A universidade brasileira que gradua em tradução seria uma tradutaria?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Litterata |
Texto Completo: | http://periodicos.uesc.br/index.php/litterata/article/view/1811 |
Resumo: | Os Estudos da Tradução ao tratarem teoricamente da tradução, do original e do perfil de tradutor que emerge dessas reflexões e metodologias, têm necessariamente implicações que refletem na formação do tradutor. Esta pesquisa investigou o tratamento dicotômico dado às disciplinas teóricas e práticas constantes nos currículos de graduação em Tradução em 09 universidades brasileiras, e buscou refletir sobre o papel secundário destinado às disciplinas teóricas para a formação do tradutor. O resultado encontrado apontou um perfil de universidade que busca preparar o tradutor para responder às expectativas do mercado de trabalho. Como resultado dessa reflexão, podemos pensar na formação do tradutor como de um jovem aprendiz em uma alfaiataria, a tradução vista como processo sistematizado e a instituição conceberia o tradutor como um aprendiz que deve bem manipular instrumentos, exercendo seu ofício artesanal. Como em uma tradutaria, o tradutor deve ser treinado até que se torne espontâneo, natural, impecável como uma peça de arte. Dada a complexidade dos processos tradutórios que emergem das reflexões teóricas, a formação do tradutor deve levar em conta a tradução a partir das conexões que podem ser estabelecidas entre teoria e prática e o tradutor levado a refletir sobre sua prática, mais consciente do seu papel ético e de sua responsabilidade autoral. |
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