Avaliação de doses de extratos aquosos e alcoólicos de Arrabidaea bilabiata no controle de fungos fitopatogênicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Milena Castro Miranda
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1148
Resumo: A procura por produtos alternativos, a partir de plantas, para o controle de fitopatógenos é intensa devido à crescente seleção de microorganismos resistentes frente ao uso de produtos químicos sintéticos, além disso, o uso de pesticidas à longo prazo, pode causar impactos negativos para a sociedade e para o meio ambiente. Trabalhos recentes desenvolvidos com extratos brutos ou óleos essenciais, obtidos a partir de plantas têm indicado o potencial das mesmas para o controle de fitopatógenos. Arrabideae bilabiata (Sprague) Sandw. é a planta tóxica mais importante para herbívoros nas várzeas da Bacia Amazônica. Extratos desta planta foram testados no controle de bactérias e fungos. Todos os isolados microbianos mostraram-se resistentes aos extratos, exceto C. albicans, sugerindo uma possível atividade antifúngica. É necessário executar pesquisas nesta área de estudo, tendo em vista a propriedade inibitória de extratos vegetais no controle de fungos fitopatogênicos, e o potencial destes extratos como método alternativo, de fácil condução e economicamente viável para controle de doenças de plantas. Este trabalho objetiva testar doses de extratos aquosos e alcóolicos de A. bilabiata no controle de microorganismos fitopatogênicos. Os isolados fúngicos serão obtidos de folhas de plantas doentes, coletadas em Manaus, AM. Serão retirados fragmentos de aproximadamente 5mm2 da área de transição entre a área lesionada e a sadia, que serão desinfestados superficialmente e depois, lavados com água destilada esterilizada. Após a assepsia, e em câmara de fluxo laminar vertical, serão depositados cinco fragmentos eqüidistantes em placas de Petri, contendo meio BDA acrescido de cloranfenicol (250mg/L). As placas serão mantidas em temperatura ambiente durante 24 a 48 horas. Quando surgirem os primeiros fragmentos de hifas do fungo, estas serão repicadas para novas placas com BDA, para individualização das colônias. Para obtenção dos extratos aquosos e alcoólicos serão utilizadas folhas secas e trituradas de A. bilabiata, coletadas no município de Autazes, Amazonas. O meio de cultura a ser utilizado será o BDA básico. Serão realizados seis ensaios, três com os extratos aquosos e três com os extratos alcoólicos para cada uma das três espécies de fungos. O delineamento experimental para cada ensaio será inteiramente ao acaso com três tratamentos (doses) e dez repetições, sendo cada repetição representada por uma placa de Petri. A avaliação do efeito do extrato vegetal no crescimento micelial será feita em dias alternados, pela medição do comprimento e largura das colônias, com uma régua milimetrada, até um dos tratamentos alcançar a borda da placa. Após a avaliação do crescimento micelial, será avaliada a produção de esporos pelo fungo. Os dados obtidos serão analisados estatisticamente pela análise da variância e as medias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
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