Cinema e interculturalidade em “O Mestre e o Divino”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Muiraquitã (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/640 |
Resumo: | O Mestre e o Divino (2013), documentário dirigido por Thiago Campos, revela formas da colonialidade do ver instituídas pelo imaginário eurocêntrico e processadas na relação conflitiva entre dois personagens: o imigrante europeu e o nativo latino-americano. O filme apresenta sutilezas que dizem muito sobre a absolutização da cultura imposta como referência de criatividade, e, ao mesmo tempo, desdiz sabiamente quando aponta a luta travada contra a imponência e a inferência na‘domesticação’ indígena. Aborda o processo de interculturalidade questionando a ideia de pertencimento a uma cultura. Desafia a re-pensar nas imagens cinematográficas a manutenção da invisibilidade do colonizado diante de imposição religiosa e a reprodução de imagem de ‘civilidade’ que permanece na América Latina. Com base na teoria da decolonialidade do ver e as relações de interculturalidades na perspectiva defendida por Catherine Walsh, neste artigo, o referido documentário é tomada como objeto de estudo para uma reflexão sobre o processo de inferiorização racial e epistêmica impresso em produções imagéticas na América Latina. |
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Cinema e interculturalidade em “O Mestre e o Divino”Imagem. Interculturalidade. América Latina. Decolonialidade. Cultura.O Mestre e o Divino (2013), documentário dirigido por Thiago Campos, revela formas da colonialidade do ver instituídas pelo imaginário eurocêntrico e processadas na relação conflitiva entre dois personagens: o imigrante europeu e o nativo latino-americano. O filme apresenta sutilezas que dizem muito sobre a absolutização da cultura imposta como referência de criatividade, e, ao mesmo tempo, desdiz sabiamente quando aponta a luta travada contra a imponência e a inferência na‘domesticação’ indígena. Aborda o processo de interculturalidade questionando a ideia de pertencimento a uma cultura. Desafia a re-pensar nas imagens cinematográficas a manutenção da invisibilidade do colonizado diante de imposição religiosa e a reprodução de imagem de ‘civilidade’ que permanece na América Latina. Com base na teoria da decolonialidade do ver e as relações de interculturalidades na perspectiva defendida por Catherine Walsh, neste artigo, o referido documentário é tomada como objeto de estudo para uma reflexão sobre o processo de inferiorização racial e epistêmica impresso em produções imagéticas na América Latina.Nepan Editora2015-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/64010.29327/210932.3.2-8Muiraquitã: Revista de Letras e Humanidades; v. 3 n. 2 (2015)2525-59241807-1856reponame:Muiraquitã (Online)instname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/mui/article/view/640/352Copyright (c) 2017 MUIRAQUITÃ - REVISTA DE LETRAS E HUMANIDADES. ISSN: 2525-5924info:eu-repo/semantics/openAccessSousa, Maria de Nazaré Cavalcante de2021-09-06T23:11:12Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/640Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/mui/indexPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/mui/oaimuiraquita.ppgli@ufac.br2525-59241807-1856opendoar:2021-09-06T23:11:12Muiraquitã (Online) - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
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