BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Communitas |
Texto Completo: | https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1182 |
Resumo: | BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES Reusmo: A escola tem se constituído, historicamente, em um espaço de disciplinamento e posicionamento dos corpos (FOUCAULT, 2009). Vem ensinando, sutilmente, modos de ser e estar no mundo, (re)produzindo desigualdades, construindo identidades e diferenças. Contudo, na contemporaneidade, alguns olhares aguçados utilizam o espaço escolar como lugar de desconstrução das naturalizações e de identidades duras e marcadas, questionando as essencializações presentes nesse ambiente. No presente artigo trazemos um episódio ocorrido no cotidiano de uma escola pública municipal de Juiz de Fora/MG para problematizarmos os atravessamentos de gênero e de raça que atuam no posicionamento de meninas em um padrão hegemônico de gênero. Para tanto, recorremos aos estudos foucaultianos, estudos culturais e de gênero numa perspectiva pós-estruturalista. Objetivando (re)pensar a tecedura de saberesfazeres docentes, considerando as inúmeras e quase invisíveis possibilidades que se apresentam aos praticantes do ordinário (CERTEAU, 1994) não somente de repetição, mas de transformação de suas redes de subjetividades. Problematizamos os silêncios e os silenciamentos que atravessam a prática docente, bem como os olhares atentos que desinvisibilizam (SANTOS, 2005) tais silêncios/silenciamentos.Palavras-chave: Silenciamentos; Prática Docente; Estudos Foucaultianos. WITCHES OR FAIRIES: SCHOOL AS SPACE FOR PROBLEMATIZATIONS Abstract: The school has historically constituted a space of disciplining and positioning of bodies (FOUCAULT, 2009). It teaches, subtly, ways of being and being in the world, (re) producing inequalities, constructing identities and differences. However, in contemporary times, some sharp looks use the school space as a place of deconstruction of naturalizations and hard and marked identities, questioning the essentializations present in this environment. In the present article we bring an episode occurred in the daily life of a municipal public school in Juiz de Fora / MG to problematize the crossings of gender and race that act in the positioning of girls in a hegemonic gender pattern. To do so, we turn to Foucaultian studies, cultural and gender studies in a post-structuralist perspective. Aiming (re) to think about the weaving of teachers' professions, considering the innumerable and almost invisible possibilities presented to practitioners of the ordinary (Certeau, 1994), not only of repetition but of transformation of their networks of subjectivities. We problematize the silences and the silencings that cross the teaching practice, as well as the attentive looks that disinvisibilize (SANTOS, 2005) such silences / silencings.Keywords: Silencing; Teaching Practice; Foucauldian Studies. BRUJAS O HADAS: ESCUELA COMO ESPACIO DE PROBLEMATIZACIONES Resumen: La escuela se ha constituido históricamente en un espacio de disciplinamiento y posicionamiento de los cuerpos (FOUCAULT, 2009). Viene enseñando, sutilmente, modos de ser y estar en el mundo, (re) produciendo desigualdades, construyendo identidades y diferencias. Sin embargo, en la contemporaneidad, algunas miradas agudas utilizan el espacio escolar como lugar de desconstrucción de las naturalizaciones y de identidades duras y marcadas, cuestionando las esencializaciones presentes en ese ambiente. En el presente artículo traemos un episodio ocurrido en el cotidiano de una escuela pública municipal de Juiz de Fora / MG para problematizar los atravesamientos de género y de raza que actúan en el posicionamiento de niñas en un patrón hegemónico de género. Para ello, recurrimos a los estudios foucaultianos, estudios culturales y de género en una perspectiva post-estructuralista. En el caso de las mujeres, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, En el caso de que se produzca un cambio en las condiciones de trabajo.Palabras clave: Silenciamientos; Práctica Docente; Estudios Foucaultianos. |
id |
UFAC-2_daef2a48b4af6c4b37eaf4902bdd8ca0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1182 |
network_acronym_str |
UFAC-2 |
network_name_str |
Communitas |
repository_id_str |
|
spelling |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕESSilenciamentosPrática DocenteEstudos Foucaultianos.BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES Reusmo: A escola tem se constituído, historicamente, em um espaço de disciplinamento e posicionamento dos corpos (FOUCAULT, 2009). Vem ensinando, sutilmente, modos de ser e estar no mundo, (re)produzindo desigualdades, construindo identidades e diferenças. Contudo, na contemporaneidade, alguns olhares aguçados utilizam o espaço escolar como lugar de desconstrução das naturalizações e de identidades duras e marcadas, questionando as essencializações presentes nesse ambiente. No presente artigo trazemos um episódio ocorrido no cotidiano de uma escola pública municipal de Juiz de Fora/MG para problematizarmos os atravessamentos de gênero e de raça que atuam no posicionamento de meninas em um padrão hegemônico de