O acesso e a permanência dos alunos nas salas de recursos multifuncionais no contexto amazônico

• Autor(a) principal: Ferreira, Dorimar Gomes
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9859226825841227, https://orcid.org/0000-0001-6622-0047
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8143
• topic: Inclusão escolar; Educação inclusiva; Atendimento Educacional Especializado; Práticas inclusivas; Distúrbios da aprendizagem; CIÊNCIAS HUMANAS; Inclusão Escolar; Sala de Recurso Multifuncional; Acesso; Permanência

A inclusão escolar dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, público-alvo da educação especial, vem sendo assegurados pelos instrumentos legais (BRASIL, 1988; BRASIL, 2008; BRASIL, 2009; BRASIL, 2011; BRASIL, 2015) que orientam os sistemas de ensino e garantem a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) em Salas de Recursos Multifuncionais. Estas, apesar de ter garantido o acesso ao ensino regular, sofrem restrições em relação aos seus processos de escolarização devido ao desconhecimento de suas características de aprendizagem, tanto nas classes comuns do ensino regular, como no atendimento educacional especializado, principalmente em regiões distantes de grandes centros. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo conhecer como ocorre o acesso e a permanência dos alunos público-alvo da educação especial nas Salas de Recursos Multifuncionais, a partir do olhar dos professores. Delineado pela abordagem Qualitativa de caráter Descritiva, a pesquisa buscou compreender esta realidade nos municípios da Microrregião do Rio Madeira, no Sul do Amazonas: Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã, Apuí e Borba, os quais possuem Sala de Recursos Multifuncionais (SRMs) sob gerência da SEDUC-AM. Fizeram parte da pesquisa professores do AEE. Para a coleta de dados foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado. Analisamos os dados a partir da Estatística Descritiva e a Análise de Conteúdo (BARDIN, 2009). Neste estudo, constatamos a partir dos relatos dos professores, dificuldades quanto ao acesso e permanência destes alunos nas SRM’s, principalmente com a família, pois as formas de aproximação não estão contribuindo ainda para que a família se perceba como parte importante no processo de inclusão. Percebemos esforços de práticas inclusivas, mas na maioria das vezes, são realizadas somente pelos professores do AEE.