Ocorrência e preferência alimentar de térmitas (Isecta: Isoptera) por cinco espécies florestais de importância comercial na Amazônia Brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diulio Andrew Torres de Souza
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5006
Resumo: Os térmitas comumente conhecidos como cupins,são insetos eussociais, formam colônias com sobreposição de gerações e divisão de trabalho. Os cupins podem mostrar preferência para forragear madeiras específicas. Inclusive,existem evidências que essas preferências podem ser modificadas através da experiência alimentar. No entanto na região Norte do Brasil os térmitas do gênero Nasutitermes são considerados as pragas mais severas, onde provocam importantes danos nas madeiras e espécies florestais. Na Amazônia, algumas das espécies florestais de maior importância comercial são: Castanheira da Amazônia (Bertholletia excelsa H.B.K.);Jacareúba (Calophyllum brasiliense Camb.);Ipê-amarelo (Handroanthus serratifolius (Vahl) S.O. Grose); Pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) e Copaíba (Copaifera glycycarpa Ducke).Essas espécies são usadas para, arborização urbana; paisagismo; construções civis, moveis e carpintaria; assoalhos e tacos, instrumentos musicais. Apesar disso, não se sabe até onde vão as perdas provocadas pelos térmitas nessas espécies madeiras, pois poucos são os estudos realizados para avaliar a resistência de madeiras da Amazônia ao ataque de térmitas. Neste contexto, o seguinte estudo tem como intuito:1)estabelecer a ocorrência e a preferência alimentar de espécies de térmitas por cinco espécies florestais de importância comercial(Castanheira da Amazônia, Jacareúba, Ipê-amarelo, Pau-rosa e Copaíba),2) analisar se há alguma preferência por determinada espécie florestal e se existe algum tipo de influência ambiental,na escolha dos alvos de forrageamento na área do Mini-Campus. Os experimentos serão instalados em três áreas do Mini-Campus.A primeira área será no Setor da Prefeitura, a segunda no bloco da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF) e a terceira atrás do bloco U, onde se encontra os centros acadêmicos das Faculdades de Ciências Agrárias. A identificação das espécies de térmitas será realizada no Laboratório de Preservação da Madeira, que se encontra no bloco V do Mini-campus da UFAM, utilizando-se chaves especializadas (CONSTANTINO, 1999). Será realizado um teste preliminar para determinar os pontos de atividade de forrageamento dos térmitas usando iscas de papelão corrugado. As iscas ficarão expostas ao ataque de térmitas durante 70 dias. O experimento serão realizados utilizando estacas de madeiras medindo 35 x 2 x 2 cm de cinco espécies florestais (Castanheira da Amazônia, Jacareúba, Ipê-amarelo, Pau-rosa e Copaíba),enterrando um grupo de cinco estacas no solo, ao redor de cada ponto de atividade termítica. As cinco espécies de madeira serão removidas do solo em três épocas diferentes de avaliação: 80, 160, 240 dias após terem sido enterradas para avaliação de ocorrência dos térmitas. A atratividade dos térmitas será medida pela frequência de estacas infestadas em relação ao total de estacas que serão enterradas para cada espécie florestal avaliada.
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