Inclusão escolar na rede municipal de novo hamburgo : com a palavra, as professoras das salas de recursos multifuncionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/69867 |
Resumo: | O presente trabalho tem o objetivo de analisar a política de inclusão escolar na Rede Municipal de Educação de Novo Hamburgo – RS, com especial atenção dirigida às concepções e práticas relativas à educação especial e à oferta do atendimento educacional especializado. Trata-se de uma investigação de natureza qualitativa, na qual se buscou valorizar diferentes fontes de informação. A busca de referenciais analíticos foi baseada na análise de produções acadêmicas sobre o tema, além de dispositivos legais e de orientação política para os processos inclusivos. Foram realizadas entrevistas com sete professoras que atuam em Salas de Recursos Multifuncionais, além de um levantamento de dados coletados junto à Secretaria Municipal de Educação. Os dados relativos à educação especial mostram que o município possui 56 escolas de ensino fundamental, das quais 39 contam com Salas de Recursos Multifuncionais, que devem ser ampliadas para 45 até o final do ano de 2012. Estão matriculados na rede municipal 703 alunos em processo de inclusão. A rede de apoio é composta por instituições municipais e outras conveniadas, sendo atendidos 484 alunos da rede. A análise das entrevistas permite algumas conclusões: as professoras destacam que a educação especial no município está em processo de crescimento, avaliando que se encontra em uma caminhada e há progressos a cada ano; as profissionais consideram imprescindível o laudo da área da saúde para incluir o aluno no censo e no atendimento educacional especializado; as professoras do AEE reservam horários para conversar com os docentes das salas de aula e consideram a parceria entre todos os setores da escola importante, mas algumas se queixam que os professores ou componentes da equipe diretiva não buscam essa interlocução. Uma parte significativa das profissionais entrevistadas considera a rede de apoio insuficiente para a demanda e que há alunos desassistidos. Algumas professoras queixam-se de que as famílias poderiam se envolver mais no processo com os alunos atendidos nas Salas de Recursos Multifuncionais. |
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