gênero. Para tanto, recorremos aos estudos foucaultianos, estudos culturais e de gênero numa perspectiva pós-estruturalista. Objetivando (re)pensar a tecedura de saberesfazeres docentes, considerando as inúmeras e quase invisíveis possibilidades que se apresentam aos praticantes do ordinário (CERTEAU, 1994) não somente de repetição, mas de transformação de suas redes de subjetividades. Problematizamos os silêncios e os silenciamentos que atravessam a prática docente, bem como os olhares atentos que desinvisibilizam (SANTOS, 2005) tais silêncios/silenciamentos.Palavras-chave: Silenciamentos; Prática Docente; Estudos Foucaultianos. WITCHES OR FAIRIES: SCHOOL AS SPACE FOR PROBLEMATIZATIONS Abstract: The school has historically constituted a space of disciplining and positioning of bodies (FOUCAULT, 2009). It teaches, subtly, ways of being and being in the world, (re) producing inequalities, constructing identities and differences. However, in contemporary times, some sharp looks use the school space as a place of deconstruction of naturalizations and hard and marked identities, questioning the essentializations present in this environment. In the present article we bring an episode occurred in the daily life of a municipal public school in Juiz de Fora / MG to problematize the crossings of gender and race that act in the positioning of girls in a hegemonic gender pattern. To do so, we turn to Foucaultian studies, cultural and gender studies in a post-structuralist perspective. Aiming (re) to think about the weaving of teachers' professions, considering the innumerable and almost invisible possibilities presented to practitioners of the ordinary (Certeau, 1994), not only of repetition but of transformation of their networks of subjectivities. We problematize the silences and the silencings that cross the teaching practice, as well as the attentive looks that disinvisibilize (SANTOS, 2005) such silences / silencings.Keywords: Silencing; Teaching Practice; Foucauldian Studies. BRUJAS O HADAS: ESCUELA COMO ESPACIO DE PROBLEMATIZACIONES Resumen: La escuela se ha constituido históricamente en un espacio de disciplinamiento y posicionamiento de los cuerpos (FOUCAULT, 2009). Viene enseñando, sutilmente, modos de ser y estar en el mundo, (re) produciendo desigualdades, construyendo identidades y diferencias. Sin embargo, en la contemporaneidad, algunas miradas agudas utilizan el espacio escolar como lugar de desconstrucción de las naturalizaciones y de identidades duras y marcadas, cuestionando las esencializaciones presentes en ese ambiente. En el presente artículo traemos un episodio ocurrido en el cotidiano de una escuela pública municipal de Juiz de Fora / MG para problematizar los atravesamientos de género y de raza que actúan en el posicionamiento de niñas en un patrón hegemónico de género. Para ello, recurrimos a los estudios foucaultianos, estudios culturales y de género en una perspectiva post-estructuralista. En el caso de las mujeres, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, En el caso de que se produzca un cambio en las condiciones de trabajo.Palabras clave: Silenciamientos; Práctica Docente; Estudios Foucaultianos.Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC2017-06-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1182Communitas; v. 1 n. 1 (2017): SE NINGUÉM TE OUVE: ESCREVA!; 33-46Communitas; Vol. 1 No. 1 (2017): SE NINGUÉM TE OUVE: ESCREVA!; 33-46Revista Communitas; ##issue.vol## 1 ##issue.no## 1 (2017): SE NINGUÉM TE OUVE: ESCREVA!; 33-462526-5970reponame:Communitasinstname:Universidade Federal do Acre (UFAC)instacron:UFACporhttps://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1182/pdfCopyright (c) 2017 REVISTA COMMUNITASinfo:eu-repo/semantics/openAccessMattos, Graciele Fernandes FerreiraMattos, Zaine Simas2017-11-20T08:53:38Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1182Revistahttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITASPUBhttps://periodicos.ufac.br/revista/index.php/COMMUNITAS/oairevistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br2526-59702526-5970opendoar:2017-11-20T08:53:38Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES |
title |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES |
spellingShingle |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES Mattos, Graciele Fernandes Ferreira Silenciamentos Prática Docente Estudos Foucaultianos. |
title_short |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES |
title_full |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES |
title_fullStr |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES |
title_full_unstemmed |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES |
title_sort |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES |
author |
Mattos, Graciele Fernandes Ferreira |
author_facet |
Mattos, Graciele Fernandes Ferreira Mattos, Zaine Simas |
author_role |
author |
author2 |
Mattos, Zaine Simas |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mattos, Graciele Fernandes Ferreira Mattos, Zaine Simas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Silenciamentos Prática Docente Estudos Foucaultianos. |
topic |
Silenciamentos Prática Docente Estudos Foucaultianos. |
