Uso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Luã Karll de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25647
Resumo: O acelerado crescimento da criminalidade violenta nas últimas décadas e as suas múltiplas consequências, o medo globalizado e o sentimento de insegurança, passaram a fazer parte do cotidiano da sociedade, trazendo consigo o processo de securização. Por conseguinte, intensificando a racionalização do território e a expansão das empresas de segurança, através da prestação de serviços e da venda de produtos securitários. Em consonância com essa realidade, buscou-se com a dissertação apresentada, analisar a relação entre a violência homicida que tem assolado a sociedade alagoana e o processo de securização do território, que se traduz, especialmente, na auto-segregação de uma parcela da população que se cerca de objetos técnicos os mais diversos, visando a segurança. Com efeito, legitimando o crescimento das empresas de segurança por meio da comercialização de objetos voltados a tal fim (redes elétricas, câmeras de segurança, etc.) e da prestação de serviços securitários. Para tanto, partiu-se de um recenseamento bibliográfico, tendo em vista a elaboração de um estado da arte sobre a violência, com ênfase no território alagoano, e de uma pesquisa documental em órgãos estaduais do estado de Alagoas, a exemplo da Secretaria de Segurança Pública. Assim, foi possível perceber a relação entre os usos do território, as desigualdades emanadas desse processo e a violência que vem perseguindo a sociedade alagoana, carente de políticas públicas voltadas a prevenção e ao combate da mesma. Ou seja, da violência, revelada, sobretudo, nos elevados índices de homicídios que põem o estado entre os mais violentos do país. Preocupação constante e diuturna, seja das grandes, médias e pequenas cidades, ou do campo, o que revela práticas que mais coadunam com os interesses das corporações. Portanto, observa-se que a violência se afirma cada vez mais como um instrumento de realização política e econômica de sujeitos e grupos sociais restritos que estabelecem e mantém uma organização social em detrimento da maioria da população alagoana.
id UFBA-2_62c58c89733479268d9d8dde6609c3f1
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/25647
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling Oliveira, Luã Karll deOliveira, Luã Karll deSilva, Maria Auxiliadora daSilva, Maria Auxiliadora daCarvalho, Antonio Alfredo Teles deMiranda, Nadja Conceição de Jesus2018-03-28T20:44:59Z2018-03-28T20:44:59Z2018-03-282017-04-26http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25647O acelerado crescimento da criminalidade violenta nas últimas décadas e as suas múltiplas consequências, o medo globalizado e o sentimento de insegurança, passaram a fazer parte do cotidiano da sociedade, trazendo consigo o processo de securização. Por conseguinte, intensificando a racionalização do território e a expansão das empresas de segurança, através da prestação de serviços e da venda de produtos securitários. Em consonância com essa realidade, buscou-se com a dissertação apresentada, analisar a relação entre a violência homicida que tem assolado a sociedade alagoana e o processo de securização do território, que se traduz, especialmente, na auto-segregação de uma parcela da população que se cerca de objetos técnicos os mais diversos, visando a segurança. Com efeito, legitimando o crescimento das empresas de segurança por meio da comercialização de objetos voltados a tal fim (redes elétricas, câmeras de segurança, etc.) e da prestação de serviços securitários. Para tanto, partiu-se de um recenseamento bibliográfico, tendo em vista a elaboração de um estado da arte sobre a violência, com ênfase no território alagoano, e de uma pesquisa documental em órgãos estaduais do estado de Alagoas, a exemplo da Secretaria de Segurança Pública. Assim, foi possível perceber a relação entre os usos do território, as desigualdades emanadas desse processo e a violência que vem perseguindo a sociedade alagoana, carente de políticas públicas voltadas a prevenção e ao combate da mesma. Ou seja, da violência, revelada, sobretudo, nos elevados índices de homicídios que põem o estado entre os mais violentos do país. Preocupação constante e diuturna, seja das grandes, médias e pequenas cidades, ou do campo, o que revela práticas que mais coadunam com os interesses das corporações. Portanto, observa-se que a violência se afirma cada vez mais como um instrumento de realização política e econômica de sujeitos e grupos sociais restritos que estabelecem e mantém uma organização social em detrimento da maioria da população alagoana.ABSTRACT OLIVEIRA, Luã Karll de. Corporate use of territory and production of violence in the state of Alagoas. 2017. 162f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Instituto de Geociências. Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017. The accelerated growth of violent criminality in the last decades and its multiple consequences, the fear of globalization and the feeling of insecurity became part of society daily life, bringing with it the securization process. Therefore, intensifying the rationalization of territory and the expansion of Security Company, across service provision and sales of security products. In the line with this reality, it was sought with the dissertation presented, analyses the relation between the homicidal violence that has plagued the alagoana (alagoan) society and the process of territory securization, which translates, especially in the self-segregation with technical objects, the most diverse aiming for security. Indeed, legitimizing the growth or security companies by the commercialization of objects for this purpose (electrical network, security camera, etc.) and the insurance service provision. Therefore, a bibliographic survey was taken, in view of the elaboration of the state of art about violence, with emphasis of alagoan territory and of documentary research in state organs of Alagoas state, like the Department of Public Safety. Thus, it was possible to perceive the relation between territory uses, the inequality emanated from this process and the violence that has been chasing the alagoan society, lacking public policy aimed at preventing and combating tem. That is, of violence, revealed about everything in the high levels of homicide that puts the state as one of the most violent of the country. Constant concern and diurnal, be large, medium, and small cities, or of countryside, what reveal practices that more to ally with the interest of the corporations. So, is noted that the violence is increasing affirmed as a political and economic instrument of achievement of subjects and restricted social groups that establish and maintain a social organization to the detriment of alagoan population. Keywords: Alagoas, Corporative use of Territory, Inequality, Violence, Securization.Submitted by Puentes Torres Antônio (antoniopuentes@hotmail.com) on 2018-03-22T13:27:37Z No. of bitstreams: 1 Lua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdf: 2997368 bytes, checksum: 1f404de995c7f60913d66c51352b263a (MD5)Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-03-28T20:44:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Lua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdf: 2997368 bytes, checksum: 1f404de995c7f60913d66c51352b263a (MD5)Made available in DSpace on 2018-03-28T20:44:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdf: 2997368 bytes, checksum: 1f404de995c7f60913d66c51352b263a (MD5)AlagoasSecurizaçãoViolênciaDesigualdadeUso corporativo do territórioUso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisInstituto de GeociênciasGeografiaUFBAbrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALLua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdfLua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdfapplication/pdf2997368https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25647/1/Lua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdf1f404de995c7f60913d66c51352b263aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25647/2/license.txt0d4b811ef71182510d2015daa7c8a900MD52TEXTLua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdf.txtLua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdf.txtExtracted texttext/plain272496https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25647/3/Lua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdf.txtc759ddff2a336d25c8a7b0cd7ed9a293MD53ri/256472022-07-05 14:04:47.653oai:repositorio.ufba.br:ri/25647VGVybW8gZGUgTGljZW4/YSwgbj9vIGV4Y2x1c2l2bywgcGFyYSBvIGRlcD9zaXRvIG5vIFJlcG9zaXQ/cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZCQS4KCiBQZWxvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3M/byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldSByZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIAplc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuP2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdD9yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSAKbyBkaXJlaXRvIGRlIG1hbnRlciB1bWEgYz9waWEgZW0gc2V1IHJlcG9zaXQ/cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YT8/by4gCkVzc2VzIHRlcm1vcywgbj9vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnQ/bSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIApjb21vIHBhcnRlIGRvIGFjZXJ2byBpbnRlbGVjdHVhbCBkZXNzYSBVbml2ZXJzaWRhZGUuCgogUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVpPz9vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2VuP2EgCmVudGVuZGUgcXVlOgoKIE1hbnRlbmRvIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCByZXBhc3NhZG9zIGEgdGVyY2Vpcm9zLCBlbSBjYXNvIGRlIHB1YmxpY2E/P2VzLCBvIHJlcG9zaXQ/cmlvCnBvZGUgcmVzdHJpbmdpciBvIGFjZXNzbyBhbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1hPz9lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHU/P28gY2llbnQ/ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyaT8/ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgZWRpdG9yZXMgZGUgcGVyaT9kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2E/P2VzIHNlbSBpbmljaWF0aXZhcyBxdWUgc2VndWVtIGEgcG9sP3RpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVwP3NpdG9zIApjb21wdWxzP3Jpb3MgbmVzc2UgcmVwb3NpdD9yaW8gbWFudD9tIG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudD9tIGFjZXNzbyBpcnJlc3RyaXRvIAphbyBtZXRhZGFkb3MgZSB0ZXh0byBjb21wbGV0by4gQXNzaW0sIGEgYWNlaXRhPz9vIGRlc3NlIHRlcm1vIG4/byBuZWNlc3NpdGEgZGUgY29uc2VudGltZW50bwogcG9yIHBhcnRlIGRlIGF1dG9yZXMvZGV0ZW50b3JlcyBkb3MgZGlyZWl0b3MsIHBvciBlc3RhcmVtIGVtIGluaWNpYXRpdmFzIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:04:47Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Uso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoas
