Equilíbrio de cálcio e gordura e tolerância gastrointestinal em lactentes alimentados com formulas lácteas infantis com e sem oleína de palma: um estudo duplo-cego, randomizado, crossover.
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24198 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Este estudo buscou avaliar comparativamente a resposta de lactentes, saudáveis à termo, ao consumo de duas fórmulas lácteas infantis com diferentes composições de gordura, uma contendo oleína de palma (POL) e outra sem oleína de palma(NoPALM), no que diz respeito à tolerância gastrintestinal (GI) e absorção de cálcio. Método: Trata-se de um ensaio clínico, randomizado, duplo-cego, do tipo crossover, realizado com crianças institucionalizadas de uma Creche da cidade de Salvador/Ba. O estudo foi conduzido com 33 lactentes de ambos os sexos, nascidos à termo e saudáveis (84-159 dias de vida), que foram alocados em dois grupos: um consumindo fórmula com POL (44% da gordura total – oleína de palma 21,7% e óleo de canola 18,5% como gordura predominante) e outro consumindo fórmula NoPALM durante um período de 14 dias (Fase de tolerância). Em seguida apenas os meninos (17) foram submetidos a um estudo de balanço metabólico (04 dias) em enfermaria, onde foram coletadas amostras de fezes e urina, e registrado todo o consumo de fórmula infantil (leite materno não foi liberado nesse período). Completada a primeira fase (18 dias) as crianças trocavam de grupo e todo o processo de acompanhamento e avaliação se repetia por mais 18 dias. A ocorrência de efeitos adversos e avaliação clínica dos bebês foram registradas durante o todo o período de estudo. Resultado: Conforme apresentado no artigo 1, a ingestão de fórmula infantil, leite materno e o crescimento não diferiram entre os grupos (p>0,05). Os lactentes alimentados com NoPALM apresentaram uma maior absorção (p=0,023) de cálcio (58,8 ± 16,7%; média ± SD;) do que aqueles alimentados com POL (42,1 ± 19,2%), não sendo esta diferença significativa (p = 0,104), quando a ingestão de cálcio foi utilizada como covariável. Também observou-se maior ingestão (p <0,001) e maior retenção de cálcio no grupo alimentado com NoPALM em relação a POL (p = 0,024) com ou sem (p = 0,015), a ingestão de cálcio como uma co-variável. Houve maior absorção (%) de gordura em bebês alimentados com NoPALM do que POL (NoPALM=96, 9 ± 1,2> POL = 95,1 ± 1,5; p = 0,020 no estudo fase I). A média de classificação de consistência das fezes foi mais suave em bebês alimentados NoPALM versus POL (p <0,001; considerando o período da fase metabólica). Os eventos adversos, cuspir / vômito, borborigmos e gases não foram diferentes (p> 0,05). A aceitabilidade da fórmula foi alta e comparável para ambas às fórmulas, independentemente da suplementação de leite materno. Conclusão: Bebês alimentados com fórmula infantil à base de POL (contendo oleína de palma) demonstraram uma menor retenção de cálcio e absorção de gordura, além de fezes com consistência menos suave do que bebês alimentados com fórmula infantil NoPALM (sem oleína de palma). Dessa forma, este estudo sugere que a diferença na composição de gordura pode alterar a função gastrintestinal de lactentes em uso de fórmulas infantis. Palavras chaves: Oleína de palma, balanço de cálcio, balanço de gordura, tolerância gastrointestinal, lactentes brasileiros. |
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Leite, Maria Efigênia de QueirozLeite, Maria Efigênia de QueirozRibeiro Júnior, Hugo da CostaValois, Sandra SantosRibeiro, Tereza Cristina MedradoMendes, Patricia Silva de AlmeidaBoa Sorte, Ney Cristian Amaral2017-09-18T18:29:40Z2017-09-182014-12-05http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24198RESUMO Objetivo: Este estudo buscou avaliar comparativamente a resposta de lactentes, saudáveis à termo, ao consumo de duas fórmulas lácteas infantis com diferentes composições de gordura, uma contendo oleína de palma (POL) e outra sem oleína de palma(NoPALM), no que diz respeito à tolerância gastrintestinal (GI) e absorção de cálcio. Método: Trata-se de um ensaio clínico, randomizado, duplo-cego, do tipo crossover, realizado com crianças institucionalizadas de uma Creche da cidade de Salvador/Ba. O estudo foi conduzido com 33 lactentes de ambos os sexos, nascidos à termo e saudáveis (84-159 dias de vida), que foram alocados em dois grupos: um consumindo fórmula com POL (44% da gordura total – oleína de palma 21,7% e óleo de canola 18,5% como gordura predominante) e outro consumindo fórmula NoPALM durante um período de 14 dias (Fase de tolerância). Em seguida apenas os meninos (17) foram submetidos a um estudo de balanço metabólico (04 dias) em enfermaria, onde foram coletadas amostras de fezes e urina, e registrado todo o consumo de fórmula infantil (leite materno não foi liberado nesse período). Completada a primeira fase (18 dias) as crianças trocavam de grupo e todo o processo de acompanhamento e avaliação se repetia por mais 18 dias. A ocorrência de efeitos adversos e avaliação clínica dos bebês foram registradas durante