Concepção pedagógica oficial construtivista na rede estadual de ensino paulista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
DOI: | 10.9771/gmed.v2i2.9590 |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/9590 |
Resumo: | O Estado de São Paulo é o principal centro mercantil, corporativo e financeiro brasileiro. A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE) administra cerca de cinco milhões de alunos, 230 mil professores, 5.500 escolas. O número de alunos do Estado de São Paulo é maior que o da população de 15 estados brasileiros. Diante desses números verifica-se a importância de desvelar a política educacional na rede estadual de ensino de São Paulo, explicitando o construtivismo como um elemento estratégico dessa política. A SEE vem mantendo, desde 1983, portanto, há mais de vinte e cinco anos, o construtivismo como discurso pedagógico oficial e, ao mesmo tempo, como um dos pilares para a formatação de um modelo de escola em sintonia com as injunções neoliberais e pós-modernas por meio de dispositivos legais, produção e circulação de materiais distribuídos à rede de ensino. Esses mecanismos funcionam como interventores sobre a prática pedagógica e veiculam valores, teorias e ideologias, trazendo implicações que podem ser observadas no precário desempenho do alunado nos diferentes instrumentos de avaliação de aprendizagem. Assim, o percurso dessas publicações nos últimos 25 anos deve servir à análise das políticas públicas para a educação paulista e se prestar à denúncia das conseqüências da opção teórico-pedagógica da SEE: formação de baixa qualidade limitada à reprodução da divisão social do trabalho. |
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Concepção pedagógica oficial construtivista na rede estadual de ensino paulistaConstrutivismo. Política Educacional. Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.O Estado de São Paulo é o principal centro mercantil, corporativo e financeiro brasileiro. A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE) administra cerca de cinco milhões de alunos, 230 mil professores, 5.500 escolas. O número de alunos do Estado de São Paulo é maior que o da população de 15 estados brasileiros. Diante desses números verifica-se a importância de desvelar a política educacional na rede estadual de ensino de São Paulo, explicitando o construtivismo como um elemento estratégico dessa política. A SEE vem mantendo, desde 1983, portanto, há mais de vinte e cinco anos, o construtivismo como discurso pedagógico oficial e, ao mesmo tempo, como um dos pilares para a formatação de um modelo de escola em sintonia com as injunções neoliberais e pós-modernas por meio de dispositivos legais, produção e circulação de materiais distribuídos à rede de ensino. Esses mecanismos funcionam como interventores sobre a prática pedagógica e veiculam valores, teorias e ideologias, trazendo implicações que podem ser observadas no precário desempenho do alunado nos diferentes instrumentos de avaliação de aprendizagem. Assim, o percurso dessas publicações nos últimos 25 anos deve servir à análise das políticas públicas para a educação paulista e se prestar à denúncia das conseqüências da opção teórico-pedagógica da SEE: formação de baixa qualidade limitada à reprodução da divisão social do trabalho.Universidade Federal da Bahia2010-07-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos ParesPesquisa teóricaapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/959010.9771/gmed.v2i2.9590Germinal: marxismo e educação em debate; v. 2 n. 2 (2010): PROJETO HISTÓRICO COMUNISTA E EDUCAÇÃO; 148-1622175-560410.9771/gmed.v2i2reponame:Germinal: Marxismo e Educação em Debateinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/9590/7014Copyright (c) 2018 Germinal: Marxismo e Educação em Debateinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarsiglia, Ana Carolina GalvãoDuarte, Newton2017-10-19T15:49:07Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/9590Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/PUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/oairevistagerminal@ufba.br2175-56042175-5604opendoar:2017-10-19T15:49:07Germinal: Marxismo e Educação em Debate - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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