O espaço do púlpito como caminho para o diálogo entre o professor e o aluno: você fala, eu escuto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Mari Lourdes Santos
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32050
Resumo: O presente trabalho é uma pesquisa qualitativa de caráter etnográfico e memorialístico e visa estabelecer, através da escuta e do diálogo com os estudantes, um ensino de língua pautado na produção de discurso para protagonizar a voz dos estudantes da EJA VI, turno vespertino, do Colégio Estadual Alberto Silva no espaço da sala. Para tanto, a professora-pesquisadora realizou escutas no ambiente escolar, a fim de saber quais temas mobilizavam os estudantes da EJA preferirem a conversa no corredor a participar das aulas de língua com o propósito de também estabelecer essa interação na sala de aula. A escolha dos participantes, EJA VI, turno vespertino, foi feita em função do panorama de evasão na unidade escolar e das ausências desses sujeitos às aulas. Esse quadro levantou preocupações na professora-pesquisadora a ponto de refletir sobre três aspectos: O primeiro era por quais motivos esses estudantes faltavam? O segundo era por que, quando estavam na escola, preferiam ficar nos corredores ou pátio da escola? E o terceiro aspecto foi: o que a professora pesquisadora deveria mudar na sua prática, para que os estudantes se sentissem motivados a participar da aula? O estudo do Interacionismo Sociodiscursivo trouxe a interação como caminho para proporcionar o diálogo entre a professora-pesquisadora e seus estudantes. A interação levou à escuta e ao conhecimento da realidade de desafios em que estavam inseridos os sujeitos da EJA, de modo que seus textos de vida revelaram os textos científicos que seriam estudados nos encontros como também estes últimos proporcionaram o alargamento do entendimento de questões que permeavam a realidade do cidadão negro e negra e estudante de escola pública. E esse contexto localizou na pesquisa o perfil étnico, social e econômico do sujeito da EJA. Dessa interação surge o tema Discursos Antirracistas Denunciando Relações Sociais Assimétricas nas Experiências de estudantes da EJA (Educação de Jovens e Adultos) na Bahia. A partir disso, o trabalho foi construído em oficinas pedagógicas, a fim de que a elaboração e a participação dos estudantes fossem contempladas com base nos seus saberes levados à discussão em rodas de conversa. Para tanto, a fundamentação metodológica seguida nessa pesquisa se ampara na concepção de roda de conversa e oficinas pedagógicas de Nascimento (2007), Moita (2006), Vieira e Volquind (2002), Souza e Lima (2019); Do Valle (2012); no estudo do Iteracionismo Sociodiscursivo, Análise Crítica do Discurso e Formação discursiva, Bronckart (1999 e 2006), Foucault (1992), Fairclough (2016); nos estudos críticos relativos ao racismo, hooks (2013), Candau (2010), Gomes (2008 e 2017), Munanga (2009), Fanon (2008); na orientação e execução de Atividades Pedagógicas a partir de Schneuwly e Dolz (2004) e, para as discussões sobre oralidade na escola, Carvalho e Júnior (2018), entre outros. Como conclusões sempre temporárias em pesquisa científica, destaca-se, inicialmente, que o ensino de língua deve contemplar estudos voltados a situações de oralidade na escola para potencializar o diálogo entre professor e estudante; a segunda conclusão volta-se à necessidade do educador conhecer o perfil social e histórico de seus estudantes, a fim de alicerçar uma prática voltada a conhecimentos significativos ao seu público; e por fim deve-se oportunizar a voz estudantil, na aula de língua, para fundamentar a educação pautada no respeito aos direitos humanos.
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Esse quadro levantou preocupações na professora-pesquisadora a ponto de refletir sobre três aspectos: O primeiro era por quais motivos esses estudantes faltavam? O segundo era por que, quando estavam na escola, preferiam ficar nos corredores ou pátio da escola? E o terceiro aspecto foi: o que a professora pesquisadora deveria mudar na sua prática, para que os estudantes se sentissem motivados a participar da aula? O estudo do Interacionismo Sociodiscursivo trouxe a interação como caminho para proporcionar o diálogo entre a professora-pesquisadora e seus estudantes. A interação levou à escuta e ao conhecimento da realidade de desafios em que estavam inseridos os sujeitos da EJA, de modo que seus textos de vida revelaram os textos científicos que seriam estudados nos encontros como também estes últimos proporcionaram o alargamento do entendimento de questões que permeavam a realidade do cidadão negro e negra e estudante de escola pública. E esse contexto localizou na pesquisa o perfil étnico, social e econômico do sujeito da EJA. Dessa interação surge o tema Discursos Antirracistas Denunciando Relações Sociais Assimétricas nas Experiências de estudantes da EJA (Educação de Jovens e Adultos) na Bahia. A partir disso, o trabalho foi construído em oficinas pedagógicas, a fim de que a elaboração e a participação dos estudantes fossem contempladas com base nos seus saberes levados à discussão em rodas de conversa. Para tanto, a fundamentação metodológica seguida nessa pesquisa se ampara na concepção de roda de conversa e oficinas pedagógicas de Nascimento (2007), Moita (2006), Vieira e Volquind (2002), Souza e Lima (2019); Do Valle (2012); no estudo do Iteracionismo Sociodiscursivo, Análise Crítica do Discurso e Formação discursiva, Bronckart (1999 e 2006), Foucault (1992), Fairclough (2016); nos estudos críticos relativos ao racismo, hooks (2013), Candau (2010), Gomes (2008 e 2017), Munanga (2009), Fanon (2008); na orientação e execução de Atividades Pedagógicas a partir de Schneuwly e Dolz (2004) e, para as discussões sobre oralidade na escola, Carvalho e Júnior (2018), entre outros. Como conclusões sempre temporárias em pesquisa científica, destaca-se, inicialmente, que o ensino de língua deve contemplar estudos voltados a situações de oralidade na escola para potencializar o diálogo entre professor e estudante; a segunda conclusão volta-se à necessidade do educador conhecer o perfil social e histórico de seus estudantes, a fim de alicerçar uma prática voltada a conhecimentos significativos ao seu público; e por fim deve-se oportunizar a voz estudantil, na aula de língua, para fundamentar a educação pautada no respeito aos direitos humanos.Submitted by navarro ramos (navarroramos@ufba.br) on 2020-07-20T19:48:02Z No. of bitstreams: 1 MEMORIAL POS DEFESA PUBLICACAO REPOSITORIO.pdf: 7176384 bytes, checksum: 735dc39d4b5ab4a400306d63a2dfbdd4 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2020-07-21T17:48:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MEMORIAL POS DEFESA PUBLICACAO REPOSITORIO.pdf: 7176384 bytes, checksum: 735dc39d4b5ab4a400306d63a2dfbdd4 (MD5)Made available in DSpace on 2020-07-21T17:48:39Z (GMT). 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