o todo o período de estudo. Resultado: Conforme apresentado no artigo 1, a ingestão de fórmula infantil, leite materno e o crescimento não diferiram entre os grupos (p>0,05). Os lactentes alimentados com NoPALM apresentaram uma maior absorção (p=0,023) de cálcio (58,8 ± 16,7%; média ± SD;) do que aqueles alimentados com POL (42,1 ± 19,2%), não sendo esta diferença significativa (p = 0,104), quando a ingestão de cálcio foi utilizada como covariável. Também observou-se maior ingestão (p <0,001) e maior retenção de cálcio no grupo alimentado com NoPALM em relação a POL (p = 0,024) com ou sem (p = 0,015), a ingestão de cálcio como uma co-variável. Houve maior absorção (%) de gordura em bebês alimentados com NoPALM do que POL (NoPALM=96, 9 ± 1,2> POL = 95,1 ± 1,5; p = 0,020 no estudo fase I). A média de classificação de consistência das fezes foi mais suave em bebês alimentados NoPALM versus POL (p <0,001; considerando o período da fase metabólica). Os eventos adversos, cuspir / vômito, borborigmos e gases não foram diferentes (p> 0,05). A aceitabilidade da fórmula foi alta e comparável para ambas às fórmulas, independentemente da suplementação de leite materno. Conclusão: Bebês alimentados com fórmula infantil à base de POL (contendo oleína de palma) demonstraram uma menor retenção de cálcio e absorção de gordura, além de fezes com consistência menos suave do que bebês alimentados com fórmula infantil NoPALM (sem oleína de palma). Dessa forma, este estudo sugere que a diferença na composição de gordura pode alterar a função gastrintestinal de lactentes em uso de fórmulas infantis. Palavras chaves: Oleína de palma, balanço de cálcio, balanço de gordura, tolerância gastrointestinal, lactentes brasileiros.ABSTRACT Objective: This study aimed to comparatively evaluate the healthy full-term infants’ response to the consumption of two infant milk-based formulas with different compositions of fat, one containing palm olein (POL) and another without palm olein (NoPALM), regarding tolerance and gastrointestinal absorption of calcium. Methods: This is a clinical trial, randomized, double-blind, crossover, conducted with institutionalized children from a Day Care Center in Salvador/Ba. The study was conducted with 33 infants of both sexes, born at term and healthy (84-159 days), which were divided into two groups: an POL formula consuming one (44% of total fat - palm olein 21,7% and 18.5% canola oil as the predominant fat) and another NoPALM formula consuming for a period of 14 days (Tolerance Phase). Then only boys (17) underwent a metabolic balance study (04 days) in the infirmary, where samples of feces and urine were collected and all consumption of infant formula was recorded (breast milk was not allowed at this time). Once the first stage was completed (18 days) children from both groups were exchanged and all the monitoring and evaluation process was repeated for another 18 days. The side effects and clinical evaluation of the babies were recorded during the entire study period. Results: As shown in Article 1, the intake of infant formula, human milk (HM) and the growth did not differ between groups (p> 0.05). Infants fed with NoPALM had greater absorption (p = 0.023) calcium (58.8 ± 16.7%; mean ± SD;) than those fed with POL (42.1 ± 19.2%) though this difference is not significant (p = 0.104) when calcium intake was used as a covariate. We also observed a higher intake (p <0.001) and greater retention of calcium in the group fed with NoPALM compared with POL (P = 0.024) with or without (p = 0.015), calcium intake as a covariate. There was a higher absorption (%) of fat in babies fed with NoPALM than POL (NoPALM = 96, 9 ± 1.2> POL = 95.1 ± 1.5; p = 0.020 in the study phase I). The average rating of the stool consistency was softer for infants NoPALM fed versus POL fed (p <0.001, considering the period of metabolic phase). Side effects such as spitting/vomiting, intestinal noises and gases were not different (p> 0.05). The acceptability of the formula was high and comparable for both formulas, regardless of HM supplementation. Conclusions: Infants fed with infant POL based formula (containing palm olein) showed a lower calcium retention and absorption of fat, as well as soft stools with less consistency than infants fed with NoPALM infant formula (no palm olein). Thus, this study suggests that the difference in fat composition may alter gastrointestinal function in infant’s use of infant formulas. Keywords: Palm olein, Calcium balance, Fat balance, Gastrointestinal tolerance, Brazilian infantsSubmitted by Pos-Graduação Medicina e Saúde (ppgms@ufba.br) on 2017-08-25T19:25:12Z No. of bitstreams: 1 LEITE MEQ-2015.pdf: 3663302 bytes, checksum: 6295a6805ee0e5c69493a25262df8cc9 (MD5)Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2017-09-18T18:29:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 LEITE MEQ-2015.pdf: 3663302 bytes, checksum: 6295a6805ee0e5c69493a25262df8cc9 (MD5)Made available in DSpace on 2017-09-18T18:29:40Z (GMT). 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