NATIONAL LITERACY POLICY: WHAT SCIENTIFIC KNOWLEDGE ARE WE TALKING ABOUT?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Axer, Bonnie
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Gigante, Camila Costa, Afonso, Nataly da Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Binacional Brasil-Argentina
Texto Completo: https://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/article/view/7792
Resumo: O presente artigo visa refletir sobre a compreensão de conhecimento que as políticas curriculares nacionais recentes tentam hegemonizar, especificamente a Política Nacional da Alfabetização (BRASIL, 2019). Nossa discussão dialoga com um entendimento de currículo enquanto produção ininterrupta de sentidos (LOPES; MACEDO, 2011), que envolve disputas de significações em uma negociação contingente e provisória. A política propõe uma alfabetização baseada em evidências científicas e, ao trazer “opiniões de especialistas”, apresenta um passo a passo de validação pela ciência, através de conceitos como literacia e numeracia, envolvidos na política e seus discursos. Defendemos que a alfabetização, e no geral a educação, são processos produzidos ininterruptamente na prática. Isso nos possibilita pensar que a produção do conhecimento auxilia na construção uma rede de resistências que visa combater uma perspectiva conservadora sobre a pretensão de implementação de um currículo normativo para a alfabetização. Por mais que a política pretenda controlar as significações, sempre haverá escapes, visto que o currículo está em constante e contingente produção.
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spelling NATIONAL LITERACY POLICY: WHAT SCIENTIFIC KNOWLEDGE ARE WE TALKING ABOUT?POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO: DE QUE CONHECIMENTO CIENTÍFICO ESTAMOS FALANDO?POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZACIÓN: ¿DE QUÉ CONOCIMIENTO CIENTÍFICO ESTAMOS HABLANDOConhecimentoPolítica Nacional de AlfabetizaçãoEvidências CientíficasCurrículoConocimientoPolítica nacional de alfabetizaciónEvidencia científicaCurrículoKnowledgeNational Literacy PolicyScientific EvidenceCurriculumO presente artigo visa refletir sobre a compreensão de conhecimento que as políticas curriculares nacionais recentes tentam hegemonizar, especificamente a Política Nacional da Alfabetização (BRASIL, 2019). Nossa discussão dialoga com um entendimento de currículo enquanto produção ininterrupta de sentidos (LOPES; MACEDO, 2011), que envolve disputas de significações em uma negociação contingente e provisória. A política propõe uma alfabetização baseada em evidências científicas e, ao trazer “opiniões de especialistas”, apresenta um passo a passo de validação pela ciência, através de conceitos como literacia e numeracia, envolvidos na política e seus discursos. Defendemos que a alfabetização, e no geral a educação, são processos produzidos ininterruptamente na prática. Isso nos possibilita pensar que a produção do conhecimento auxilia na construção uma rede de resistências que visa combater uma perspectiva conservadora sobre a pretensão de implementação de um currículo normativo para a alfabetização. Por mais que a política pretenda controlar as significações, sempre haverá escapes, visto que o currículo está em constante e contingente produção.Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre la comprensión del conocimiento que las políticas nacionales curriculares recientes intentan hegemonizar, específicamente la Política Nacional de Alfabetización (BRASIL, 2019). Nuestra discusión dialoga con una comprensión del currículum como una producción ininterrumpida de significados (LOPES; MACEDO, 2011), que involucra disputas de significados en una negociación contingente y provisional. La política propone alfabetización basada en evidencia científica y, al aportar “opiniones de expertos”, presenta paso a paso la validación por parte de la ciencia, a través de conceptos como literacia y numeracia, involucrados en la política y sus discursos. Argumentamos que la alfabetización, y la educación en general, son procesos producidos continuamente en la práctica. Esto nos permite pensar que la producción de conocimiento ayuda a construir una red de resistencia que tiene como objetivo combatir una perspectiva conservadora sobre la pretensión de implementar un plan de estudios normativo para la alfabetización. Sin embargo la política entente lograr control del los significantes, siempre habrá escapatorias, ya que el currículo está en producción constante y contingente.Edições UESB2020-12-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/article/view/779210.22481/rbba.v1i02.7792Revista Binacional Brasil-Argentina: Dialogue between the sciences; Vol. 9 No. 02 (2020): Diálogos Curriculares Brasil-Argentina: redes de resistências; 156-175Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo entre as ciências; v. 9 n. 02 (2020): Diálogos Curriculares Brasil-Argentina: redes de resistências; 156-175Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo entre las ciencias; Vol. 9 Núm. 02 (2020): Diálogos Curriculares Brasil-Argentina: redes de resistências; 156-1752316-1205reponame:Revista Binacional Brasil-Argentinainstname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/article/view/7792/5316Copyright (c) 2020 Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo entre as ciênciasinfo:eu-repo/semantics/openAccessAxer, BonnieGigante, Camila CostaAfonso, Nataly da Costa2021-06-08T09:43:40Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/7792Revistahttps://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/PUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/rbba/oairbba@uesb.edu.br||2316-12052316-1205opendoar:2021-06-08T09:43:40Revista Binacional Brasil-Argentina - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false
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