Contribuição ao estudo químico e farmacológico de alcaloides obtidos da flora Amazônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3763 |
Resumo: | O uso de plantas medicinais no combate a doenças transpôs séculos, constituindo uma característica da cultura de um povo, principalmente em países subdesenvolvidos e emergentes. Essa população tem a incumbência de zelar por essa imensurável biblioteca de conhecimentos empíricos que norteiam as pesquisas cientificas. A população da região amazônica possui em seu berço essa rica fonte de informação tradicional, pois usufrui da imponente Floresta Amazônica com sua rica biodiversidade. A floresta Amazônica brasileira, com mais de 30 mil espécies vegetais, compreende cerca de 26 % das florestas tropicais remanescentes no planeta. Porém, apenas (15 a 17%) têm sido cientificamente estudadas para a avaliação de suas qualidades, segurança e eficácia. Os produtos naturais e seus derivados representam mais de 50% de todas as drogas em uso clínico no mundo. Das 119 substâncias químicas puras extraídas das plantas superiores usadas na medicina através do mundo, 74% delas têm o uso igual ou relacionado às plantas medicinais das quais foram isoladas. No Amazonas, seu extenso território e a baixa densidade populacional atrelados a má distribuição de renda faz das plantas medicinais o único recurso terapêutico das comunidades ribeirinhas. A falta de investimentos na terapia de doenças infecciosas, principalmente malária e leishmaniose, é preocupante, pois das novas drogas introduzidas no mercado um quantidade mínima tem aplicação em doenças tropicais. Após décadas de controle sistemático da malária e tentativas frustradas de erradicação da doença a malaria continua infectando milhões de pessoas. De acordo com o relatório anual da World Health Organization aproximadamente 216 milhões de casos de malaria ocorrem no mundo com mortalidade de 655 mil pessoas no ano. Traduzindo em números, uma criança morre a cada minuto de malária. No período de 2007 a 2009, foram diagnosticados 25.760 casos de malária no Amazonas, índice elevado se comparado a outros estados da federação. As dificuldades encontradas no combate a malária estão diretamente ligadas à resistência dos plasmódios aos agentes quimioterápicos sintéticos. Diante essas premissas, o presente projeto visa obter substancias oriundas da biodiversidade brasileira, as quais serão avaliadas na forma de uma fração enriquecida em alcaloides, ou alcaloide puro, no teste in vitro de inibição da -hematina. O material vegetal será escolhido de acordo com o uso popular e referências existentes, pertencentes às famílias: Apocynaceae (Geissospermum), Siparunaceae (Siparuna sp.) e Annonaceae (Bocageopsis sp.). |
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