title Uso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoas
spellingShingle Uso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoas
Oliveira, Luã Karll de
Alagoas
Securização
Violência
Desigualdade
Uso corporativo do território
title_short Uso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoas
title_full Uso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoas
title_fullStr Uso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoas
title_full_unstemmed Uso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoas
title_sort Uso corporativo do território e produção da violência no Estado de Alagoas
author Oliveira, Luã Karll de
author_facet Oliveira, Luã Karll de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira, Luã Karll de
Oliveira, Luã Karll de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Silva, Maria Auxiliadora da
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Silva, Maria Auxiliadora da
Carvalho, Antonio Alfredo Teles de
Miranda, Nadja Conceição de Jesus
contributor_str_mv Silva, Maria Auxiliadora da
Silva, Maria Auxiliadora da
Carvalho, Antonio Alfredo Teles de
Miranda, Nadja Conceição de Jesus
dc.subject.por.fl_str_mv Alagoas
Securização
Violência
Desigualdade
Uso corporativo do território
topic Alagoas
Securização
Violência
Desigualdade
Uso corporativo do território
description O acelerado crescimento da criminalidade violenta nas últimas décadas e as suas múltiplas consequências, o medo globalizado e o sentimento de insegurança, passaram a fazer parte do cotidiano da sociedade, trazendo consigo o processo de securização. Por conseguinte, intensificando a racionalização do território e a expansão das empresas de segurança, através da prestação de serviços e da venda de produtos securitários. Em consonância com essa realidade, buscou-se com a dissertação apresentada, analisar a relação entre a violência homicida que tem assolado a sociedade alagoana e o processo de securização do território, que se traduz, especialmente, na auto-segregação de uma parcela da população que se cerca de objetos técnicos os mais diversos, visando a segurança. Com efeito, legitimando o crescimento das empresas de segurança por meio da comercialização de objetos voltados a tal fim (redes elétricas, câmeras de segurança, etc.) e da prestação de serviços securitários. Para tanto, partiu-se de um recenseamento bibliográfico, tendo em vista a elaboração de um estado da arte sobre a violência, com ênfase no território alagoano, e de uma pesquisa documental em órgãos estaduais do estado de Alagoas, a exemplo da Secretaria de Segurança Pública. Assim, foi possível perceber a relação entre os usos do território, as desigualdades emanadas desse processo e a violência que vem perseguindo a sociedade alagoana, carente de políticas públicas voltadas a prevenção e ao combate da mesma. Ou seja, da violência, revelada, sobretudo, nos elevados índices de homicídios que põem o estado entre os mais violentos do país. Preocupação constante e diuturna, seja das grandes, médias e pequenas cidades, ou do campo, o que revela práticas que mais coadunam com os interesses das corporações. Portanto, observa-se que a violência se afirma cada vez mais como um instrumento de realização política e econômica de sujeitos e grupos sociais restritos que estabelecem e mantém uma organização social em detrimento da maioria da população alagoana.
publishDate 2017
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2017-04-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-03-28T20:44:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-03-28T20:44:59Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-03-28
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25647
url http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25647
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Geociências
dc.publisher.program.fl_str_mv Geografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv brasil
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Geociências
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25647/1/Lua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25647/2/license.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25647/3/Lua_Karll_Oliveira_Dissertacao_Final.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 1f404de995c7f60913d66c51352b263a
0d4b811ef71182510d2015daa7c8a900
c759ddff2a336d25c8a7b0cd7ed9a293
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801502637770670080