Aproveitamento do resíduo de coco verde (Cocos nucifera L.) como sorvente em derramamento de Petróleo em ambiente marinho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caldas, Alex Soares
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7176
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo analisar e avaliar o potencial da fibra de coco (Cocos nucifera L.) como sorvente em derramamento de petróleo no mar. Foi utilizado para simulação quatro reservatórios com 5L de água do mar, bombas de aeração para simular o efeito hidrodinâmico. Em três unidades foram adicionados 15mL de petróleo e 0,5g de fibra de coco (Cocos nucifera L.). Foram realizados na fibra de coco teste de flutuabilidade, densidade, microscopia eletrônica de varredura - MEV e tratamento térmico durante 1h à temperatura de 80°C. Nas amostras de petróleo foram determinados ponto de fluidez, densidade e grau API. A fibra de coco apresentou resultados satisfatórios para ser utilizada como sorvente em derramamento de petróleo. Os resultados de MEV evidenciaram que o tratamento térmico promove uma limpeza na superfície da fibra, melhorando a adesão óleo/fibra. Perante as amostras de óleo utilizadas neste estudo, a fibra de coco teve uma maior sorção com a amostra de óleo leve, com elevado ponto de fluidez e menor densidade, quando comparada com a amostra de óleo médio, menor ponto de fluidez e maior densidade, embora não tenha mostrado seletividade com relação a diferentes frações dos hidrocarbonetos. Para óleo com maior presença de nalcanos é recomendado o uso da fibra sem o tratamento térmico e para óleo com maior teor de resinas e asfaltenos é mais favorável a utilização da fibra com o tratamento térmico. Para utilizar a fibra de coco em um eventual derrame de petróleo, foi evidenciado que para cada grama de fibra utilizada pode ser sorvido aproximadamente 26 gramas de óleo leve ou 19 gramas de óleo médio, nessas condições.
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Os resultados de MEV evidenciaram que o tratamento térmico promove uma limpeza na superfície da fibra, melhorando a adesão óleo/fibra. Perante as amostras de óleo utilizadas neste estudo, a fibra de coco teve uma maior sorção com a amostra de óleo leve, com elevado ponto de fluidez e menor densidade, quando comparada com a amostra de óleo médio, menor ponto de fluidez e maior densidade, embora não tenha mostrado seletividade com relação a diferentes frações dos hidrocarbonetos. Para óleo com maior presença de nalcanos é recomendado o uso da fibra sem o tratamento térmico e para óleo com maior teor de resinas e asfaltenos é mais favorável a utilização da fibra com o tratamento térmico. 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