Investigação química e farmacológica de espécies vegetais da Amazônia contra a Malária
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2541 |
Resumo: | A malária humana, uma das mais debilitantes doenças parasitárias do mundo com incidência de aproximadamente 500 milhões de casos anualmente no mundo, continua endêmica nas regiões tropicais apesar dos intensos programas de controle na tentativa de combatê-la. Segundo dados do Ministério da Saúde MS, no Brasil são registrados 500 a 600 mil casos agudos de malária anualmente, sendo 99% deles na Amazônia brasileira. Com relação aos medicamentos utilizados contra a malária, a cloroquina e mefloquina foram altamente eficazes contra diferentes espécies de parasitas, incluindo o Plasmodium falciparum, responsável pela forma mais severa da doença. Entretanto, a resistência multi-droga do P. falciparum é amplamente reconhecida, sendo, portanto, necessários mais e melhores fármacos contra a malária, devendo ter o seguinte perfil: impedir a resistência, uso oral, com opção para via parenteral nos casos de pacientes em coma, uso na gravidez, cura em três dias e de baixo custo. Dentre as drogas modernas utilizadas contra a malária, a artemisinina é a mais importante até o momento, sendo descoberta e caracterizada por cientistas chineses. Esta substância foi isolada de Artemisia annua L., uma planta utilizada por milhares de anos no tratamento da malária segundo a medicina tradicional chinesa, no entanto o alto custo do medicamento compromete a sua aplicação em programas de saúde pública. Destarte, uma visão abrangente sobre o uso terapêutico das plantas medicinais em regiões de países em desenvolvimento, considerando-se os aspectos econômicos e sociais, reforça essa prática justificando-se, principalmente, devido ao isolamento dessas regiões dos grandes centros, resultando em uma carência no atendimento médico e, ainda, nos preços exorbitantes dos medicamentos, muitas vezes proibitivos para a grande maioria da população. Diante essas premissas, o presente projeto tem como objeto de estudo duas espécies botânicas utilizada na medicina popular da região norte no tratamento da malária, a Ampelozizyphus amazonicus e a Mabea sp. |
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A malária humana, uma das mais debilitantes doenças parasitárias do mundo com incidência de aproximadamente 500 milhões de casos anualmente no mundo, continua endêmica nas regiões tropicais apesar dos intensos programas de controle na tentativa de combatê-la. Segundo dados do Ministério da Saúde MS, no Brasil são registrados 500 a 600 mil casos agudos de malária anualmente, sendo 99% deles na Amazônia brasileira. Com relação aos medicamentos utilizados contra a malária, a cloroquina e mefloquina foram altamente eficazes contra diferentes espécies de parasitas, incluindo o Plasmodium falciparum, responsável pela forma mais severa da doença. Entretanto, a resistência multi-droga do P. falciparum é amplamente reconhecida, sendo, portanto, necessários mais e melhores fármacos contra a malária, devendo ter o seguinte perfil: impedir a resistência, uso oral, com opção para via parenteral nos casos de pacientes em coma, uso na gravidez, cura em três dias e de baixo custo. Dentre as drogas modernas utilizadas contra a malária, a artemisinina é a mais importante até o momento, sendo descoberta e caracterizada por cientistas chineses. Esta substância foi isolada de Artemisia annua L., uma planta utilizada por milhares de anos no tratamento da malária segundo a medicina tradicional chinesa, no entanto o alto custo do medicamento compromete a sua aplicação em programas de saúde pública. Destarte, uma visão abrangente sobre o uso terapêutico das plantas medicinais em regiões de países em desenvolvimento, considerando-se os aspectos econômicos e sociais, reforça essa prática justificando-se, principalmente, devido ao isolamento dessas regiões dos grandes centros, resultando em uma carência no atendimento médico e, ainda, nos preços exorbitantes dos medicamentos, muitas vezes proibitivos para a grande maioria da população. Diante essas premissas, o presente projeto tem como objeto de estudo duas espécies botânicas utilizada na medicina popular da região norte no tratamento da malária, a Ampelozizyphus amazonicus e a Mabea sp. |
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