O Discurso de ódio e a argumentação: uma proposta para o Ensino Médio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Letras em Revista (Teresina. Online) |
Texto Completo: | https://ojs.uespi.br/index.php/ler/article/view/472 |
Resumo: | Resumo: Movido pela análise das falácias e da lógica informal, o pensamento crítico impulsionou novas perspectivas, nas quais se compreende a importância de que os sujeitos em formação escolar desenvolvam a capacidade de formular, identificar e avaliar argumentos. (BRETON e GAUTHIER, 2001) Apropriando-se de tais habilidades, os alunos podem estar melhor preparados para posicionar-se de modo menos ingênuo frente aos discursos que permeiam a sociedade que, de maneira explícita ou não, tendem a manipular pelo poder da linguagem. Desse modo, lançando mão da análise do discurso e de estratégias argumentativas, esta pesquisa objetiva tecer discussões acerca de uma proposta interventiva de ensino que tem como foco o processo de ensino-aprendizagem da argumentação nos gêneros cartas de solicitação e reclamação. As reflexões serão tecidas à luz de Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005), Amossy (2011), Breton e Gauthier (2001), dentre outros. Os resultados demonstram que tão importante quanto instrumentalizar os alunos no que tange aos recursos estratégicos da língua, é ensiná-los a construir argumentos em defesa de uma posição sem que se utilize do discurso de ódio, da “argumentação ad hominem” e do “confronto bélico”, conforme denominam Breton e Gauthier (2001). Esses conceitos serão melhor evidenciados ao longo do artigo. |
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O Discurso de ódio e a argumentação: uma proposta para o Ensino MédioResumo: Movido pela análise das falácias e da lógica informal, o pensamento crítico impulsionou novas perspectivas, nas quais se compreende a importância de que os sujeitos em formação escolar desenvolvam a capacidade de formular, identificar e avaliar argumentos. (BRETON e GAUTHIER, 2001) Apropriando-se de tais habilidades, os alunos podem estar melhor preparados para posicionar-se de modo menos ingênuo frente aos discursos que permeiam a sociedade que, de maneira explícita ou não, tendem a manipular pelo poder da linguagem. Desse modo, lançando mão da análise do discurso e de estratégias argumentativas, esta pesquisa objetiva tecer discussões acerca de uma proposta interventiva de ensino que tem como foco o processo de ensino-aprendizagem da argumentação nos gêneros cartas de solicitação e reclamação. As reflexões serão tecidas à luz de Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005), Amossy (2011), Breton e Gauthier (2001), dentre outros. Os resultados demonstram que tão importante quanto instrumentalizar os alunos no que tange aos recursos estratégicos da língua, é ensiná-los a construir argumentos em defesa de uma posição sem que se utilize do discurso de ódio, da “argumentação ad hominem” e do “confronto bélico”, conforme denominam Breton e Gauthier (2001). Esses conceitos serão melhor evidenciados ao longo do artigo.EDUESPI2022-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://ojs.uespi.br/index.php/ler/article/view/472LETRAS EM REVISTA; v. 13 n. 01 (2022): Dossiê: Impolidez/descortesia e o discurso de ódio nas interações sociais públicas2318-1788reponame:Letras em Revista (Teresina. Online)instname:Universidade Estadual do Piauí (UESPI)instacron:UESPIporhttps://ojs.uespi.br/index.php/ler/article/view/472/225Copyright (c) 2022 LETRAS EM REVISTAinfo:eu-repo/semantics/openAccessFrança, Samara Gabriela Leal2023-03-04T23:41:11Zoai:ojs2.ojs.uespi.br:article/472Revistahttps://ojs.uespi.br/index.php/lerPUBhttps://ojs.uespi.br/index.php/ler/oailetrasemrevistauespi@gmail.com||dbuenosaires@uol.com.br2318-17881980-7732opendoar:2023-03-04T23:41:11Letras em Revista (Teresina. Online) - Universidade Estadual do Piauí (UESPI)false |
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