Repercussões neurocomportamentais e cardiorrespiratórias do posicionamento hammock em recém-nascidos pré-termos em uma unidade de terapia intensiva neonatal: estudo observacional
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM |
Texto Completo: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7731 |
Resumo: | Introdução: O posicionamento Hammock tem sido utilizado por profissionais da saúde brasileiros como uma prática da atenção humanizada em recém-nascidos pré-termo (RNPT) em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Seu uso é pautado na premissa de que contribua para o adequado desenvolvimento do sistema vestibular, integração sensorial, equilíbrio e propriocepção, evitando extensões ou retrações indesejadas, promovendo reorganização tônica e comportamental e levando ao relaxamento e diminuição do estresse, favorecendo o ganho de peso em RNPT. Contudo, existem poucas evidências científicas sobre o tema. Objetivo: analisar as repercussões neurocomportamentais e cardiorrespiratórias do posicionamento Hammock em RNPT em UTIN. Método: estudo de coorte observacional, prospectivo e analítico. As variáveis foram observados 5 minutos antes, durante (1 e 2 horas), no último momento do posicionamento; e 5 e 30 minutos após: variáveis neurocomportamentais por meio das escalas Brazelton Neonatal Behavioral Assessment Scale (BNBAS), Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), Escala Neonatal Facial Coding System (NFCS) e PIPP: Premature Infant Pain Profile e as variáveis cardiorrespiratórias: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e saturação periférica de oxigênio (SpO2). O processamento dos dados foi realizado pelo programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences 22) e eles foram apresentados como estatística descritiva simples (percentual -%, média, desvio padrão, mediana e intervalo interquartil – IQR). As medianas foram comparadas pelos testes de Friedman, Q Cochran e ANOVA para medidas repetidas, atribuindo-se como significativos resultados com p<0,05. Resultados: Foram observados 45 RNPT, nascidos com idade gestacional entre 25-35 semanas. Os RNPT evoluíram progressivamente para o sono profundo durante o posicionamento Hammock (p= 0,007 teste Q de Cochran). Os RNPT não estavam com dor antes do posicionamento Hammock, variável que nãos e alterou com o procedimento (p > 0,05, teste Q de Cochran). As variáveis cardiorrespiratórias mantiveram-se dentro dos limites de normalidade, também sem alterações (p > 0,05, teste de Friedman e ANOVA para medidas repetidas). Conclusão: O posicionamento Hammock induziu ao sono profundo e não alterou as variáveis cardiorrespiratórias. |
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Repercussões neurocomportamentais e cardiorrespiratórias do posicionamento hammock em recém-nascidos pré-termos em uma unidade de terapia intensiva neonatal: estudo observacionalTratamento intensivo neonatalNeonatologiaPosicionamento HammockRecém-nascidos pré-termoTriagem neonatalCIÊNCIAS DA SAÚDERecém-Nascido PrematuroPosicionamento do PacienteUnidades de Terapia Intensiva NeonatalModalidade de FisioterapiaIntrodução: O posicionamento Hammock tem sido utilizado por profissionais da saúde brasileiros como uma prática da atenção humanizada em recém-nascidos pré-termo (RNPT) em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Seu uso é pautado na premissa de que contribua para o adequado desenvolvimento do sistema vestibular, integração sensorial, equilíbrio e propriocepção, evitando extensões ou retrações indesejadas, promovendo reorganização tônica e comportamental e levando ao relaxamento e diminuição do estresse, favorecendo o ganho de peso em RNPT. Contudo, existem poucas evidências científicas sobre o tema. Objetivo: analisar as repercussões neurocomportamentais e cardiorrespiratórias do posicionamento Hammock em RNPT em UTIN. Método: estudo de coorte observacional, prospectivo e analítico. As variáveis foram observados 5 minutos antes, durante (1 e 2 horas), no último momento do posicionamento; e 5 e 30 minutos após: variáveis neurocomportamentais por meio das escalas Brazelton Neonatal