la noción de relación con el objeto. Es en la relación con el objeto donde el artículo centra su discusión, a nivel teórico, con el objetivo de mostrar cómo la DM puede contribuir a un debate sobre la descolonización epistemológica del conocimiento en la enseñanza de las Matemáticas. Em nossa analise, destacamos a abordagem ecológica como o principal elemento de análise na TAD que, ao se situar na análise das condições e restrições de vida do objeto em seu ambiente conceitual, procura compreender como o objeto está posto nos currículos, ao questionar sobre o ¿que existe? lo que no existe ¿Qué desapareció y por qué? ¿Qué existe en otros entornos de vida y no está aquí? Porque no estas aqui Etc. El DM busca por este medio cuestionar y denunciar las prácticas docentes que tienen las epistemologías del pensamiento moderno colonial, eurocéntrico / occidental como las únicas formas de producción de conocimiento matemático, y que, a través de ello, tienden a subyugar, subordinar, primitivizar sabidurías distintas de las eurocéntricas / occidentales. Al mismo tiempo que denuncia, a través del enfoque praxeológico, propone acciones, mecanismos que permitan acercar y discutir sabidurías no eurocéntricas / occidentales en los espacios escolares, para participar en el proceso de producción del conocimiento científico, a través del proceso. de circulación de conocimientos o praxeologías entre instituciones.O presente artigo insere-se no quadro da Didática da Matemática (DM), alicerçando na Teoria Antropológica do didático (TAD), uma teoria que tem o objeto de saber como seu foco, analisando-o a nível epistemológico e institucional e tem entre os seus elementos primitivos de analise, a abordagem ecologia, praxeológica e a noção de relação ao objeto. É sobre a relação ao objeto que o artigo concentra a sua discussão, a nível teórico, objetivando mostrar como a DM pode contribuir para um debate sobre a decolonização epistemológica de saberes no ensino da Matemática. Em nossa analise, destacamos a abordagem ecológica como o principal elemento de análise na TAD que, ao se situar na análise das condições e restrições de vida do objeto em seu ambiente conceitual, procura compreender como o objeto está posto nos currículos, ao questionar sobre o que existe? o que não existe? o que desapareceu e porquê? o que existe em outros ambientes de vida e não estão aqui? Porque que não estão aqui? Etc. A DM procura por este meio, questionar e denunciar as práticas de ensino que tem as epistemologias do pensamento moderno colonial, eurocêntrico/ocidental como únicas formas de produção do conhecimento matemático, e que por via disso, tendem a subjugar, subalternizar, primitivizar sabedorias outras, não eurocêntricas/ocidentais. Ao mesmo tempo que denuncia, por meio da abordagem praxeológica, propõe ações, mecanismos que possibilitem trazer e discutir as sabedorias não eurocêntricas/ocidentais em espaços escolares, para participarem do processo de produção do conhecimento científico, através do processo de circulação de saberes ou praxeologias entre instituições. Edições UESB2021-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer-reviewed articleArtículo revisado por paresArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/980910.22481/odeere.v6i2.9809ODEERE; Vol. 6 Núm. 2 (2021): Etnociencias y autosostenibilidad de los pueblos tradicionales; 167-201ODEERE; Vol. 6 No. 2 (2021): Ethnosciences and Self-sustainability of Traditional Peoples; 167-201ODEERE; v. 6 n. 2 (2021): Etnociências e Autossustentabilidade de Povos Tradicionais; 167-201ODEERE; Vol. 6 No. 2 (2021): Etnociências e Autossustentabilidade de Povos Tradicionais; 167-2012525-4715reponame:Revista Odeereinstname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/article/view/9809/6499Copyright (c) 2021 ODEEREhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessNhampinga, Domingos Arcanjo AntonioFarias, Luiz Marcio Santos 2022-02-09T16:52:38Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/9809Revistahttp://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/indexPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/odeere/oairevistaodeere@uesb.edu.br||2525-47152525-4715opendoar:2022-02-09T16:52:38Revista Odeere - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false |
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