A QUESTÃO DA PRÁTICA NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO BRASIL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/9715 |
Resumo: | Esta pesquisa objetivou compreender a trajetória histórica da questão da prática no curso de Pedagogia no Brasil desde a origem do curso até os dias atuais, delimitando como marco final de estudo o ano de 1980, buscando empreender uma reflexão crítica sobre seu movimento em confronto com os determinantes históricos. Com essa finalidade, procedeu-se ao levantamento, manipulação, análise e interpretação de fontes primárias e secundárias acerca da temática em foco, à luz da concepção materialista-dialética da história.O exame das fontes foi feito levando em conta o desenvolvimento histórico expresso na periodização do objeto de estudo, de acordo com o seguinte roteiro que serviu de base para a organização dos capítulos, precedido de uma revisão bibliográfica a partir da qual se discutiu as bases que, hegemonicamente, vem informando a organização dos cursos de formação de pedagogos, na atualidade: 1. Antecedentes históricos: da Educação Jesuíta implementada a partir de 1549 aos Institutos de Educação criados na década de 1930; 2. Da instituição do Curso de Pedagogia, em 1939, à LDB de 1961; 3. Da segunda regulamentação, em 1962, à Reforma Universitária de 1968; 4. Da terceira regulamentação, em 1969, à I CBE, em 1980.O procedimento de análise guiou-se pelo eixo da questão da prática. Assim, na leitura das fontes se esteve atento à presença da prática procurando-se detectar a frequência com que ela se manifestou e o lugar que ocupava não apenas no âmbito da política educacional e nas propostas de formação do pedagogo, mas também na organização, no desenho curricular e no modo de realização do ensino levado a cabo pelos professores do Curso de Pedagogia. Por isso, além das diretrizes e normas de política educativa foram consideradas também as fontes relativas aos planos de curso e aos programas de ensino desenvolvidos em uma das instituições que está na origem do “modelo” de curso de pedagogia adotado no país: a Universidade de São Paulo. Sumariamente, a pesquisa demonstrou que a questão da prática na formação do pedagogo é histórica e pedagogicamente determinada expressando a problemática central da pedagogia: a relação entre teoria e prática. |
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A QUESTÃO DA PRÁTICA NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO NO BRASIL: UMA ANÁLISE HISTÓRICA.Trabalho e educação. Questão social. Brasil (1930-2000). Empresários. Confederação Nacional da Indústria.Esta pesquisa objetivou compreender a trajetória histórica da questão da prática no curso de Pedagogia no Brasil desde a origem do curso até os dias atuais, delimitando como marco final de estudo o ano de 1980, buscando empreender uma reflexão crítica sobre seu movimento em confronto com os determinantes históricos. Com essa finalidade, procedeu-se ao levantamento, manipulação, análise e interpretação de fontes primárias e secundárias acerca da temática em foco, à luz da concepção materialista-dialética da história.O exame das fontes foi feito levando em conta o desenvolvimento histórico expresso na periodização do objeto de estudo, de acordo com o seguinte roteiro que serviu de base para a organização dos capítulos, precedido de uma revisão bibliográfica a partir da qual se discutiu as bases que, hegemonicamente, vem informando a organização dos cursos de formação de pedagogos, na atualidade: 1. Antecedentes históricos: da Educação Jesuíta implementada a partir de 1549 aos Institutos de Educação criados na década de 1930; 2. Da instituição do Curso de Pedagogia, em 1939, à LDB de 1961; 3. Da segunda regulamentação, em 1962, à Reforma Universitária de 1968; 4. Da terceira regulamentação, em 1969, à I CBE, em 1980.O procedimento de análise guiou-se pelo eixo da questão da prática. Assim, na leitura das fontes se esteve atento à presença da prática procurando-se detectar a frequência com que ela se manifestou e o lugar que ocupava não apenas no âmbito da política educacional e nas propostas de formação do pedagogo, mas também na organização, no desenho curricular e no modo de realização do ensino levado a cabo pelos professores do Curso de Pedagogia. Por isso, além das diretrizes e normas de política educativa foram consideradas também as fontes relativas aos planos de curso e aos programas de ensino desenvolvidos em uma das instituições que está na origem do “modelo” de curso de pedagogia adotado no país: a Universidade de São Paulo. Sumariamente, a pesquisa demonstrou que a questão da prática na formação do pedagogo é histórica e pedagogicamente determinada expressando a problemática central da pedagogia: a relação entre teoria e prática. Universidade Federal da Bahia2013-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/971510.9771/gmed.v5i2.9715Germinal: marxismo e educação em debate; v. 5 n. 2 (2013): PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA; 2442175-560410.9771/gmed.v5i2reponame:Germinal: Marxismo e Educação em Debateinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/9715/7102Copyright (c) 2018 Germinal: Marxismo e Educação em Debateinfo:eu-repo/semantics/openAccessCoutinho, Luciana Cristina Salvatti2017-10-19T15:51:18Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/9715Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/PUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/oairevistagerminal@ufba.br2175-56042175-5604opendoar:2017-10-19T15:51:18Germinal: Marxismo e Educação em Debate - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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