Behavioral Assessment Scale (BNBAS), Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), Escala Neonatal Facial Coding System (NFCS) e PIPP: Premature Infant Pain Profile e as variáveis cardiorrespiratórias: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e saturação periférica de oxigênio (SpO2). O processamento dos dados foi realizado pelo programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences 22) e eles foram apresentados como estatística descritiva simples (percentual -%, média, desvio padrão, mediana e intervalo interquartil – IQR). As medianas foram comparadas pelos testes de Friedman, Q Cochran e ANOVA para medidas repetidas, atribuindo-se como significativos resultados com p<0,05. Resultados: Foram observados 45 RNPT, nascidos com idade gestacional entre 25-35 semanas. Os RNPT evoluíram progressivamente para o sono profundo durante o posicionamento Hammock (p= 0,007 teste Q de Cochran). Os RNPT não estavam com dor antes do posicionamento Hammock, variável que nãos e alterou com o procedimento (p > 0,05, teste Q de Cochran). As variáveis cardiorrespiratórias mantiveram-se dentro dos limites de normalidade, também sem alterações (p > 0,05, teste de Friedman e ANOVA para medidas repetidas). Conclusão: O posicionamento Hammock induziu ao sono profundo e não alterou as variáveis cardiorrespiratórias.Introduction: The Hammock positioning was used by Brazilian health professionals as a practice of humanized care in preterm newboRN (PTNB) in Neonatal Intensive Care Units (NICU). It is awarded for contributing to the improvement of the vestibular system, sensory integration, balance and proprioception, unwanted changes or retractions and promotion of tonic and behavioral reorganization. However, there is little scientific research on the topic. Objective: to analyze how neurobehavioral and cardiorespiratory repercussions of Hammock positioning in PTNBs in NICUs. Method: observational, prospective and analytical cohort study.As neurobehavioral variables using the Brazelton Neonatal Behavioral Assessment Scale (BNBAS), Neonatal Infant Pain Scale (NIPS), Neonatal Facial Coding System Scale (NFCS) and PIPP: Premature Infant Pain Profile and as variables Cardiorespiratory: respiratory rate (RF) and peripheral oxygen saturation (SpO2), were observed 5 minutes before, during (1 and 2 hours), at the last moment of positioning; and 5 and 30 minutes later. Data processing was performed using the SPSS program (Statistical Package for the Social Sciences 22). The data were presented as simple descriptive statistics (percentage -%, mean, standard deviation, median and interquartile range - IQR). As the medians were compared using the Friedman, Q Cochran and ANOVA tests for repeated measures, attributing results with p <0.05. Results: 45 PTNBs, born with gestational age between 25-35 weeks, were observed. PTNBs progressively progressed to deep sleep during network positioning (p = 0.007 Cochran's Q test). There was no significant change in pain scores (p> 0.05, Cochran's Q test). As cardiorespiratory variables kept within normal limits without changes (p> 0.05, Friedman's test and ANOVA for repeated measures). Conclusion: Hammock positioning indicates deep sleep and does not alter cardiorespiratory variables. Key words: Premature Newborn; Patient positioning; Neonatal Intensive Care Units; Physiotherapy.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAMUniversidade Federal do AmazonasFaculdade de Educação Física e FisioterapiaBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na AmazôniaGonçalves, Roberta Linshttp://lattes.cnpq.br/7353579266183058Rosa, Rosane Dias dahttp://lattes.cnpq.br/4498602086220465Pereira, Silvana Alveshttp://lattes.cnpq.br/3640379319601363Lima, Cintia Raquel dehttp://lattes.cnpq.br/29102973249557472020-03-17T15:28:38Z2020-03-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfLIMA, Cintia Raquel de. Repercussões neurocomportamentais e cardiorrespiratórias do posicionamento hammock em recém-nascidos pré-termos em uma unidade de terapia intensiva neonatal: estudo observacional. 2020. 73 f. 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