description |
BRUXAS OU FADAS: ESCOLA COMO ESPAÇO DE PROBLEMATIZAÇÕES Reusmo: A escola tem se constituído, historicamente, em um espaço de disciplinamento e posicionamento dos corpos (FOUCAULT, 2009). Vem ensinando, sutilmente, modos de ser e estar no mundo, (re)produzindo desigualdades, construindo identidades e diferenças. Contudo, na contemporaneidade, alguns olhares aguçados utilizam o espaço escolar como lugar de desconstrução das naturalizações e de identidades duras e marcadas, questionando as essencializações presentes nesse ambiente. No presente artigo trazemos um episódio ocorrido no cotidiano de uma escola pública municipal de Juiz de Fora/MG para problematizarmos os atravessamentos de gênero e de raça que atuam no posicionamento de meninas em um padrão hegemônico de gênero. Para tanto, recorremos aos estudos foucaultianos, estudos culturais e de gênero numa perspectiva pós-estruturalista. Objetivando (re)pensar a tecedura de saberesfazeres docentes, considerando as inúmeras e quase invisíveis possibilidades que se apresentam aos praticantes do ordinário (CERTEAU, 1994) não somente de repetição, mas de transformação de suas redes de subjetividades. Problematizamos os silêncios e os silenciamentos que atravessam a prática docente, bem como os olhares atentos que desinvisibilizam (SANTOS, 2005) tais silêncios/silenciamentos.Palavras-chave: Silenciamentos; Prática Docente; Estudos Foucaultianos. WITCHES OR FAIRIES: SCHOOL AS SPACE FOR PROBLEMATIZATIONS Abstract: The school has historically constituted a space of disciplining and positioning of bodies (FOUCAULT, 2009). It teaches, subtly, ways of being and being in the world, (re) producing inequalities, constructing identities and differences. However, in contemporary times, some sharp looks use the school space as a place of deconstruction of naturalizations and hard and marked identities, questioning the essentializations present in this environment. In the present article we bring an episode occurred in the daily life of a municipal public school in Juiz de Fora / MG to problematize the crossings of gender and race that act in the positioning of girls in a hegemonic gender pattern. To do so, we turn to Foucaultian studies, cultural and gender studies in a post-structuralist perspective. Aiming (re) to think about the weaving of teachers' professions, considering the innumerable and almost invisible possibilities presented to practitioners of the ordinary (Certeau, 1994), not only of repetition but of transformation of their networks of subjectivities. We problematize the silences and the silencings that cross the teaching practice, as well as the attentive looks that disinvisibilize (SANTOS, 2005) such silences / silencings.Keywords: Silencing; Teaching Practice; Foucauldian Studies. BRUJAS O HADAS: ESCUELA COMO ESPACIO DE PROBLEMATIZACIONES Resumen: La escuela se ha constituido históricamente en un espacio de disciplinamiento y posicionamiento de los cuerpos (FOUCAULT, 2009). Viene enseñando, sutilmente, modos de ser y estar en el mundo, (re) produciendo desigualdades, construyendo identidades y diferencias. Sin embargo, en la contemporaneidad, algunas miradas agudas utilizan el espacio escolar como lugar de desconstrucción de las naturalizaciones y de identidades duras y marcadas, cuestionando las esencializaciones presentes en ese ambiente. En el presente artículo traemos un episodio ocurrido en el cotidiano de una escuela pública municipal de Juiz de Fora / MG para problematizar los atravesamientos de género y de raza que actúan en el posicionamiento de niñas en un patrón hegemónico de género. Para ello, recurrimos a los estudios foucaultianos, estudios culturales y de género en una perspectiva post-estructuralista. En el caso de las mujeres, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, En el caso de que se produzca un cambio en las condiciones de trabajo.Palabras clave: Silenciamientos; Práctica Docente; Estudios Foucaultianos. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-06-15 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1182 |
url |
https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1182 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1182/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 REVISTA COMMUNITAS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 REVISTA COMMUNITAS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da Universidade Federal do Acre - EDUFAC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Communitas; v. 1 n. 1 (2017): SE NINGUÉM TE OUVE: ESCREVA!; 33-46 Communitas; Vol. 1 No. 1 (2017): SE NINGUÉM TE OUVE: ESCREVA!; 33-46 Revista Communitas; ##issue.vol## 1 ##issue.no## 1 (2017): SE NINGUÉM TE OUVE: ESCREVA!; 33-46 2526-5970 reponame:Communitas instname:Universidade Federal do Acre (UFAC) instacron:UFAC |
instname_str |
Universidade Federal do Acre (UFAC) |
instacron_str |
UFAC |
institution |
UFAC |
reponame_str |
Communitas |
collection |
Communitas |
repository.name.fl_str_mv |
Communitas - Universidade Federal do Acre (UFAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistas@ufac.br || rafael.goncalves@ufac.br |
_version_ |
1798313222348996608 |