Representações sobre leitura
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Práxis Educacional (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/615 |
Resumo: | As sociedades constroem representações acerca das mais diversas práticas sociais. Dentre essas práticas, este artigo destaca representações do ato da leitura, estabelecendo um contraponto entre imagens do ato de ler e suas implicações políticas e históricas presentes em textos literários e a percepção de crianças escolarizadas sobre a leitura. Ao avaliar se as representações são coincidentes e em que medida corroboram certas crenças no caráter redentor da leitura, concluímos que tanto a literatura quanto a escola reforçam a leitura como meio de acesso ao saber – o que não deixa de ser verdade –, mas ambas incorrem no erro de sobrevalorizar o livro e a leitura, tornando-os objetos de fetiche por parte dos indivíduos. A escola amplifica o poder da leitura na medida em que insiste em afirmar que ler é uma atividade necessária ao aperfeiçoamento dos indivíduos, e isso equivale ao que diz a literatura acerca do perigo dos livros ou de seu potencial de agir sobre o indivíduo para que ele construa sua própria identidade social e livre-se das amarras de discursos opressores. |
id |
UESB-7_19f14b47958d95700a10e97551571a17 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/615 |
network_acronym_str |
UESB-7 |
network_name_str |
Práxis Educacional (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Representações sobre leituraInfânciaLiteraturaPráticas de leituraRepresentaçõesAs sociedades constroem representações acerca das mais diversas práticas sociais. Dentre essas práticas, este artigo destaca representações do ato da leitura, estabelecendo um contraponto entre imagens do ato de ler e suas implicações políticas e históricas presentes em textos literários e a percepção de crianças escolarizadas sobre a leitura. Ao avaliar se as representações são coincidentes e em que medida corroboram certas crenças no caráter redentor da leitura, concluímos que tanto a literatura quanto a escola reforçam a leitura como meio de acesso ao saber – o que não deixa de ser verdade –, mas ambas incorrem no erro de sobrevalorizar o livro e a leitura, tornando-os objetos de fetiche por parte dos indivíduos. A escola amplifica o poder da leitura na medida em que insiste em afirmar que ler é uma atividade necessária ao aperfeiçoamento dos indivíduos, e isso equivale ao que diz a literatura acerca do perigo dos livros ou de seu potencial de agir sobre o indivíduo para que ele construa sua própria identidade social e livre-se das amarras de discursos opressores.Edições UESB2010-08-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/615Práxis Educacional; v. 6 n. 8 (2010): Práticas de Leitura e Escrita; 11-32Práxis Educacional; Vol. 6 Núm. 8 (2010): Práticas de Leitura e Escrita; 11-32Práxis Educacional; Vol. 6 No. 8 (2010): Práticas de Leitura e Escrita; 11-322178-26791809-0249reponame:Práxis Educacional (Online)instname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)instacron:UESBporhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/615/508Platzer, Maria BetaneaVido Pascolati, Sonia Aparecidainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-22T22:59:33Zoai:periodicos.periodicos2.uesb.br:article/615Revistahttp://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/indexPUBhttps://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/oaipraxisedu@uesb.edu.br||2178-26791809-0249opendoar:2021-03-22T22:59:33Práxis Educacional (Online) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Representações sobre leitura |
title |
Representações sobre leitura |
spellingShingle |
Representações sobre leitura Platzer, Maria Betanea Infância Literatura Práticas de leitura Representações |
title_short |
Representações sobre leitura |
title_full |
Representações sobre leitura |
title_fullStr |
Representações sobre leitura |
title_full_unstemmed |
Representações sobre leitura |
title_sort |
Representações sobre leitura |
author |
Platzer, Maria Betanea |
author_facet |
Platzer, Maria Betanea Vido Pascolati, Sonia Aparecida |
author_role |
author |
author2 |
Vido Pascolati, Sonia Aparecida |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Platzer, Maria Betanea Vido Pascolati, Sonia Aparecida |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Infância Literatura Práticas de leitura Representações |
topic |
Infância Literatura Práticas de leitura Representações |
description |
As sociedades constroem representações acerca das mais diversas práticas sociais. Dentre essas práticas, este artigo destaca representações do ato da leitura, estabelecendo um contraponto entre imagens do ato de ler e suas implicações políticas e históricas presentes em textos literários e a percepção de crianças escolarizadas sobre a leitura. Ao avaliar se as representações são coincidentes e em que medida corroboram certas crenças no caráter redentor da leitura, concluímos que tanto a literatura quanto a escola reforçam a leitura como meio de acesso ao saber – o que não deixa de ser verdade –, mas ambas incorrem no erro de sobrevalorizar o livro e a leitura, tornando-os objetos de fetiche por parte dos indivíduos. A escola amplifica o poder da leitura na medida em que insiste em afirmar que ler é uma atividade necessária ao aperfeiçoamento dos indivíduos, e isso equivale ao que diz a literatura acerca do perigo dos livros ou de seu potencial de agir sobre o indivíduo para que ele construa sua própria identidade social e livre-se das amarras de discursos opressores. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-08-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/615 |
url |
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/615 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/article/view/615/508 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Edições UESB |
publisher.none.fl_str_mv |
Edições UESB |
dc.source.none.fl_str_mv |
Práxis Educacional; v. 6 n. 8 (2010): Práticas de Leitura e Escrita; 11-32 Práxis Educacional; Vol. 6 Núm. 8 (2010): Práticas de Leitura e Escrita; 11-32 Práxis Educacional; Vol. 6 No. 8 (2010): Práticas de Leitura e Escrita; 11-32 2178-2679 1809-0249 reponame:Práxis Educacional (Online) instname:Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) instacron:UESB |
instname_str |
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) |
instacron_str |
UESB |
institution |
UESB |
reponame_str |
Práxis Educacional (Online) |
collection |
Práxis Educacional (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Práxis Educacional (Online) - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) |
repository.mail.fl_str_mv |
praxisedu@uesb.edu.br|| |
_version_ |
1797068815076425728 |