Produção de Enzimas Xilanolíticas de Aspergillus sp. isolados de solo Amazônico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paola Guidobono Nunes
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1711
Resumo: Com o conhecimento das enzimas foi possível utilizá-las para catalisar uma série de reações. Os microrganismos representam uma excelente fonte de enzimas devido à diversidade bioquímica, crescimento rápido, com espaço limitado, utilizando substratos baratos como resíduos agrícolas e agroindustriais, possibilitando a otimização das suas condições de cultivo, diminuindo custos e aumentando o rendimento. Isso se deve ao fato das enzimas microbianas apresentarem atividade catalítica maior do que os catalisadores químicos, possuindo alta especificidade por seus substratos, atuando sobre condições suaves de temperatura, pH e pressão sem gerar produtos indesejáveis. A xilana é a principal constituinte da hemicelulose, componente da parede celular dos vegetais, degradada enzimaticamente por xilanases, que são enzimas produzidas por fungos, como por exemplo, Fusarium sp. Há um crescente interesse pelo estudo da produção de xilanases por microrganismos, devido ao grande potencial industrial e biotecnológico. Neste contexto, o estudo de espécies amazônicas constituem uma fonte de valor altíssimo para inovações tecnológicas economicamente competitivas. O objetivo deste estudo é otimizar a produção do complexo xilanolítico excretado pelo fungo filamentoso Fusarium sp, isolado do solo amazônico. O referido fungo será mantido em laboratório em meio sólido BDA, incubado por 7 dias a 28°C. Posteriormente, suspensões de conídeos serão inoculadas em meio líquido sintético contendo 1% (m/v) de fonte de carbono, os micélios serão separados por filtração a vácuo obtendo-se o filtrado de cultura utilizado como fonte enzimática extracelular. A melhor fonte de carbono para produção do complexo enzimático xilanolítico será selecionada através da fermentação por cinco dias em condição estacionária a 35°C em diferentes substratos. A cultura será submetida à filtração a vácuo para a separação do filtrado de cultura, o qual será utilizado para dosagem de atividade de xilanase e proteínas totais. A determinação da atividade enzimática xilanolítica será definida como 1µmol de xilose, por minuto por mL de amostra, nas condições de ensaio. A determinação de proteínas totais será realizada pelo método de BRADFORD, utilizando albumina de soro bovina como padrão. A cinética de produção da enzima será efetuada através da curva de produção do complexo xilanolítico excretado pelo fungo pela inoculação em meio líquido sintético sob agitação de 150 rpm á 35°C por cinco dias, retirar-se-a alíquotas de 2mL a cada 24 horas. A produção enzimática será avaliada por dosagens de proteínas totais e atividade xilanolítica, obtendo o pico de produção. Será determinado o melhor pH e temperatura de produção. Para a seleção do meio mínimo será utilizado o planejamento fatorial 25 com níveis +1 e -1, 3 pontos centrais, resultando em 32 experimentos.
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