Caracterização das reações transfusionais ocorridas no Hospital Universitário Getúlio Vargas: um estudo retrospectivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFAM |
Texto Completo: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1905 |
Resumo: | A terapia transfusional é um meio terapêutico efetivo para a correção de anemias, trombocitopenias e distúrbios da coagulação. Entretanto, toda transfusão de sangue traz em si um risco, seja imediato ou tardio, devendo, portanto, ser indicada de forma criteriosa. A Hemoterapia, após a descoberta do grupo ABO, ganhou paulatinamente evidências que suportassem uma prática mais segura, evitando transfusões letais, por incompatibilidade sanguínea. O advento do vírus HIV e a pandemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) obrigaram as autoridades públicas de saúde a implantar mecanismos de controle mais eficazes e permanentes nos serviços de coleta e transfusão de sangue. Além disso, há também atual preocupação quanto ao risco de doenças infecciosas, como a Malária, Doença de Chagas e Dengue em áreas endêmicas, onde há alta transmissibilidade transfusional. A hemovigilância é um importante aspecto da medicina transfusional. Atualmente, vigora no país a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 153/2004 da ANVISA, que normatiza as atividades de hemoterapia no Brasil, onde ainda não se conhece a prevalência/incidência real dos incidentes transfusionais, sejam eles inerentes à terapêutica, decorrentes de má indicação e uso dos produtos sangüíneos, ou de falhas no processo durante o ciclo do sangue. Há necessidade de se conhecer tais incidentes, na totalidade de pacientes internados no Hospital Universitário Getúlio Vargas - HUGV, a fim de introduzir medidas corretivas e preventivas para orientar a tomada de decisão e aumentar a segurança hemoterápica. Formulou-se para este estudo as seguintes perguntas: (1) Qual a incidência de reações transfusionais notificadas no HUGV? (2) Qual o perfil de pacientes com reação transfusional no HUGV? (3) Quais medidas adotadas para o manejo de pacientes com reações transfusionais no HUGV? Assim, Caracterizar as reações transfusionais ocorridas no HUGV no período de 2006 a 2009. Propõe-se um estudo retrospectivo, de cunho descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, sobre a incidência de reações transfusionais notificadas no HUGV. Hospital Universitário Getúlio Vargas. O total de suspeita de reação transfusional pacientes internados notificadas no período de 2006 a 2009 pela Gerência de Risco Sanitário Hospitalar e Agência Transfusional do HUGV. Realizar-se-á a coleta de dados dos relatórios anuais de Hemovigilância com ênfase nos resultados dos testes imuno-hematológicos e ao parecer conclusivo ou inconclusivo fornecido pelo Hemocentro do Amazonas HEMOAM, através de um protocolo de pesquisa. VARIÁVEIS: A variável dependente será a efetiva notificação de suspeita de reação transfusional. Serão variáveis independentes os dados relevantes do paciente, diagnóstico, história clínica, valores laboratoriais e investigação imuno-hematológica da complicação pós-transfusionais. Os dados serão tabulados e a análise estatística descritiva através do software específico. |
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Caracterização das reações transfusionais ocorridas no Hospital Universitário Getúlio Vargas: um estudo retrospectivoTransfusãoReações TransfusionaisSegurança TransfusionalCIÊNCIAS DA SAÚDE: MEDICINAA terapia transfusional é um meio terapêutico efetivo para a correção de anemias, trombocitopenias e distúrbios da coagulação. Entretanto, toda transfusão de sangue traz em si um risco, seja imediato ou tardio, devendo, portanto, ser indicada de forma criteriosa. A Hemoterapia, após a descoberta do grupo ABO, ganhou paulatinamente evidências que suportassem uma prática mais segura, evitando transfusões letais, por incompatibilidade sanguínea. O advento do vírus HIV e a pandemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) obrigaram as autoridades públicas de saúde a implantar mecanismos de controle mais eficazes e permanentes nos serviços de coleta e transfusão de sangue. Além disso, há também atual preocupação quanto ao risco de doenças infecciosas, como a Malária, Doença de Chagas e Dengue em áreas endêmicas, onde há alta transmissibilidade transfusional. A hemovigilância é um importante aspecto da medicina transfusional. Atualmente, vigora no país a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 153/2004 da ANVISA, que normatiza as atividades de hemoterapia no Brasil, onde ainda não se conhece a prevalência/incidência real dos incidentes transfusionais, sejam eles inerentes à terapêutica, decorrentes de má indicação e uso dos produtos sangüíneos, ou de falhas no processo durante o ciclo do sangue. Há necessidade de se conhecer tais incidentes, na totalidade de pacientes internados no Hospital Universitário Getúlio Vargas - HUGV, a fim de introduzir medidas corretivas e preventivas para orientar a tomada de decisão e aumentar a segurança hemoterápica. Formulou-se para este estudo as seguintes perguntas: (1) Qual a incidência de reações transfusionais notificadas no HUGV? (2) Qual o perfil de pacientes com reação transfusional no HUGV? (3) Quais medidas adotadas para o manejo de pacientes com reações transfusionais no HUGV? Assim, Caracterizar as reações transfusionais ocorridas no HUGV no período de 2006 a 2009. Propõe-se um estudo retrospectivo, de cunho descritivo e analítico, com abordagem quantitativa, sobre a incidência de reações transfusionais notificadas no HUGV. Hospital Universitário Getúlio Vargas. O total de suspeita de reação transfusional pacientes internados notificadas no período de 2006 a 2009 pela Gerência de Risco Sanitário Hospitalar e Agência Transfusional do HUGV. Realizar-se-á a coleta de dados dos relatórios anuais de Hemovigilância com ênfase nos resultados dos testes imuno-hematológicos e ao parecer conclusivo ou inconclusivo fornecido pelo Hemocentro do Amazonas HEMOAM, através de um protocolo de pesquisa. VARIÁVEIS: A variável dependente será a efetiva notificação de suspeita de reação transfusional. Serão variáveis independentes os dados relevantes do paciente, diagnóstico, história clínica, valores laboratoriais e investigação imuno-hematológica da complicação pós-transfusionais. Os dados serão tabulados e a análise estatística descritiva através do software específico.FAPEAMUniversidade Federal do AmazonasBrasilCiências MorfológicaInstituto de Ciências BiológicasPrograma PIBIC 2009UFAMJosé Fernando Marques BarcellosBrena de Lourdes Aguiar LimaAnderson da Paz Penha2016-09-23T15:09:16Z2016-09-23T15:09:16Z2010-07-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1905application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2021-11-29T23:18:31Zoai:localhost:prefix/1905Repositório InstitucionalPUBhttp://riu.ufam.edu.br/oai/requestopendoar:2021-11-29T23:18:31Repositório Institucional da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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