A guerra como parteira do capital
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
DOI: | 10.9771/gmed.v15i1.50894 |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/50894 |
Resumo: | Nos últimos anos, diante da renovada disputa pela hegemonia no sistema interestatal, marcada por uma corrida armamentista entre grandes potências bélicas, pelo delineamento de uma “guerra fria” entre Estados Unidos e China, e, mais recentemente, pela eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia, que reintroduziu no noticiário a virtualidade do holocausto atômico, impôs-se ao campo da crítica da economia política a atualização da reflexão sobre a relação entre acumulação de capital, crise e militarismo. Com base em algumas recentes contribuições teóricas e na obra marxiana, neste artigo pretende-se discutir os nexos entre guerra e capital no contexto da acumulação primitiva, tendo particular atenção à consolidação de categorias fundamentais da acumulação de capital, como o valor, o trabalho abstrato, e o dinheiro, à constituição do sistema colonial e à emergência do moderno empresariado. Como pano de fundo da análise, está a constatação de que hoje, em um contexto particularmente crítico da reprodução capitalista, as determinações próprias às origens bélicas do capital são atualizadas de modo ameaçador. |
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