Impacto da dor miofascial na qualidade de vida de pacientes com lesão traumática de plexo braquial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16823 |
Resumo: | A lesão traumática do plexo braquial frequentemente leva à deficiência física importante, aflição psicológica e dificuldades socioeconômicas, com importante impacto na qualidade vida destes pacientes. Objetivo: Avaliar o impacto da dor miofascial na qualidade de vida de pacientes com lesão traumática do plexo braquial. Metodologia: Trata-se de um estudo de corte transversal realizado com 30 pacientes que sofreram lesão traumática do plexo braquial, atendidos de julho de 2011 a julho de 2013 em três centros de referência para o tratamento das LTPB (lesões traumáticas do plexo braquial): Laboratório de Eletroestimulação Funcional do Instituto de Ciências da Saúde – UFBA; Ambulatório de Fisioterapia do Instituto de Neurologia Deolindo Couto – UFRJ; Centro de Dor Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina – USP. Os dados foram coletados a partir da avaliação de pacientes e incluiram aspectos sócio-demográficos e informações de saúde específicas relacionadas com a LTBP, ansiedade e qualidade de vida, obtidos a partir do questionário SF-36. Resultados: O gênero masculino compõe 93% dos pacientes. Do número total coletado, 77,4% tiveram como trauma desencadeante acidentes motociclísticos. Cerca de 73% dos pacientes sentem dor regularmente, sendo que metade possui dor miofascial. A dor é leve em 35,5% dos casos, moderada 32,3% e severa em 32,3%. A dor severa esteve mais presente nos pacientes com dor miofascial (19,3%), enquanto 12,9% dos pacientes sem dor miofascial tiveram dor severa. Discussão: O perfil epidemiológico da amostra foi semelhante ao de outros estudos, caracterizado majoriatoriamente por indivíduos do sexo masculino e adultos jovens. Com base nos achados do SF-36, o LTPB provoca alterações significativas em diferentes domínios da vida, independente da presença ou não de dor miofascial. Conclusão: A dor miofascial não gera impacto na qualidade de vida de pacientes com lesão traumática do plexo braquial. |
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Metodologia: Trata-se de um estudo de corte transversal realizado com 30 pacientes que sofreram lesão traumática do plexo braquial, atendidos de julho de 2011 a julho de 2013 em três centros de referência para o tratamento das LTPB (lesões traumáticas do plexo braquial): Laboratório de Eletroestimulação Funcional do Instituto de Ciências da Saúde – UFBA; Ambulatório de Fisioterapia do Instituto de Neurologia Deolindo Couto – UFRJ; Centro de Dor Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina – USP. Os dados foram coletados a partir da avaliação de pacientes e incluiram aspectos sócio-demográficos e informações de saúde específicas relacionadas com a LTBP, ansiedade e qualidade de vida, obtidos a partir do questionário SF-36. Resultados: O gênero masculino compõe 93% dos pacientes. Do número total coletado, 77,4% tiveram como trauma desencadeante acidentes motociclísticos. Cerca de 73% dos pacientes sentem dor regularmente, sendo que metade possui dor miofascial. A dor é leve em 35,5% dos casos, moderada 32,3% e severa em 32,3%. A dor severa esteve mais presente nos pacientes com dor miofascial (19,3%), enquanto 12,9% dos pacientes sem dor miofascial tiveram dor severa. Discussão: O perfil epidemiológico da amostra foi semelhante ao de outros estudos, caracterizado majoriatoriamente por indivíduos do sexo masculino e adultos jovens. Com base nos achados do SF-36, o LTPB provoca alterações significativas em diferentes domínios da vida, independente da presença ou não de dor miofascial. 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